This is MYSPACE...

Milton escreveu:

TD124 escreveu:

Vão fazendo perguntas, senão tenho a impressão de falar sozinho...

Até+

Sózinho dou-te a certeza que não estás !!
Tens a melhor plateia que se pode pedir, a lêr-te com infinita atenção !!
Eu incluido...

Ei fico caladinho para ver se vem mais.....

Não sei porque razão, mas este topico tem me passado ao lado, e so hoje o li, estou sem palavras.

Caro TD124, muito obrigado por todos estes posts e por partilhar tudo isto, é uma sorte para mim poder ler e "beber" todas as suas palavras aqui escritas.

Obrigado

TD124 escreveu:

Vou continuar a minha saga pelos amplificadores. Falo no plural, pois tenho alguns e isto precisa uma explicação. Tenho um Conrad Johnson MV60se e um Triângle "Memoire", mas são aparelhos de trabalho e de controle, pois não tenho uma grande relação de escuta musical com eles, mesmo se gosto muito do som que produzem. Quando falo dos meus amplificadores, viso aqueles que desenhei e construi para a minha utilisação exclusiva. De todos os aparelhos que desenhei para outros, ou que desenhei/produzi numa das minhas marcas (falarei disto tudo mais tarde...), so possuo um. Nunca quiz posseder os aparelhos que produzi comercialmente, e sempre desenhei aparelhos diferentes e originais para mim, por razões complicadas a explicar e fundamentalmente egocêntricas. Produzo em média um aparelho pessoal todos os cinco anos, então tenho quatro actualmente, que circulam entre as casas dos meus amigos, a quem os empresto afim que déém prazer a alguém, em vez de estar parados na garagem... Evidentemente que não sou objectivo, quando falo destes aparelhos, pois de uma certa maneira são como filhos, e tenho uma relação muito especial para com eles, então vou tentar ser pragmatico...

O amplificador actual do sistema ao qual chamei (Agora).

Este aparelho jà foi abordado neste forum, no topico https://www.audioanalogicodeportugal.net/t2478-a-gravidez-de-um-aparelho, que ainda devo acabar. Como véem o aparelho jà nasceu hà algum tempo e o N°000 é este que me pertençe. E o unico dos aparelhos que desenhei (comercialmente) que possuo, pela simples razão, que o som dele foi uma surpresa tal que, fiquei (muito...) apaixonado por ele... E um aparelho hibrido de terceira geração, com Dac e Phono incorporados e integralmente pilotado por microprocessador. O circuito integralmente balanceado da entrada até à saida é em ligação directa e o sinal não atravessa nenhum condensador. Este aparelho é um imenso orgulho e decepção. Orgulho, pois prova que um circuito ultra-moderno pode ser sensivel à escuta e decepção pois este aparelho foi vendido como uma bela peça de decoração limitada, a clientes que talvez nunca o escutarão... Tém uma potência modesta de 12 watts, mas como é insensivel aos "crossover's" das colunas, pareçe ter dez vezes esta potência. O DAC està blindado na caixa em aluminio entre as vàlvulas, e o Phono a correção RIAA passiva, està no interior num flanco. Os transformadores dos anos oitenta "Millerioux", são uma das razões do soar deste aparelho à parte...

O amplificador LYA.

Cada um dos meus amplificadores tém uma historia e é o resultado de um estado de espirito particular. Este foi realisado para fazer homenagem ao meu mestre, quando ele se reformou. Nunca gostei dos aparelhos em single-ended, ném dos triodos, que considero terem sonoridades mais belas que a realidade. Ora o meu mestre sendo japonês e venerando esta tecnologia, podem imaginar o numero de conversas (combates???) animados que tivemos, a nos tentar convençer mutualmente de açeitar a logica do outro. Quando ele se reformou, e que compreendi tudo o que tinha herdado dele, decidi-me a fazer um single-ended com a mitica valvula 300B, para lhe fazer prazer e em principio de respeito. Mas fiz-o à minha maneira, com componentes antigos, mas com um circuito moderno e de estrutura pouco ortodoxa. Trabalhei à volta do numero três, numero da trinidade e mistico. Então hà três valvulas por canal, todas são triodos (três electrodos), e três transformadores de saida que podem ser mudados segundo a vontade. Este aparelho que é considerado aqui como o melhor aparelho que criei, està emprestado a um amigo que tém um sistema Onken (sistema a cornetas japonës). Dei-lhe o nome LYA, que é a primeira letra por ordem de idade, do nome dos meus três filhos, ou seja, Lino, Yoan e Arno.

