Questões sobre giradiscos

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

... Graças a muito do que por aqui se vai escrevendo, hoje temos um sistema mais equilibrado do que antes.

O Lenco proposto pelo Gonçalo pode ser um passo para um equilibrio ainda superior

E um belo Dac um grande passo em direção da Musica  

Vocês a darem cabo da cabeça do José Miguel!!

se soubessem os contactos que ele tem na zona do Dão vinhateiro, não se colocavam a jeito...

TD124 escreveu:

O Lenco proposto pelo Gonçalo pode ser um passo para um equilibrio ainda superior

E um belo Dac um grande passo em direção da Musica  

A minha cabeça está bem, eu estou orientado, a Música toca e, de quando em quando, até a entendo... Tudo isto com este sistema.


DAC externo é para outra conversa, quando pudermos experimentar um logo se vê se é mesmo isso tudo.

José Miguel escreveu:

...DAC externo é para outra conversa, quando pudermos experimentar um logo se vê se é mesmo isso tudo.

Ainda tens duvidas que o digital seja superior ... efectivamente é melhor estudar e preparar as orelhas

Aliàs, no teu caso não é necessario ouvir ou escolher ... qualquer Dac é muito superior

Mas, pode não ser ao vosso gosto, como o Rega ... mas é superior é certo

O meu telefone tem um DAC, tem o Tidal, ... Não é superior, mas dá para ouvir e aprender umas coisas.

Como já disse antes, se o Rega fosse superior ao Lenco, estava no lugar dele, mas eu não tenho aspirações audiófilas, dou mau uso à razão como aqui se vê ...

Assunto directamente relacionado com este tópico, também alvo de debates sobre qualidades e defeitos...

https://www.whathifi.com/amp/news/jelco-closes-down-due-to-covid-19-and-outdated-machinery

A Jelco fechou portas???

José Miguel escreveu:

Assunto directamente relacionado com este tópico, também alvo de debates sobre qualidades e defeitos...

A Jelco fechou portas???

Acho que disse hoje que o vinil està morto que se queira ou não ... as noticias como essas vão se repetir!

Temo que os braços Rega sejam os ultimos a desapareçer

TD124 escreveu:

Acho que disse hoje que o vinil està morto que se queira ou não ... as noticias como essas vão se repetir!

Neste momento é um nicho, mas dizer que vai morrer,não.No séc XXI já não há mais produtos standard, tudo aparece e muda numa velocidade vertiginosa, e o consumidor escolhe o formato que mais lhe agradaOs produtos tornam-se nichos, porque o consumidor não pode estar a trocar de equipamentos de 2 ou de 3 anos em 3 anos.Ainda há quem compre DVD´s, por exemplo..No áudio alguns preferem as cassetes,outros os cd´s ou streaming e outros o vinyl

nbaptista escreveu:

TD124 escreveu:

Acho que disse hoje que o vinil està morto que se queira ou não ... as noticias como essas vão se repetir!

Neste momento é um nicho, mas dizer que vai morrer, não. No séc XXI já não há mais produtos standard, tudo aparece e muda numa velocidade vertiginosa...

Isso é brincar com as palavras amigo nbaptista eu digo que està morto e voçê diz que é um nicho ... vamos cortar no meio e dizer que està moribundo, o resultado serà o mesmo!!!...

A Jelco que era com a Rega os dois construtores de braços de boa qualidade e com preços ainda aceitàveis vém de fechar, fica a Rega sozinha. Atràs deles quantos fabricantes de células estão com dificuldades e daqui a uns tempos vão fechar?... fica a Ortofon e Audio Technica que ganham a vida deles com o material professional, ném sequer é com as células. Um mercado de nicho é o começo do fim para uma empresa industrial e sò alguns artesãos podem subsistir nos mercados de nicho ... praticando preços muito altos!

