Vinil de grande qualidade sónica

JOAN ARMATRADING - JOAN ARMATRADING
A&M Records AMLH 64588 UK 76

JOAN ARMATRADING - SHOW SOME EMOTION
A&M Records AMLH 68433 UK 77

Estes dois trabalhos da cantora e guitarrista britânica Joan Armatrading (folk, soft rock, soul) são autênticos discos de demonstração que ficariam muito bem ao lado de edições audiófilas em qualquer show de audio. Excelentes gravações, produções e qualidade sónica muito acima da média para edições regulares. Ambos os trabalhos têm um elo comum em termos técnicos; Glyn Johns que assumiu o leme na produção e engenharia de som. A escolha deve recair de preferência sobre originais UK; curiosamente no caso do do S/T além do original UK, também "pesquei" na mesma leva um "supercut" da Nimbus Records ( edições limitadas patrocinadas por uma revista de Hi-Fi, a Practical HI-FI) que apenas é marginalmente superior á prensagem normal. Resumindo, recomendadissímos, ainda por cima pululam na "net" a preços irrisórios (excepção ao Nimbus, pura sorte), custaram-me 5 libras...os três. Não há riscos associados....comprem... e depois digam qualquer coisa.

PS; Reparei recentemente que um número razoável dos meus vinis de qualidade sónica acima da média são da A&M Records....excelente editora.

Nao o tenho, mas já o ouvi. Provavelmente o melhor dela.

António José da Silva escreveu:

fjbl escreveu:

LAURIE ANDERSON - STRANGE ANGELS

WARNER BROS 925 9001 89 D

Prensagem alemã, stamper RS Alsdorf. Técnicamente é um mar de estrelas, mixagem de Neil Dorfsman e Bob Clearmoutain, masterização de R. Ludwig e até a fotografia é de R. Mapplethorpe.

Todos os trabalhos desta performer Norte Americana são irrepreensìveis em termos sónicos e este não foge à regra. "Strange Angels" é o trabalho mais acessível em termos musicais,...mais pop e leve de Laurie, e é muito bom em termos sónicos...à confiança...palavra de escuteiro.

E mais um para investigar.

Mora cá em casa um exemplar, e posso atestar pela qualidade musical da artista. É uma das minhas preferidas e ao vivo é simplesmente fabulosa
vivamente recomendado

Ok, é "Synth-Pop" dos anos 80, mas o que está em causa não é a questão musical mas sim a qualidade sónica. Grande produção de Trevor Horn, engenharia de Gary Langan, masterização Town House e o produto final é ...muito bom som.

ABC LEXICON OF LOVE
NEUTRON RECORDS NTRS 1 UK 82
O preço? Como é costume, práticamente irrisório.

FLEETWOOD MAC RUMORS

Este é um absoluto clássico, produzido numa altura muito emocional da vinda da banda.
Mais uma excelente produção (da própria banda), com engenharia de Ken Caillat e Richard Dashut.
No meu caso até tenho uma edição nacional da Rádio Triunfo com matriz "Mastered by Capitol" pelo que é provável que existam melhores edições, mas tal como referi para o Hotel Califórnia é muito difícil arruinar a excelência do trabalho sónico deste album.
Tenho um "vinyl rip", em 24/96, da recente remasterização efectuada por Steve Hoffman em edição de 45 rpm.... é melhor, mas não muito, pelo menos para os meus ouvidos.

ROLLING STONES - BLACK AND BLUE
ROLLING STONES RECORDS COC 59106 76 PT/ USA ??