O amplificador Ultimo.

Este aparelho foi fabricado em meados de 2000, numa época em que estava farto da tecnologia a vàlvulas, e que buscava outras tecnologias para fazer avançar a escuta. Decidi-me a fazer um amplificador que seria o meu ultimo a vàlvulas (dai o nome...), e que seria um concentrado de tudo o que conheço nesse dominio. Douze anos apos, não posso fazer melhor do que fiz... Este aparelho é verdadeiramente um nectar de tecnologia a todos os niveis. Os transformadores de saida, bobinados pelo jà falecido "Chréthien" à mão, são de um nivel técnico unico. Os transformadores de alimentação, fabricados na alsàcia sob encomenda, não aquecem, mesmo apos 24Horas de trabalho. Cada componente é o melhor na sua categoria, e os circuitos impressos de 4.2 mm de espessura, são de nivel militar françês. O aparelho é feito em dois blocos mono e faz 60 cm de longo, por 35 cm de largo e 30 de altura, e pesa 45 Kg cada peça. A potência oscila entre 80 e 120 Watts, segundo o tipo de funcionamento escolhido... Estes aparelhos estão emprestados a um amigo que possede um par de ProAc D25, muito dificeis a fazer trabalhar...

E "Voilà" para os amplificadores, e até breve para o resto...

Até+

Este conceito fascina-me muito, muito mesmo, desde o motivo pelo qual se faz o Amplificador, a maneira como o estado de espirito e as experiências vividas pelo construtor vão moldar todo o processo e depois o resultado final, a maneira como o aparelho vai tocar e reproduzir a musica!!! devem ser experiências únicas e extremamente enriquecedoras.

Mais uma vez, muito obrigado pela partilha

CNeves escreveu:

Amigo TD124

Gosto muito dos Pink Triangle e dos Rega: sem serem modificados devem tocar que é uma maravilha; digo devem, porque nunca ouvi os dois juntos: modificados deve ser o Nirvana.

Perante estes textos já começo a esfregar as mãos a pensar que faltam menos de duas semanas para ter aqui a sua presença: já tenho à beira da cama um calendário, onde á noite risco o respectivo dia, e digo: menos um.

Prepare-se que vou ser um chato do caraças: vou enche-lo de perguntas e pedidos de esclarecimentos.

Um abraço

Caro amigo,

jà pode começar a perguntar. Ao menos a resposta servirà a todos, e o que eles querem é conversa!...

Até+

O SE tem um aspeto fabuloso. Qual a tua opinião pessoal desses aparelhos?

TD124 escreveu:

...
Cada um dos meus amplificadores tém uma historia e é o resultado de um estado de espirito particular. Este foi realisado para fazer homenagem ao meu mestre, quando ele se reformou. Nunca gostei dos aparelhos em single-ended, ném dos triodos, que considero terem sonoridades mais belas que a realidade. Ora o meu mestre sendo japonês e venerando esta tecnologia, podem imaginar o numero de conversas (combates???) animados que tivemos, a nos tentar convençer mutualmente de açeitar a logica do outro. ...

Até+

António José da Silva escreveu:

O SE tem um aspeto fabuloso. Qual a tua opinião pessoal desses aparelhos?

Acho que jà tinha respondido a essa questão...

Mas o meu LYA, soa muito bem, sobretudo com os transformadores de saida Partridge...