Posso me enganar ... mas não estou muito optimista quanto ao futuro das empresas do audio doméstico

Caros,

Não sei se sou tão radical / acutilante como o Paulo sobre a morte do vinil, mas sim, temo que a lufada de oxigénio que o formato tem tido nestes últimos anos seja de pouca dura, a não ser (mera hipótese) que o preço do produto se torne arrasadoramente baixo.

Lembro este tópico https://www.audioanalogicodeportugal.net/t13238-os-ventos-da-musica-gravada que não teve grande adesão de conversa, mas para o qual preconizei o streaming, como "formato" a tornar-se muito mais popular e regular nas preferências dos consumidores de música gravada, nos próximos tempos.

Até pela facilidade de acesso a todo um conjunto de equipamentos e soluções sucedâneas e o próprio acesso a bibliotecas infindáveis de música, permitirá um apelo de uma maioria de ouvintes, muito mais vasta que a actual de audiófilos e melómanos 'esclarecidos' na reprodução de música.

Incluo também aqui o espaço para arrumar o software físico dos formatos clássicos (vinil e CD), que cada vez mais não se compadece com as preferências do consumidor actual, principalmente os mais jovens e o espaço é caro.

Resumindo, tenho uma réstia de esperança, do vinil se possa manter como um mercado de nicho e especialidade, para os fervorosos amantes do formato. Mas a que preço?

Os tempos actuais que vivemos e que já vivíamos antes, mas agravados agora com esta pandemia, vão trazer (tudo indica) uma forte recessão económica, segundo os historiadores, só comparável com a de finais dos anos 20 do século passado. E nenhum de nós se lembra de tal, até porque não a viveu.

Esta recessão, a verificar-se, afectará, certamente, toda uma indústria mais ou menos artesanal do áudio cujas estruturas de sobrevivência sempre foram bastante ténues e objectivamente pouco sustentáveis.

Mesmo os grandes construtores, assentes em grupos industriais com core business noutras vertentes de sustentabilidade produtiva e económica, ou aqueles que hoje, tendo como principal negócio a electrónica de áudio, mas assente e apoiada em grandes grupos de investimento, não deixaram de, num passado relativamente recente, suspender actividades sempre que as mesmas deixavam de dar lucro.

O encerrar de porta da Jelco - pela notícia não é muito esclarecedor se é permanente ou temporário - é um sinal disso que escrevi antes. Não é, portanto, de estranhar.

A Rega, que se estabelece num edifício de construção própria, com cerca de 3.000 m2, em Essex (50 Km a Oeste de Londres) e tem cerca de 100 empregados - um médio construtor / industrial - foi apanhada com esta pandemia a mais de meio de projectos de desenvolvimento e investimento avultado que estão, efectivamente, a abalá-la. Não sei se os braços da Rega serão os últimos a desaparecer, se não desaparecerá tudo entretanto, até porque conta também com a ajuda da machadada do Brexit.

Goansipife escreveu:

... Resumindo, tenho uma réstia de esperança, do vinil se possa manter como um mercado de nicho e especialidade, para os fervorosos amantes do formato. Mas a que preço?

... Não sei se os braços da Rega serão os últimos a desaparecer, se não desaparecerá tudo entretanto, até porque conta também com a ajuda da machadada do Brexit.

Olà Gonçalo, gostei muito da tua intervenção concisa e explicita. Para mim que se diga nicho, moribundo ou morto vém dar à mesma coisa ... quer dizer que não haverà evolução tecnologica. Não duvido que os vinilos sejam prensados ainda vàrios anos, construimos novas fàbricas e é necessario amortecê-las então os discos não vão faltar, ném as células de base e os gira-discos. Mas ninguém vai fazer esforços reais para amelhorar as coisas...

As novas células da Ortofon, Audio-Technica e Goldring não são evoluções das antigas gamas, são a continuidade técnica re-estilisada. Hà quanto tempo a Jelco não fazia um novo braço mais evoluido ... hà quanto tempo a Rega utilisa o mesmo tubo??? O mercado não é suficiente para justificar pesquisa fundamental e compra de novas ferramentas. Então vamos viver com o que hà, e que jà havia e de vez em quando muda-se a cor para que o cliente pense que é novo ... isto para mim jà é o fim!!!...