Esta edição é um caso curioso, nos rótulos e na capa interior diz em letras pequenas "Fabricado em portugal", sem indicação de qualquer editora e o nº de catalogo é similar às edicões Uk, D e NL, COC 59106, no entanto os rótulos utizados são os da edição USA e as matrizes também;
ST RS 763567 G STERLING LH PR
ST RS 763568 J STERLING LH PR
Os stampers sâo da Sterling Sound NY, e LH são as iniciais de Lee Hulko (masterizador) e PR será (arrisco dizer) Portugal. Resumindo; é uma edição "americana" destinada a Portugal ou então é um caso bizzarro que escapa à lógica que eu conheço nesta matéria.
Os Pedras Rolantes são uma das minhas bandas preferidas, pôem a um canto os escaravelhos , mas a verdade é que em termos sónicos oscilam entre o medíocre e o razoável, com alguma coisa boa pelo meio. Apesar de ser adepto estou muito longe de ter a discografia completa (15 títulos e o mais recente é o Tattoo You de 81, entre edições nacionais e UK) e este Black and Blue é de longe o melhor sónicamente, excelente gravação, grande masterização. O som é limpo, cristalino a bateria e as linhas de baixo estão lá, magnificamente gravadas, todos os instrumentos bem definidos, a voz bem colocada, enfim é óptimo.
No caso dos Rolling Stones, para a maioria dos títulos em vinil o melhor caminho será o das edições audiófilas, ou nalguns casos capitular para o digital

Provavelmente é o que dizes, uma edição americana destinada ao mercado nacional.

SADE - DIAMOND LIFE
EPIC EPC 26044 UK 1984

Primeiro trabalho da cantora Nigeriana Sade Adu com produção de Robin Millar e engenharia de Ben Rogan e Mike Pela. O trabalho foi gravado na Power Plant.
Mais um excelente exemplo de vinil com uma qualidade sónica irreprensível, autêntico mel para os ouvidos. Excelente imagem estereofónica, baixo seco e controlado, gama média fantástica, agudos suaves e sedosos sem comprometer a clareza e precisão de toda a instrumentação. A edicão que tenho é UK, matrizes A5 - B10.

O meu também é edição UK (como quase tudo o que tenho) .

Um som muito agradável.

Boa noite.

Se o título do tópico é,

»Vinil de grande qualidade sónica«.

talvez este disco esteja deslocado.

Além de qualidade sónica elevada, o nível musical e interpretativo é superior.

»Son of a Preacher Man«, um dos grandes clássicos.



Saudações Analógicas,

MJC

MJC escreveu:

Boa noite.

Se o título do tópico é,

»Vinil de grande qualidade sónica«.

talvez este disco esteja deslocado.

Além de qualidade sónica elevada, o nível musical e interpretativo é superior.

»Son of a Preacher Man«, um dos grandes clássicos.



Saudações Analógicas,

MJC

Tenho que ouvir novamente o meu. Infelizmente uma reedição.

Já não é a 1ª vez que que leio boas referências sónicas sobre o "Dusty in Memphis". Alguma edição especialmente recomendada?

fjbl escreveu:

Já não é a 1ª vez que que leio boas referências sónicas sobre o "Dusty in Memphis". Alguma edição especialmente recomendada?

Eu tenho esta (re)edição e não é masinha. Tenho que ouvir novamente.


http://www.ebay.co.uk/itm/DUSTY-SPRINGFIELD-Dusty-Memphis-SEALED-180G-LP-/150799194075?pt=UK_Records&hash=item231c5517db

A reedição audiófila em duplo a 45rpm da Analogue Productions é fabulosa em termos de som,
os pontos menos fortes são o preço e a qualidade da capa.

Jorge Ferreira escreveu:

A reedição audiófila em duplo a 45rpm da Analogue Productions é fabulosa em termos de som,
os pontos menos fortes são o preço e a qualidade da capa.

Deve de ser divinal como praticamente tudo o que editam.

Este é um tópico que pessoalmente acho interessante, mas que não participo, pois entendo que é algo que deveria ficar entre amigos, porque aqui só pode fomentar a especulação. Porque a indústria procura aproveitar as oportunidades não acho que seja o problema, agora no mercado dos usados, já é sabido o que acontece.
Entretanto devo dizer que também vejo por aqui alguns discos que também aprecio!...