Até+

Em relação ao (AGORA) destaco esta frase que me deixa calafrios :

"Orgulho, pois prova que um circuito ultra-moderno pode ser sensivel à escuta e decepção pois este aparelho foi vendido como uma bela peça de decoração limitada, a clientes que talvez nunca o escutarão..."

Quer isto dizer que neste integrado tiveste que fazer muitas concessões para chegares a um resultado final agradasse à marca que o encomendou, mas depois tiveste a surpresa de ele tocar excepcionalmente bem...?

TD124 escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

TD124 escreveu:

Nunca quiz posseder os aparelhos que produzi comercialmente, e sempre desenhei aparelhos diferentes e originais para mim, por razões complicadas a explicar e fundamentalmente egocêntricas.

E porque "um prototipo soa sempre melhor e é mais fiàvel do que o mesmo produto de série"?

Um abraço,
Ricardo

P.S.: fiquei com curiosidade de escutar esse Double O Zero.

Não, não é essa a razão, as razões principais são três:

1° Os meus aparelhos permetem-me de fazer experiências que seriam riscadas, e eventualmente caras, com aparelhos de encomenda ou de série. O tempo é dinheiro, e não se joga com o dinheiro alheio. Então faço experiências com os meus...

2° Os meus aparelhos permetem-me de ter umas jogadas de avanço, o que me faz ganhar tempo quando tenho um novo projecto, pois vou me inspirar deles. Ao mesmo tempo são uma vitrine do que sei fazer, o que assegura os meus clientes...

3° Enfim, como disse, à o parametro egocentrico, pois é sempre agradàvel de possuir algo de unico, e de ver a cara de inveja dos amigos...

Quanto a ouvir o tal, meu caro Ricardo, é so vir e ouvir...

Até+

Obrigado pelo convite.
Pode ser que um dia consiga dar aí um salto mas neste momento a minha passada não chega tão longe.

Um abraço,
Ricardo

Milton escreveu:

Em relação ao (AGORA) destaco esta frase que me deixa calafrios :

"Orgulho, pois prova que um circuito ultra-moderno pode ser sensivel à escuta e decepção pois este aparelho foi vendido como uma bela peça de decoração limitada, a clientes que talvez nunca o escutarão..."

Quer isto dizer que neste integrado tiveste que fazer muitas concessões para chegares a um resultado final agradasse à marca que o encomendou, mas depois tiveste a surpresa de ele tocar excepcionalmente bem...?

Não, não é isso. Este aparelho foi encomendado por um grupo de lojas design de luxo. Foi vendido em série limitada (100 exemplares), sem ser escutado e a um preço muito caro. Então este aparelho foi vendido, como um objecto de luxo a pessoas, que se calhar nem téem colunas decentes, mas que são fortunados. Hoje téem um aparelho magnifico, que talvez faça decoração na sala... Foi isto que eu quiz dizer... Não houve concessão alguma (desta vez...) no concepto, ném da parte do cliente, ném na minha. E o processo de venda e de distribuição que estragou tudo... mas eu sabia que seria assim.

Quanto à surpresa, efectivamente é quase impossivel, quando o aparelho é muito arrojado e inovador, de imaginar como ele vai soar. E neste caso foi um choque, pois é raro que me apaixone por uma criação minha... Geralmente guardo a cabeça fria, e a distância. Não te esqueças que o audio é a minha paixão, mas que desenhar estas coisas é o meu trabalho. E preciso ter higiene, e separar as coisas devidamente...

Até+

É possível saber o valor a que cada amplificador foi vendido?

Amigo AJS

Grande pergunta: o preço dos aparelhos era uma das minhas primeiras perguntas; para ver se tinha “cabedal” para me habilitar a um.

Boas audições

CNeves escreveu:

Amigo AJS

Grande pergunta: o preço dos aparelhos era uma das minhas primeiras perguntas; para ver se tinha “cabedal” para me habilitar a um.

Boas audições

Aguardemos os dois.

António José da Silva escreveu:

É possível saber o valor a que cada amplificador foi vendido?