Eu em 2009/10 tinha visitado a Rega e a Roksan durante uma mesma viajem organisada pelos importadores e jà nessa época não havia grande optimismo quanto ao futuro do vinilo. Na Roksan disseram-me mesmo que o vinilo ainda viveria um bom tempo ... mas seriam os produtos de segunda mão que iriam alimentar o mercado!!!

Não se enganaram pois é o caso e vai continuar a ser ...

Para que haja investimento, há que haver retorno, e isso só se consegue com um numero considerável de vendas.Nisso, TD124 dou-lhe razão! Neste momento os streamers são as unidades mais procuradas… O que irá acontecer ao vinil e ao cd ?Sinceramente não sei, mas tudo depende da forma como as novas gerações vão ouvir música e das suas preferências.

nbaptista escreveu:

... Neste momento os streamers são as unidades mais procuradas… O que irá acontecer ao vinil e ao cd ?Sinceramente não sei, ...

Sim, os streamers são o presente e futuro proximos, não vejo apareçer uma substituição para esses aparelhos brevemente. Jà o futuro do vinilo e CD não sei o que dizer:

O CD pareçe-me muito comprometido e desde que deixar-mos de fazer mecanicas de CD-Rom penso que vai desapareçer. Jà o vinilo penso que vai ser prensado ainda uns bons anitos a menos que as vendas desçam vertiginosamente...

O cd talvez sobreviva e se torne um nicho pq os preços dos cd´s baixaram muito nestes últimos anos,e ai o mercado funciona porque há mais procura devido aos preços baixos.

nbaptista escreveu:

O cd talvez sobreviva e se torne um nicho pq os preços dos cd´s baixaram muito nestes últimos anos,...

Um gira discos pode viver 50 anos ou mais, a historia provou isso ... ora que um leitor de Cd's não! Ter discos CD sém maquina para ler vai ser complicado, os CD's não funcionam num gira

O CD tem a capa e outros elementos do artista,tal como as letras, posters  e outras informações como os responsáveis pela  produção de som. O streamer não tem nada disso, e ainda há marcas a produzir leitores de CD,. Rega, Marantz, Denon, Yamaha, Nad, Cambridge e muitas outras...E o streamer tem o problema do jitter, é necessário um switch para ligar o cabo de rede com um bom clock por causa das cadências para evitar esse mesmo jitter, e esses switchs vão para a as centenas de €€€.Aliás já não se produzem decks há pelo menos 10 anos, e a cassete ainda continua aí.Mas claro, no mercado a oferta adequa-se á procura, e os maiores desenvolvimentos nos próximos anos vão ser nos streamers. Aí há tendência para azs economias de escala e baixas de preço.Daqui a uns anos, a maior parte dos  amplificadores virão com funcionalidade de redes.

nbaptista escreveu:

... E o streamer tem o problema do jitter, é necessário um switch para ligar o cabo de rede com um bom clock por causa das cadências para evitar esse mesmo jitter, e esses switchs vão para a as centenas de €€€...

Apòs as questões sobre os gira discos ... serão as questões sobre os streamers

É preferível mantermo-nos nas questões sobre os giradiscos
E não é cadências, queria dizer latências.

nbaptista escreveu:

(...) E o streamer tem o problema do jitter, é necessário um switch para ligar o cabo de rede com um bom clock por causa das cadências para evitar esse mesmo jitter, e esses switchs vão para a as centenas de €€€.(...)

O problema do jitter no streaming não é maior do que o mesmo na leitura dos CDs, mesmo em topos de gama, ultra High-End. Pode ser minimizado conforme o desenho do circuito do equipamento, mas, até agora, nunca foi totalmente erradicado.