10 CC - HOW DARE YOU
MERCURY 9102 501 SUPER DE LUXE UK 1976

Esta é a segunda referência que aqui faço aos 10 CC (1ª foi o Original Soundtrack) e também neste caso acho que o produto final é optimo em termos sónicos. Excelente produção ( Strawberry Studios, UK) engenharia de Eric Stewart, masterização de Mel Abrahams. O aspecto técnico que mais aprecio neste trabalho é o facto da imagem estéreo apresentar um palco de grandes dimensôes, embora me pareça que o balanço tonal seja um bocadito para o brilhante.
Os Strawberry Studios eram propriedade, entre outros, de Eric Stewart e Graham Gouldman, membros do 10 CC, o que permite inferir (digo eu) que os mesmos seriam cuidadosos com os aspectos técnicos dos seus trabalhos.

PS:
Caro amigo Stereo, respeito é claro a sua opinião, mas a minha é exactamente oposta, isto é; este parece-me o local indicado para divulgar, segundo a premissa original, vinil de edições regulares cuja performance sónica seja digna de registo. Claro que vale o que vale, é sempre uma opinião pessoal e fica sempre refém da qualidade do sistema audio que cada um de nós tem e da percepção que temos (ou pensamos ter, melhor ou pior) do que é qualidade sónica. Eu por exemplo sou apenas um melómano, entusiasta comedido de alta fidelidade , pouco mais que ignorante em engenharia de som e infelizmente sem qualquer aptidão musical. É claro que seria óptimo, pelo menos para mim, ouvir opiniões de pessoal com maior "bagagem técnica" e inclusive achava curioso saber o que acham sobre isto tudo aqueles que têm formação musical.
Bem, já me estou a alongar e sobretudo a fugir ao que realmente queria perguntar ao caro amigo Stereo, porque realmente não percebi, qual é relacão entre este tipo de divulgação e a especulação no mercado de usados!

fjbl escreveu:

10 CC - HOW DARE YOU
MERCURY 9102 501 SUPER DE LUXE UK 1976

Esta é a segunda referência que aqui faço aos 10 CC (1ª foi o Original Soundtrack) e também neste caso acho que o produto final é optimo em termos sónicos. Excelente produção ( Strawberry Studios, UK) engenharia de Eric Stewart, masterização de Mel Abrahams. O aspecto técnico que mais aprecio neste trabalho é o facto da imagem estéreo apresentar um palco de grandes dimensôes, embora me pareça que o balanço tonal seja um bocadito para o brilhante.
Os Strawberry Studios eram propriedade, entre outros, de Eric Stewart e Graham Gouldman, membros do 10 CC, o que permite inferir (digo eu) que os mesmos seriam cuidadosos com os aspectos técnicos dos seus trabalhos.

PS:
Caro amigo Stereo, respeito é claro a sua opinião, mas a minha é exactamente oposta, isto é; este parece-me o local indicado para divulgar, segundo a premissa original, vinil de edições regulares cuja performance sónica seja digna de registo. Claro que vale o que vale, é sempre uma opinião pessoal e fica sempre refém da qualidade do sistema audio que cada um de nós tem e da percepção que temos (ou pensamos ter, melhor ou pior) do que é qualidade sónica. Eu por exemplo sou apenas um melómano, entusiasta comedido de alta fidelidade , pouco mais que ignorante em engenharia de som e infelizmente sem qualquer aptidão musical. É claro que seria óptimo, pelo menos para mim, ouvir opiniões de pessoal com maior "bagagem técnica" e inclusive achava curioso saber o que acham sobre isto tudo aqueles que têm formação musical.
Bem, já me estou a alongar e sobretudo a fugir ao que realmente queria perguntar ao caro amigo Stereo, porque realmente não percebi, qual é relacão entre este tipo de divulgação e a especulação no mercado de usados!

Também eu acho exactamente o contrário do estéreo. É m trabalho louvável e sobretudo muito útil.

Quando um disco é excelente a especulação mais tarde ou mais cedo acontece...

A utilidade destes forums é precisamente ajudar as pessoas a perceber quais são esses discos antes da especulação acontecer.