CNeves escreveu:

Amigo AJS

Grande pergunta: o preço dos aparelhos era uma das minhas primeiras perguntas; para ver se tinha “cabedal” para me habilitar a um.

Boas audições

Jà respondi em dizendo "muito caro", o que quer dizer para mim demasiado caro, mas não fui eu que o vendi. Quanto ao resto, todos os aparelhos foram vendidos antes de ser feitos, e de novo não fui eu que os fiz, e penso que foram fabricados na italia e assemblados em frança. Como disse, neste projecto concebi o esquema geral e fui pago para isso. Logo verão a historia no topico especifico...

Até+

TD124 escreveu:

Logo verão a historia no topico especifico...

Até+

Já estou sentado e bem comportado à espera.

Até+

é uma beleza!!!

Porra, porra, ..............................., porra.

boni to

CNeves escreveu:

Porra, porra, ..............................., porra.

então..............

Fiquei sem palavras

CNeves escreveu:

Fiquei sem palavras

Ah! Pensava que se tinha engasgado...

TD124 escreveu:

Milton escreveu:

Em relação ao (AGORA) destaco esta frase que me deixa calafrios :

"Orgulho, pois prova que um circuito ultra-moderno pode ser sensivel à escuta e decepção pois este aparelho foi vendido como uma bela peça de decoração limitada, a clientes que talvez nunca o escutarão..."

Quer isto dizer que neste integrado tiveste que fazer muitas concessões para chegares a um resultado final agradasse à marca que o encomendou, mas depois tiveste a surpresa de ele tocar excepcionalmente bem...?

Não, não é isso. Este aparelho foi encomendado por um grupo de lojas design de luxo. Foi vendido em série limitada (100 exemplares), sem ser escutado e a um preço muito caro. Então este aparelho foi vendido, como um objecto de luxo a pessoas, que se calhar nem téem colunas decentes, mas que são fortunados. Hoje téem um aparelho magnifico, que talvez faça decoração na sala... Foi isto que eu quiz dizer... Não houve concessão alguma (desta vez...) no concepto, ném da parte do cliente, ném na minha. E o processo de venda e de distribuição que estragou tudo... mas eu sabia que seria assim.

Quanto à surpresa, efectivamente é quase impossivel, quando o aparelho é muito arrojado e inovador, de imaginar como ele vai soar. E neste caso foi um choque, pois é raro que me apaixone por uma criação minha... Geralmente guardo a cabeça fria, e a distância. Não te esqueças que o audio é a minha paixão, mas que desenhar estas coisas é o meu trabalho. E preciso ter higiene, e separar as coisas devidamente...

Até+

TD 124

A minha paixão é este;

http://www.classicaudio.com/forsale/pio/SX1050.html

Ainda não ouvi nada que me fizesse pensar em mudar com a exepcao deste que reside lá na família :

http://www.thevintageknob.org/sony-TA-F808ES.html

Mas o Pioneer leva a melhor, tem um som único.

Digamos que põe toda a gente em sentido quando toca...

Talvez possas ajudar com uma sugestão para algo que seja verdadeiramente aos ouvidos um upgrade.

CNeves escreveu:

Porra, porra, ..............................., porra.

Então amigo, diga là qualquer coisa...!!! Um homem que tém mais gira discos que a BBC, engasgado com um brinquedo!........ porra!!!

Até+

afonso escreveu:

...

Mas o Pioneer leva a melhor, tem um som único.

Digamos que põe toda a gente em sentido quando toca...

Talvez possas ajudar com uma sugestão para algo que seja verdadeiramente aos ouvidos um upgrade.

Não conheço o modelo, ném o circuito evidentemente. Mas vou pesquisar... se ver algo, eu apito!...

O Sony conheço, e gosto muito da série ES !...

Até+

TD 124

O Pioneer é de 1976... Serie prateada

Tens aqui o catalogo...

http://www.preservationsound.com/wp-content/uploads/2012/08/Pioneer_1977_Catalog.pdf

Um dos meus giras... isto não é um camafeu, como os do CNeves... e toca melhor ainda por cima !...