O problema do Streaming são essencialmente as quebras de sinal de rede, principalmente para quem, como eu, usa um computador (MacBook Air) + Tidal + Media Center (Audirvana) + Dac (Marantz HD-DAC1) + cabo USB A/B (Kimber BUS CU). Mas para quem usa um leitor de rede dedicado - exp.: Marantz NA6006 ou o primo Denon DNP-800NE - pode estar horas a ouvir musica sem qualquer quebra.

Não querendo ser embaixador de qualquer destas marcas (até porque ainda  não recebi nada ), é minha opinião que, qualquer destes 2 aparelhos são óptimas escolhas, nesta área, sem gastar mundos e fundos.

Os clocks externos estão longe de ser a panaceia do jitter. Um dos distribuidores de áudio da nossa praça, só faz demonstrações de digital e sempre com recurso aos clocks da Esoteric Audio, principalmente o Generator G-01X (um excelente, mas ultra caro aparelho). Resultado: certas edições de CD são piores (mais lentas e menos recortadas) com recurso a este equipamento do que quando desligado. Grande parte das gravações / edições da Deutsche Grammophon funcionam menos bem com o Generator ligado. As edições de CDs da Maria João Pires, são exemplo disso e todas assim. Vá-se lá saber porquê, pois teoricamente tal não deveria ocorrer.

Ontem estive a ouvir uma gravação em 44.1/16, que é um ensaio geral da 5ª de Mahler pela Tokyo Metropolitan Orchestra, conduzida por Eliahu Inbal e o som era absolutamente equivalente a CD e a interpretação, essa... então... era de excepção.

Goansipife escreveu:

... O problema do jitter no streaming não é maior do que o mesmo na leitura dos CDs, mesmo em topos de gama, ultra High-End. Pode ser minimizado conforme o desenho do circuito do equipamento, mas, até agora, nunca foi totalmente erradicado.
...
Ontem estive a ouvir uma gravação em 44.1/16, que é um ensaio geral da 5ª de Mahler pela Tokyo Metropolitan Orchestra, conduzida por Eliahu Inbal e o som era absolutamente equivalente a CD e a interpretação, essa... então... era de excepção. ...

Tens complétamente razão pois praticamente desde o inico do CD o jitter era acusado de ser a origem de todos os defeitos do digital ... é sempre necessario um culpado para explicar certas coisas. O jitter que é a "flutuação" da oscilação do quartzo é equivalente à "flutuação" da velocidade num gira-discos ou num gravador...

Se a estabilidade da velocidade é primordial num gira discos (altura das notas, timbre, decaimento...) e igualmente numa leitura digital, no entanto ela não é suficiente para assegurar por si sò uma grande reprodução. Os gira-discos que são mais famosos não são obrigatoriamente os que téem a maior estabilidade de rotação ... e os CD equipados com relogios atomicos do tipo Césio ou Rubidio também não são obrigatoriamente os que fazém a unanimidade à escuta. Entre um gira aonde a velocidade é estàvel a 0.1% e um outro que é estàvel a 0.001% não é a diferença de estabilidade que se escuta, mas o seu desenho global, a fabricação e o equipamento ... no digital é exactamente a mesma coisa. Uma vida não é feita sò de trabalho ou descanso mas de muitas coisas ... os aparelhos também são feitos de muitas coisas, o jitter é apenas uma delas!...

Gosto muito da Sinfonia N°4 do Mahler pela orquestra de Frankfurt com o Eliahu Inbal

Goansipife escreveu:

nbaptista escreveu:

(...) E o streamer tem o problema do jitter, é necessário um switch para ligar o cabo de rede com um bom clock por causa das cadências para evitar esse mesmo jitter, e esses switchs vão para a as centenas de €€€.(...)

O problema do jitter no streaming não é maior do que o mesmo na leitura dos CDs, mesmo em topos de gama, ultra High-End. Pode ser minimizado conforme o desenho do circuito do equipamento, mas, até agora, nunca foi totalmente erradicado.