JAMES TAYLOR - MUD SLIDE SLIM AND THE BLUE HORIZON
WB RECORDS K 46085 ( WS 2561) UK 71

Tenho esta versão UK, embora uma das matrizes tenha RS Alsdorf (alemanha) estampado, pelo que a prensagem ou a matriz utizada é alemã. Belo som, especialmente a nitidez das cordas e o "ecoar" das linhas do baixo. É mais um clássico dos anos 70 que encanta sónicamente, produção simples mas cuidadosa de Peter Archer, engenharia de Richard Sanford Orshoff, gravado no Crystal Recording Studios, Hollywood.



PS:
Tenho tentado adquirir em vinil o "Consolers Of The Lonely" dos The Raconteurs (2008), mas é difícil e caro, especialmente se vier dos USA. Enfim há dias fui á FNAC e acabei por trazer o CD. Os Raconteurs são mais um projecto de Jack White ( White Stripes), gravado em tape e restante cadeia de produção em total analógico (excepto o CD, claro). O som é fantástico e a música brilhante ... para quem gosta do estilo.
Aqui vai um cheirinho de uma canção celebrizada pela..... Adele.... mas o original é muito melhor.



[youtube][/youtube]

THE CLASH - LONDON CALLING
CBS (Portugal) 88478 (CLASH3)

Tenho este duplo à seculos, penso que o comprei na altura em que saiu ou pouco depois e já rodou muitas vezes no meu gira. Sempre achei que tinha um grande som, tudo o que saía das colunas era energia, emergência, visceralidade e autenticidade, um autêntico chuto nos tom.... e absolutamente brilhante. Na altura a única coisa que notava era que o disco era (sónicamente) mais satisfatório que muitos outros que na altura rodavam lá por casa. Recentemente, quando comecei a perceber que o vinil não nasce todo igual e apesar de achar o som muito satisfatório, achei que era altura de melhorar a performance de um dos trabalhos que mais aprecio e que é incontornável na história do rock.
Após alguma pesquisa parecia que o mais consensual era ir direito à fonte; edição original UK, de preferência 1º prensagem, e fiquei a saber também que a citada primeira prensagem ( e não só) foi assinada pelo masterizador Tim Young (cuja assinatura sónica costuma ser tintom, ou ty). É claro que a meio do processo fui ver a matriz da edição que tinha... e que é:
CBS 88478 A CBS S CLASH 3 A3 CL-1-2-A3 ty cbs
CBS 88478 B CBS S CLASH 3 B3 CL-1-2-B3 ty cbs
CBS 88478 C CBS S CLASH C3 CL-3-4-A3 tinton cbs
CBS 88478 C CBS S CLASH D3 CL-3-4-B3 track 5 is train in vain ty cbs

Bem... mais uma situação confusa porque à parte o nº de catalogo (CBS 88478, que foi atribuída a vários países europeus) o resto da matriz é muito similar à edição UK e mais surpreendente é a assinatura das bolachas por Tim Young (tinton-ty).
Duas hipoteses; os laquers ou stampers são britânicos (masterização e cut de Tim Young)...ou se o cut foi feito em Portugal (não me parece) a rapaziada dava-se ao desplante de copiar a assinatura do masterizador o que me parece inverossímel. Seja como for o som é de grande qualidade pelo que deixei de procurar um original UK... mas se aparecer um edição audiófila... bem isso é outra coisa .... este vale a pena musicalmente.
Quanto à parte gráfica não há dúvida, foi feita em Portugal pois na contra capa tem "Fabricado e distribuído em Portugal por Rádio Triunfo lda." e " Litoarte Oli. Douro". Nas capas interiores também consta Litoarte.
Ninguém que espiolhar a matrizes das edições que tem?
Já agora curiosa é também a participação de Tim Young que iniciou carreira em 71, entrou na CBS em 74, como engenheiro assistente (onde permaneceu até 93), e este trabalho foi das primeiras masterizações que assinou...correu bem, e é sempre bom ter o nome ligado a um dos grandes albuns da história do rock.

PS:
Certamente muitos de vocês conhecem este albúm, mas nunca é demais lembrar ao "pessoal" que ficou mais "colado" à estética dos anos 60 e 70 que este também faz parte... é de 1979



A fotografia da capa merecia um prémio.