Abraço

Só provocações.

Fantástico o Arno... a simplicidade torna-o ainda mais apetecível

"Afonso"
TD 124

A minha paixão é este;

http://www.classicaudio.com/forsale/pio/SX1050.html

Ainda não ouvi nada que me fizesse pensar em mudar com a exepcao deste que reside lá na família :

http://www.thevintageknob.org/sony-TA-F808ES.html

Mas o Pioneer leva a melhor, tem um som único.

Digamos que põe toda a gente em sentido quando toca...

Talvez possas ajudar com uma sugestão para algo que seja verdadeiramente aos ouvidos um upgrade.




[/quote]


Serve?http://www.hifigoteborg.se/store/description.php?id=626

Citação :

Um dos meus giras... isto não é um camafeu, como os do CNeves... e toca melhor ainda por cima !...

Abraço

Fotos, mais fotos.

Um abraço

Citação :

CNeves escreveu:
Fiquei sem palavras


Ah! Pensava que se tinha engasgado...

Engasguei, engasguei.........ter ficado sem palavras foi devido a ter-me engasgado.


Um abraço

CNeves escreveu:

Engasguei, engasguei.........ter ficado sem palavras foi devido a ter-me engasgado.


Um abraço

Tens que passar a comer (ainda) mais devagar.

Citação :

CNeves escreveu:



Engasguei, engasguei.........ter ficado sem palavras foi devido a ter-me engasgado.


Um abraço



Tens que passar a comer (ainda) mais devagar.

Bem dito...

Um abraço

DSales escreveu:

"Afonso"
TD 124

A minha paixão é este;

http://www.classicaudio.com/forsale/pio/SX1050.html

Ainda não ouvi nada que me fizesse pensar em mudar com a exepcao deste que reside lá na família :

http://www.thevintageknob.org/sony-TA-F808ES.html

Mas o Pioneer leva a melhor, tem um som único.

Digamos que põe toda a gente em sentido quando toca...

Talvez possas ajudar com uma sugestão para algo que seja verdadeiramente aos ouvidos um upgrade.

Serve?http://www.hifigoteborg.se/store/description.php?id=626[/quote]

Há quem diga que é inexistente a diferença de som entre o 1250 e o 1050, embora o primeiro seja mais potente, a construção em ambos é muito semelhante.

O mesmo já não se pode dizer para o 950 e inferiores.

Mas por esse preço não justifica...


Agora se fosse o 1980

CNeves escreveu:

Amigo TD124
...
Fiquei com enorme curiosidade sobre o seu amplificador, e o leitor de DVD/CD’s.

Gostava de ver fotografias que me permitissem analisá-los com mais pormenor e também explicações suplementares sobre os mesmos.
...
Boas audições

Ao contràrio do que o CNeves pensou, não se trata especificamente de um leitor de CD's ou de DVD's, mesmo se ele sabe fazer isso. Trata-se de um média center (computador especialisado) modificado, que me serve de fonte numérica e não de leitor. Todos os meus CD's estão desmaterialisados no disco duro interno, e num externo, então o aparelho envia a um Dac externo o sinal em SPDIF, que vai ser descodificado e convertido em analogico pelo DAC. Actualmente utiliso o DAC interno do meu amplificador, mas às vezes utiliso um DAC Audioaéro, que desenvolvi para, e com eles hà ano e meio (isto responde em partida, a um outro repto...). O media-center funciona numa base Linux e està modificado por mim, ao nivel dos programas, alimentações e saida SPDIF. Escolhi um aparelho deste tipo, pois tém telecomando e a sua utilisação é tão simples como um leitor classico, o que agrada a toda a familia e ainda por cima não destoa num movel hifi. Mas um computador classico faz o mesmo trabalho... Todos os meus ficheiros estão convertidos em FLAC, afim de ganhar um pouco de espaço. Considero que a desmaterialisação, ajudou a progredir o som digital (musicalidade), e ouço muito mais ficheiros, desde que desmaterialisei, hà volta de dois ou três anos atràs. Penso que é tudo no que diz respeito ao digital !...