I seet it the same way as Goncalo, the word jitter is used now in high end to justify everything, even expensive network switches etc.

But the simple fact is, that the jitter in the networks is absolutely irrelevent, because the data is received, reassambled and buffered by the streamer. So the streamer ensures that we get a bitperfect audio signal from every source, no matter if the source is an attached or built-in harddisk, a NAS in the local network or a streming service via internet.
If the streamer has an S/PDIF or AES/EBU output, only the jitter of this output is relevant and meanwhile there are many very good solutions, be it finished products or DIY components like the Allo DigiOne board for the Raspberry Pi:

audiosciencereview.com escreveu:

Conclusions
...So it is no wonder that even the non-signature DigiOne produces such textbook performance (i.e. essential match to Audio Precision APx555).

https://www.audiosciencereview.com/forum/index.php?threads/review-and-measurements-of-allo-digione-rpi-s-pdif.5418/

TD124 escreveu:

(...)

Gosto muito da Sinfonia N°4 do Mahler pela orquestra de Frankfurt com o Eliahu Inbal

Vou já ouvir

Merci Monsieur

nbaptista escreveu:

Goansipife escreveu:

Mas para quem usa um leitor de rede dedicado - exp.: Marantz NA6006 ou o primo Denon DNP-800NE - pode estar horas a ouvir musica sem qualquer quebra.

Não querendo ser embaixador de qualquer destas marcas (até porque ainda  não recebi nada ), é minha opinião que, qualquer destes 2 aparelhos são óptimas escolhas, nesta área, sem gastar mundos e fundos.

O Denon pelo preço parece ser uma boa escolha.Já o ouviu?

Já ouvi, e bem, ambos. São exactamente iguais em termos de desenho base do circuito. São empresas do mesmo grupo e há anos que partilham tecnologia. Única diferença está na escolha do Dac - ESS9016 da Sabre para o Marantz e PCM1795 da Burr-brown / Texas Instruments -

Ouvidos, não se registam relevantes diferenças de um para o outro. É ouvir e escolher!

Pessoalmente se adquirisse um para o meu sistema, dito principal, escolheria o Marantz, porque já tenho uma caixa (DAC) da Marantz e era para não destoar. Se adquirisse um para o meu segundo sistema, escolheria o Denon, porque tenho como amplificador o Denon PMA-2500NE. Era simples e simples de perceber. Não tenho preferência de um pelo outro. Para mim, são ambos muito bons e a um preço simpático para a qualidade oferecida. O Marantz só é ligeiramente mais caro, porque tem a estrelinha Marantz. Mais nada!

Goansipife escreveu:

Já ouvi, e bem, ambos. São exactamente iguais em termos de desenho base do circuito. São empresas do mesmo grupo e há anos que partilham tecnologia. Única diferença está na escolha do Dac - ESS9016 da Sabre para o Marantz e PCM1795 da Burr-brown / Texas Instruments  -

Ouvidos, não se registam relevantes diferenças de um para o outro. É ouvir e escolher!

Pessoalmente se adquirisse um para o meu sistema, dito principal, escolheria o Marantz, porque já tenho uma caixa

Obrigado pela resposta. Eu entretanto tinha apagado o post pq fui á seção do digital e reparei que numa thread já tinha respondido a outro user sobre o Denon. Mas assim ficou a resposta mais completa, o Denon é uma máquina que me interessa!

TD124 escreveu:

(...) Não sòmente porque ele utilisa uma base Lenco ... pois sentiria a mesma coisa com um TD124 da OMA ou um Garrard da Artisan Fidelity se eles me impressionassém igualmente ...

Por falar em Artisan Fidelity e porque o José Miguel já não parte do zero. Já tem o braço Rega, que tal sonhar em um dia chegar a esta evolução?



Mas com braço Rega. De preferência este:

Goansipife escreveu:

Some of the expensive tables I know and I know'em very well they all sound very good, but I do not trust playing Mahler on them

I had to take up the challenge, and it goes very well!!!! Seems, I'm not very demanding.

mannitheear escreveu:

I had to take up the challenge, and it goes very well!!!! Seems, I'm not very demanding.