Infelizmente só o tenho em CD.

António José da Silva escreveu:

Infelizmente só o tenho em CD.

Ainda?!
Traidor

Fran escreveu:

António José da Silva escreveu:

Infelizmente só o tenho em CD.

Ainda?!
Traidor

Quem nunca tiver pecado, que atire a primeira pedra (João 8,1-11)

Boas,

Tenho um bom amigo a quem fiz o "especial" favor de aceitar os discos que ele tinha lá para casa a estorvar.

Um dos discos foi uma agradável surpresa em termos de qualidade sonora, Herbie Hancock - speak like a child, Blue Note C076-61898, por ser de edição nacional , o que desconhecia.

Pelos vistos, por cá também se fizeram coisas boas!

PETE TOWNSHEND-RONNIE LANE - ROUGH MIX
POLYDOR DELUXE 2442 147 UK 77

Este é um trabalho em co-autoria entre P. Townshend (Who) e R. Lanne (Small Faces e Faces) e onde participam entre outros; Eric Clapton, J. Entwistle, Charlie Watts, Ian Stewart
Mell Collins etc.
Tem claro, um grande som, a que não é alheio o facto de ser mais uma excelente produção e engenharia de Glyn Johns (este camarada aparece constantemente). A gravação foi realizada nos Olympic Studios, Londres. A masterização foi feita nos Mastering Labs- LA, por Doug Sachs ( Sax) que também é um grande "senhor" das masterizações.

As matrizes das bolachas também contam uma história interessante;
2442147 A1 ML TLM M / 2442147 B2 ML TLM S

Ora 2442147 é o nº de catálogo (edição original, a primeira reedição será em 82), A1 será a indicação do laquer (1ª matriz, 1ª prensagem), ML não sei o que significa, mas TLM é a assinatura de "Mastering Lab". No lado B a leitura é a mesma, com excepção do laquer ou matriz, B2 (2ª prensagem ?), e isto porque já vi na net à venda A1 / B1 e também A2 / B2.
Como explicar esta mistura de matrizes? Bem... duas hipóteses (na minha opinião), ou foi logo de inicio feito o "cut" de dois laquers A1 B1 e A2 B2 e no processo de prensagem foram utilizados aleatóriamente, ou após a 1ª prensagem e por necessidade de mais bolachas foi feito um segundo cut, B2, sem que o primeiro estivesse totalmente "esgotado" mecânicamente e daí o facto de haver exemplares com matrizes misturadas. Isto não é assim tão estranho, afinal estamos a falar de um processo industrial...prensar vinil... é preciso é existirem stampers, sejam eles do 1º , 2º ou qualquer outro cut. Já tenho inclusive encontrado situações em que existem no mesmo exemplar laquers de paises diferentes ( normalmente não são ediçoes originais). Enfim, neste caso estes pormenores são irrelevantes , a masterização e o cut foram feitos pela mesma entidade, Mastering Lab.
Mas estou a fugir ao essencial...o som... que é óptimo.

WINGS – BAND ON THE RUN
EMI RECORDS PAS 10007 ( OC 064 05503) UK 1973

O que dizer… é melhor ouvir, fantástico, clarinho como a água pura, excelente separação instrumental, boa dinâmica e macio como a seda….não encontro defeitos porque simplesmente… não existem. Realmente existem edições em vinil que são de outro campeonato…são o ouro olímpico.
O trabalho foi desenvolvido nos estúdios da EMI, em Londres e Lagos e a engenharia é de Geoff Emerick, não sei quem masterizou e as bolachas não estão assinadas
A edição que tenho tem as matrizes YEX 929-2 / YEX 930-2 é uma 2ª prensagem que tem algumas coisas em comum com a 1ª prensagem e que não se voltariam a repetir, nomeadamente;
Os rótulos em preto e prata contêm além da indicação EMI um pequeno logo da Aplle Record.
A lombada é “esmagada” nos limites inferior e superior.
Na contracapa (Garrod & Lofthouse) existe um código 7312 (Dez de 73).
A capa interior apresenta 3 cantos cortados.
A 1º prensagem que ao que parece foi uma edição muito limitada (YEX 929-1, YEX 930-1) tem no entanto uma grande vantagem, foi prensada em vinil de maior gramagem e possivelmente de melhor qualidade.
Existem mais duas edições de grande qualidade e muito procuradas; uma da Nimbus , a outra do centenário da EMI.
Este álbum no entanto deve ser minimamente bom em qualquer edição ou prensagem… a não perder.
Mas a história não vai acabar aqui, Sir Paul tem gravações soberbas.