Até+

Amigo TD124

Inveja, inveja,......inveja, são as palavras exctas para descrever os meus sentimentos.

Um abraço

CNeves escreveu:

Amigo TD124

Inveja, inveja,......inveja, são as palavras exctas para descrever os meus sentimentos.

Um abraço

Isso é só graxa para a receção em Franca ser do melhor.

Qual graxa: é inveja pura e dura.

Boas audições

E tão cedo não vou a França nem à trafaria: estou a juntar dinheiro para ver se compro o Studer C37.

Boas audições

Amigo TD124

Eu faço o que o amigo faz, com o meu segundo computador: só que ainda não encontrei a energia para sistematizar tudo aquilo.

Para além disso, sendo um computador vulgar de Lineu, e ainda por cima já antigo, a qualidade nem se aproxima dos “calcanhares daquilo que amigo descreveu.

Um abraço

CNeves escreveu:

E tão cedo não vou a França nem à trafaria: estou a juntar dinheiro para ver se compro o Studer C37.

Boas audições

Espero que o desejo se concretize, gostaria de ouvir um...

Amigo Ulrich

Não leve a sério as minhas palavras: era só a meter-me com o nosso Presidente.

Boas audições

CNeves escreveu:

Amigo Ulrich

Não leve a sério as minhas palavras: era só a meter-me com o nosso Presidente.

Boas audições

Esse C37 nunca mais te saiu da cabeça.

CNeves escreveu:

Amigo Ulrich

Não leve a sério as minhas palavras: era só a meter-me com o nosso Presidente.

Boas audições

.......eu eu aqui já a ....

CNeves escreveu:

Amigo TD124

Eu faço o que o amigo faz, com o meu segundo computador: só que ainda não encontrei a energia para sistematizar tudo aquilo.

Para além disso, sendo um computador vulgar de Lineu, e ainda por cima já antigo, a qualidade nem se aproxima dos “calcanhares daquilo que amigo descreveu.

Um abraço

Amigo,

um vulgar computador, faz a mesma coisa, pois a musica não reclama um poder de càlculo enorme. Mas o DAC é fundamental, e o primeiro responsàvel pela qualidade sonora no digital desmaterialisado. Se este é bom!... a musica vai apareçer !!!

Até+

Tanto quanto sei o único problema que eu vejo em utilizar um computador "vulgar" prende-se com dois tipos de ruído que podem ter origem no computador (mas eu sou apenas um leigo nestas matérias):

- ruído mecânico de funcionamento (leitura do HD, ventilação) > resolve-se recorrendo a um disco SSD e a um processador que não necessite de ventilação mecânica ou colocando o computador longe do ponto de escuta o que requer cabos longos ou uma ligação wireless entre o computador e o D/AC

- ruído electromagnético(?)* > mais grave, resolve-se utilizando uma ligação por cabo óptico, um D/AC com isolamento galvânico ou um filtro de isolamento galvânico entre o cabo e o D/AC

R



* - não sei se é esta a designação correcta para o ruído em questão...ruído de massa/ground?

ricardo onga-ku escreveu:

Tanto quanto sei o único problema que eu vejo em utilizar um computador "vulgar" (mas eu sou apenas um leigo nestas matérias) prende-se com dois tipos de ruído que podem ter origem no computador:

- ruído mecânico de funcionamento (leitura do HD, ventilação) > resolve-se recorrendo a um disco SSD e a um processador que não necessite de ventilação mecânica ou colocando o computador longe do ponto de escuta o que requer cabos longos ou uma ligação wireless entre o computador e o D/AC

- ruído electromagnético(?)* > mais grave, resolve-se utilizando uma ligação por cabo óptico, um D/AC com isolamento galvânico ou um filtro de isolamento galvânico entre o cabo e o D/AC

R



* - não sei se é esta a designação correcta para o ruído em questão...ruído de massa/ground?