Yeah! I have also this very good copy.



Although the 4th movement, the famous Adagietto, in my edition plays a little bit louder than is writen on the score script (pp). I suppose thats because in vinyl edition the sound signal was pulled up masking the lower signal of the vinyl version as usual. That there isn't in CD sample.

In CD edition the cadence is always in time. Not so in LP version. Try to listen carefully the to the falling of the note and the attack of the next one in the stanza ahead

Gostaria de partilhar a minha experiência com o vinil e giradiscos.

Começo por dizer que a primeira vez que tive acesso a som com energia e musicalidade foi num Toshiba SM 3150.
Na altura não tinha nem leitor de cassetes de qualidade nem de CDs.

Ao longo dos anos fui juntando todos os formatos de musica e nunca consegui prescindir de nenhum, apesar de as cassetes serem mais difíceis de acertar com o aparelho, calibração da gravação e portanto são mais dificeis de alcançar um som ao nível do digital.
Ainda assim, tanto as cassetes, como os discos de vinil, como os CDs e ficheiros digitais (DSD, FLAC, etc) que temos no PC, me soam no geral muito bem.

Isso acontece porque ao longo dos anos fui trocando de aparelhos sempre tendo em vista um som mais parecido com o que ouviria ao vivo.
Dito isto, a minha preocupação com a estética dos aparelhos foi sempre secundária.

No conjunto, o equipamento hi-fi todo que tenho custou dinheiro, é claro, mas as peças uma a uma foram relativamente baratas contando o resultado final, que é o prazer que me dão.

Assim, tive alguns gira-discos vintage e nunca enveredei por Rega, ou Project porque gosto de saber que se sair de casa de repente a agulha não fica horas a rodar no disco para nada.
A célula que uso faz anos é a AT VM 540 ML. Posso dizer que esta célula melhorou em muito a acústica dos albuns cá em casa.
Está montada num gira discos Denon e o conjunto soa excelente.

Excelente ao ponto de meter um disco a tocar e me esquecer de apreciar o "som". É muito frequente pôr um LP a tocar para ir fazer qualquer coisa e dou por mim sentado no sofá do principio ao fim do lado A ou B.
Nem me apercebo que estou desligado do musichall, estou ali a ouvir a musica que gosto.

Portanto acho que o objetivo é procurar equipamento bom, seja vintage ou novo, procurando sempre ser razoavel na procura e não cair na ideia de o caro ser melhor, per se.

O meu giradiscos custou 300€.
Talvez um dia o troque, mas só quando encontrar alguma coisa mesmo superior.


Ready!



p.s.: ...Também sou da opinião que o analógico soará sempre diferente do digital por razões tecnológicas. Ambos os meios são bons, cada um com as suas vantagens e desvantagens; o objetivo é esconder o sistema (aos ouvidos) e investir mais na música...

Goansipife escreveu:

Yeah! I have also this very good copy.



Although the 4th movement, the famous Adagietto, in my edition plays a little bit louder than is writen on the score script (pp). I suppose thats because in vinyl edition the sound signal was pulled up masking the lower signal of the vinyl version as usual. That there isn't in CD sample.

In CD edition the cadence is always in time. Not so in LP version. Try to listen carefully the to the falling of the note and the attack of the next one in the stanza ahead

Hi Goncalo,

that the 4th movement is cut a bit louder on Vinyl is understandable because of the reason you mentioned. It's no problem to adjust the volume for this movement. The 4th is my favourite movement, especially the delicate beginning and the contrary string lines at the end are divine.
On the other side, I have Mahler 5 with Inbal on Denon One Point CD and always found in the past that the dynamic range is simply too much for a (normal) stereo system. If I set the volume so, that the 4th movement sounds halfway realistic, it was much too loud in the other movements...
But I didn't listen yet with the Extremi!