LAURIE ANDERSON - MISTER HEARTBREAK

WARNER BROS. RECORDS 925 077 -1 1983 D

E assim a Laurie é uma repetente. Excelente gravação e masterização. A gravação foi realizada no "The Lobby", a masterização na Masterdisk ( R. Ludwig e H. Weinberg) a engenharia é de Leanne Ungar.
O som óbviamente é digno de registo e esta edição em vinil também é facil de encontrar, e barata.
No meu caso tenho a edição alemã (prensagem R S Alsdorf), mas foram utilizados "mothers" ou "stampers" oriundos da masterização USA pois as bolachas têm MASTERDISK HW (Howie Weinberg).
Após a audição deste trabalho coloquei o "About Face" do David Guilmour - prensagem nacional e bem "batido", é certo - mas a comparação é esclarecedora, parece que foi colocado um cobertor em cima das colunas.

WINGS – AT THE SPEED OF SOUND
MPL Communications PAS 10010 UK 76

Mais um muito competente trabalho em termos sónicos de Sir Mccartney na banda Wings.
A engenharia de som é de Pete Henderson e a produção do próprio Maccartney.
Sem ser propriamente deslumbrante, não deixa de ser de uma qualidade acima da média, e musicalmente também é bastante agradável, com harmonias quentes e reconfortantes bastante típicas do ex Beatle.
O exemplar que tenho tem as matrizes YEX 953 5U / YEX 954 5U

fjbl escreveu:

Ok, é "Synth-Pop" dos anos 80, mas o que está em causa não é a questão musical mas sim a qualidade sónica. Grande produção de Trevor Horn, engenharia de Gary Langan, masterização Town House e o produto final é ...muito bom som.

ABC LEXICON OF LOVE
NEUTRON RECORDS NTRS 1 UK 82
O preço? Como é costume, práticamente irrisório.

Foi o primeiro LP que adquiri, tenho a versão editada pela Polygram, ainda hoje o possuo e continua a rodar...

THE KINKS - MISFITS

ARISTA RECORDS SPART 1055 UK 1978


Trabalho dos prolíferos e algo esquecidos Kinks editado em 78. Confesso que também nunca explorei devidamente o espólio desta banda (conheço 4 albuns) e o trabalho que até agora mais me agradou foi o " Arthur or the decline....", mas este também é interessante.
Sónicamente é excelente, detalhado e poderoso, sente-se o impulso e a energia que normalmente transmitem as bandas de rock.
A gravação foi feita nos Konk Studios, Londres, sob a responsabilidade de Steve Waldman. A masterização foi realizada em NY na Masterdisk.
No caso do exemplar que tenho as matrizes contam a seguinte história.

Lado A - SPART 1055 A5 MASTERDISK RL, não será uma 1º prensagem, mas o stamper é da masterdisk e vem assinado por R. Ludwig (RL)

Lado B - SPART 1055 B2 MD , .... pois, não sei o que significa o MD, será Masterdisk? Se é nunca tinha visto a master house de NY assinar desta maneira, de qualquer forma já não tem RL.

Os primeiros trabalhos dos kinks em vinil são difíceis de encontrar e caros, mas neste caso e em muitos outros albuns já dentro da década de oitenta os valores pedidos são muito aceitáveis.

A capa com a imagem distorcida é bem peculiar.

Há por aí fans dos Kinks?

Infelizmente só tenho um e nem me lembro de qual. Uma banda, também por mim algo negligenciada.

Uma lista de grandes discos:

http://www.viciaudio.pt/p/top.html