Não sou um entendido, mas penso poder ajudar.

Um disco SSD torna-se uma solução pouco desejável imho porque para tirar o melhor partido da qualidade do som, os ficheiros tornam-se muito grandes e facilmente excedem as várias centenas de GB em FLAC ou noutro formato lossless. Essa solução seria muito dispendiosa. Eu tenho um portátil que não foi caro com um TB de disco "normal" que não faz barulho nenhum... Isso em SSD ficaria em vários milhares de euros.

Alguns DAC's modernos recebem diretamente os dados via USB. Ora, um cabo de USB, mesmo comprido, é sempre barato e os caros não trazem mais valia nenhuma. É zeros e uns...

Uma solução adequada, dentro do limite de algumas centenas de euros para a parte áudio, é o Hiface da M2Tech (a ultimate audio vende) ligado a um DAC. O audiolab MDAC está muito bem conceituado, embora custe o dobro de outros DAC's mais acessíveis e também bem aceites por quem os comprou como os vários dacmagic da Cambridge Audio.


De qualquer forma, é mais ou menos aceite na comunidade mais exigente, que a solução ótica não é a melhor.

Ricardo, eu reconheço que sabes muito mais do que eu nestas lides do áudio, mas há cerca de um ano quase tive para comprar um MDAC e fiz nessa altura uma grande pesquisa pelos fóruns internacionais, sobretudo ingleses.

Tenho um Hiface M2Tech, que me custou aí uns 90 euros, que é excelente. Com um cabo usb barato de 5 metros comprado na staples ligo o meu portátil ao hiface que está perto do dac integrado do meu amplificador. Entre o hiface e o DAC tenho um cabo curto digital, esse sim, já sujeito a interferir no resultado final do som.

Abraços

A minha intenção era a de mencionar as fontes de ruído mecânico e o HD pode ser uma delas, embora não tão grave como a de uma ventilação mecânica (ventoinha).
O mecanismo de rotação/leitura do meu velho leitor de CD também faz bastante ruído com alguns CDs (julgo que isso se deva ao descentramento dos discos mas não estou certo) e esse ruído por vezes é uma distração.

Quando ao "lixo" ou ruído transmitido pela ligação, qualquer cabo que crie uma ligação física entre os circuitos do computador e os do D/AC irá conduzir o referido ruído até aos altifalantes.
Foi por isso que falei na importância de se recorrer ao isolamento galvânico entre o computador e o D/AC.
No caso do Hiface M2Tech, a única informação que encontrei é referente à 1ª versão:

Internally the hiFace uses three DCDC converters to power the Cypress USB controller, the dual oscillators, and the SPDIF converter.
Unfortunately the ground of the digital output is connected via 1 kOhm to the USB ground instead of being galvanically isolated which is highly preferable on the S/PDIF output.
If the digital input on a listener's DAC is not galvanically isolated either then computer's power supply will be connected to the audio system via the 1 kOhm on the digital input ground pin.
This is a very good reason to use a MacBook Pro or different laptop running on battery power eliminating the direct connection to a noisy and cheap switching power supply. (fonte)

Como ainda não aderi ao PC Audio confesso que sinceramente não me debrucei muito sobre o funcionamento do software para leitura de ficheiros de Audio.
A minha experiência resume-se ao conversor A/D D/A USB low cost que utilizo para digitalizar alguns concertos emitidos pela Antena 2 e para a leitura dos ficheiros recorro ao VLC ou mesmo ao Audacity.
Mas tenho ideia de que estes utilizam a memória RAM como buffer a partir do qual lêem a informação o que de certo modo pode eliminar o ruído do HD durante a escuta pois hoje em dia é normal que um computador tenha pelo menos 4GB de memória RAM.