I would like to explore the timing problem you found in the vinyl version, but unfortunately I didn't fully understand which points you exactly mean. Perhaps you could mention the seconds in the video, which is btw. great with the score! When I listened yesterday I didn't notice timing problems.

mannitheear escreveu:

Goansipife escreveu:

Some of the expensive tables I know and I know'em very well they all sound very good, but I do not trust playing Mahler on them

I had to take up the challenge, and it goes very well!!!! Seems, I'm not very demanding.

I have the same record Man, but listened very few...

The color of the cover doesn't seems to be the same  

ReadySetSlow escreveu:

... o objetivo é esconder o sistema (aos ouvidos) e investir mais na música...

Excelente filosofia

Goansipife escreveu:

... Por falar em Artisan Fidelity e porque o José Miguel já não parte do zero. Já tem o braço Rega, que tal sonhar em um dia chegar a esta evolução?

...

Camafeu por camafeu ... o melhor é ir para o original. Ainda por cima é mais barato!!!


Guardando o braço Rega que falas é claro

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

Goansipife escreveu:

Some of the expensive tables I know and I know'em very well they all sound very good, but I do not trust playing Mahler on them

I had to take up the challenge, and it goes very well!!!! Seems, I'm not very demanding.

I have the same record Man, but listened very few...

The color of the cover doesn't seems to be the same  

Yours is the 3rd, mine the 5th, but also a french edition, every symphony has its own color. I have also a audiophile reissue but wanted to listen a normal edition which is already very good.

Hi Manfred
It isn't a question on time measure but a question of feeling the music passage statement in some parts normally from silent or very quiet playing to the more crispy or rough note. From the double piano sound to next note's attack. In a carefully attention how the bow pression on the strings was made of.

For me and at my version that has more perception in CD edition than in vinyl one.

TD124 escreveu:

Goansipife escreveu:

... Por falar em Artisan Fidelity e porque o José Miguel já não parte do zero. Já tem o braço Rega, que tal sonhar em um dia chegar a esta evolução?

...

Camafeu por camafeu ... o melhor é ir para o original. Ainda por cima é mais barato!!!


Guardando o braço Rega que falas é claro

Estás aqui, estás a por o José Miguel em despesas

Goansipife escreveu:

... Estás aqui, estás a por o José Miguel em despesas

Naaaaa ... por 5000 euricos arranja-se um em segunda mão, uma pechincha !!!!!

Mas o braço Rega RB2000 é carote ... se guardar o dele a factura é mais digesta

E o resultado sonoro mais indigesto

Complicado o audio

mannitheear escreveu:

... Yours is the 3rd, mine the 5th, but also a french edition, every symphony has its own color. I have also a audiophile reissue but wanted to listen a normal edition which is already very good.

Yes ... well i need glasses, its a fu..ing hell to get old

Biz Man

De qualquer maneira sempre é melhor do que o da Kuzma (parecer-me ser este) que é como o Linn LP12 Sondeck. É bom enquanto não desafina

Goansipife escreveu:

De qualquer maneira sempre é melhor do que o da Kuzma (parecer-me ser este) que é como o Linn LP12 Sondeck. É bom enquanto não desafina ...

Sim, pareçe ser um Kuzma 4P!... os bons braços são tão raros quanto os bons giras

TD124 escreveu:

Camafeu por camafeu ... o melhor é ir para o original. Ainda por cima é mais barato!!!

Dispenso ambos. Um parece uma urna o outro...

TD124 escreveu:

Goansipife escreveu:

De qualquer maneira sempre é melhor do que o da Kuzma (parecer-me ser este) que é como o Linn LP12 Sondeck. É bom enquanto não desafina ...