R

ricardo onga-ku escreveu:

A minha intenção era a de mencionar as fontes de ruído mecânico e o HD pode ser uma delas, embora não tão grave como a de uma ventilação mecânica (ventoinha).
O mecanismo de rotação/leitura do meu velho leitor de CD também faz bastante ruído com alguns CDs (julgo que isso se deva ao descentramento dos discos mas não estou certo) e esse ruído por vezes é uma distração.

Quando ao "lixo" ou ruído transmitido pela ligação, qualquer cabo que crie uma ligação física entre os circuitos do computador e os do D/AC irá conduzir o referido ruído até aos altifalantes.
Foi por isso que falei na importância de se recorrer ao isolamento galvânico entre o computador e o D/AC.
No caso do Hiface M2Tech, a única informação que encontrei é referente à 1ª versão:

Internally the hiFace uses three DCDC converters to power the Cypress USB controller, the dual oscillators, and the SPDIF converter.
Unfortunately the ground of the digital output is connected via 1 kOhm to the USB ground instead of being galvanically isolated which is highly preferable on the S/PDIF output.
If the digital input on a listener's DAC is not galvanically isolated either then computer's power supply will be connected to the audio system via the 1 kOhm on the digital input ground pin.
This is a very good reason to use a MacBook Pro or different laptop running on battery power eliminating the direct connection to a noisy and cheap switching power supply. (fonte)

Como ainda não aderi ao PC Audio confesso que sinceramente não me debrucei muito sobre o funcionamento do software para leitura de ficheiros de Audio.
A minha experiência resume-se ao conversor A/D D/A USB low cost que utilizo para digitalizar alguns concertos emitidos pela Antena 2 e para a leitura dos ficheiros recorro ao VLC ou mesmo ao Audacity.
Mas tenho ideia de que estes utilizam a memória RAM como buffer a partir do qual lêem a informação o que de certo modo pode eliminar o ruído do HD durante a escuta pois hoje em dia é normal que um computador tenha pelo menos 4GB de memória RAM.

R

Concordo com isso tudo.

Quando comprei o meu portátil foi já a pensar no barulho e no espaço do disco.
Uma maneira empírica de escolher é ver a sua temperatura ligado. Se estiver fresquinho sem fazer barulho, não o fará quando estiver a ler flac's ou outros tipos de ficheiros...

ricardo onga-ku escreveu:

Tanto quanto sei o único problema que eu vejo em utilizar um computador "vulgar" prende-se com dois tipos de ruído que podem ter origem no computador (mas eu sou apenas um leigo nestas matérias):
...

Olà,

existe uma solução elegante e barata ao problema que falas, que são os netbook's, ou mini-computadores como este:


Um computador destes custa à volta de 200€ aqui. Não tém ventilador e não faz barulho "audivel" algum, fora o disco duro, mas a um metro é inaudivel. E suficientemente potente para ler a musica, mesmo com ficheiros a 24/192 Khz. Como pode funcionar com a bateria, os ruidos de indução da alimentação não existem. Por um preço relativamente modico e equipado com Foobar ou JPlay, é um leitor de ficheiros fantastico e inultrapassavel... depois fica a questão do DAC!,... fundamental nesta historia...

Até+

Tive a alegria de receber hoje de visita um gira muito especial para mim. Este é o unico gira que produzi comercialmente na minha carreira. Trata-se do gira "Matière" feito entre 2005 e 2008 pela minha marca. Este gira teve uma excelente açeitação no mercado francês, e as criticas foram unanimes à volta dele. E um gira muito original pelas soluções embarcadas, mesmo se visualmente pareçe simples. E um gira do qual estou muito orgulhoso, pois é raro que um especialista da electronica, consiga marcar os espiritos com um gira, pois é um dominio diferente (o da mecânica). Até hoje, nenhum apareçeo no mercado dos classificados, o que para mim é ainda um motivo de orgulho suplementar. Este pertençe a um amigo que o trouxe, para que eu faça estas fotos... Respondo a mais um repto!... com este aparelho...

Até+

Podias desvendar algumas das soluções que usastes na construção do teu gira.

Já agora, esse braço é igual ao que tenho no meu Revolver.