Sim, pareçe ser um Kuzma 4P!... os bons braços são tão raros quanto os bons giras

Já agora, para esclarecer, a foto que enviei do braço Rega não é o 2000 mas sim o 3000, que vem montado no actual P10

Goansipife escreveu:

... Já agora, para esclarecer, a foto que enviei do braço Rega não é o 2000 mas sim o 3000, que vem montado no actual P10

E qual é a diferença?... os rolamentos são ainda mais exactos do que os outros, o pulido do braço é superior, o inox do pilar agora é em berilio, os fios do braço são em ouro 24K, ou inventaram ainda mais umas parvoiçes para fazer esqueçer que a base é sempre a mesma e que sò os materiais e o preço variam muito

Ghost4u escreveu:

... Dispenso ambos. Um parece uma urna o outro...

Ah!... porque o G401 num plinto é pequeno e elegante

Mas ... tém razão que pareçem caixões ambos

TD124 escreveu:

Goansipife escreveu:

... Já agora, para esclarecer, a foto que enviei do braço Rega não é o 2000 mas sim o 3000, que vem montado no actual P10

E qual é a diferença?... os rolamentos são ainda mais exactos do que os outros, o pulido do braço é superior, o inox do pilar agora é em berilio, os fios do braço são em ouro 24K, ou inventaram ainda mais umas parvoiçes para fazer esqueçer que a base é sempre a mesma e que sò os materiais e o preço variam muito

Penso, Paulo, que te deves informar melhor. Quanto ao preço do 2000 para o 3000, de tabela para o público, não chega a 250€, no importador, cá.

Goansipife escreveu:

TD124 escreveu:

Goansipife escreveu:

... Já agora, para esclarecer, a foto que enviei do braço Rega não é o 2000 mas sim o 3000, que vem montado no actual P10

E qual é a diferença?... os rolamentos são ainda mais exactos do que os outros, o pulido do braço é superior, o inox do pilar agora é em berilio, os fios do braço são em ouro 24K, ou inventaram ainda mais umas parvoiçes para fazer esqueçer que a base é sempre a mesma e que sò os materiais e o preço variam muito

Penso, Paulo, que te deves informar melhor. Quanto ao preço do 2000 para o 3000, de tabela para o público, não chega a 250€, no importador, cá.

Não duvido Gonçalo!... aliàs os braços da Rega vão sempre aumentando de 200/250€ até ao 808 e depois deve dobrar para o 2000, imagino que apòs recomeça de novo com 200/250€ de diferença. Conheço bem o "business model" da marca pois fui representante ... dai a minha tirada ironica pois esse RB3000 deve andar à volta dos 2000€ o que jà me pareçe muito caro e isto é um eufemismo

Ghost4u escreveu:

TD124 escreveu:

Camafeu por camafeu ... o melhor é ir para o original. Ainda por cima é mais barato!!!

Dispenso ambos. Um parece uma urna o outro...

Um calhau com pretensões a tijolo

Designação bem aplicada.

Por acaso estive ontem a ouvir um álbum da P J Harvey no Planar 2, bom som, cheio, com bastante grave.E a Rega Carbon porta-se á altura, bom som que sai daquela agulha. Há uma máxima que me dizia um funcionário da Transom aqui há uns anos : " Se está satisfeito, não mexa".

nbaptista escreveu:

... Há uma máxima que me dizia um funcionário da Transom aqui há uns anos : " Se está satisfeito, não mexa".

Grande verdade

Na alta-fidelidade, por vezes, mexer no que se gosta, provoca estrago.

Goansipife escreveu:

Hi Manfred
It isn't a question on time measure but a question of feeling the music passage statement in some parts normally from silent or very quiet playing to the more crispy or rough note. From the double piano sound to next note's attack. In a carefully attention how the bow pression on the strings was made of.

For me and at my version that has more perception in CD edition than in vinyl one.

Hi Goncalo,

yesterday I made the comparison of the Mahler 5 4th movement between the french DECCA reissue and tne Qobuz edition



In short, I found no relevant musical or sonical differences! (Aside from the vinyl inherent deficits like tracking/groove noise of course) Both sound almost the same to me and touch in the same way...

Btw which phono pre do you use?