Rega Aura Reference mc Phono Stage - Unboxing

De Rega em Rega as plantas crescem e florescem, o que acontece com a Música?

As imagens prometem, partilhe umas palavrinhas sobre a experiência.

José Miguel escreveu:

De Rega em Rega as plantas crescem e florescem, o que acontece com a Música?

As imagens prometem, partilhe umas palavrinhas sobre a experiência.

Há um tempo em que o sistema termina e um tempo em que a música  começa.

Esse é o momento que muitos ambicionam encontrar, parabéns pela aquisição e conquista.

De Rega em Rega até ao Rega ponto final.

Esse conjunto está com um belíssimo aspecto (por gosto pessoal, sem entrar em outras questões, em cima deixaria apenas o gira-discos).

Que tal re-apresentar o sistema: colunas e amplificação?

Parabém pelo espaço.

astra escreveu:

De Rega em Rega até ao Rega ponto final.

O pessoal por aqui gosta de fotos então o seu teasing até està porreiro ... mas depois é necessario concretisar. No momento em que o sistema se acaba e a musica começa ... é o momento aonde as fotos deixam de ter sentido e a escrita começa. Toca a agarrar na caneta e a contar coisas 

E agora que comece o tempo da música!

John Coltrane - Giant Steps (Deluxe edition 60 years (2 Lps))

Não é absurdo sugerir que entre os músicos de jazz, e portanto dentro do próprio jazz, Giant Steps pode muito bem ser o disco mais influente de todos os tempos. Este é o álbum onde Coltrane se distancia completamente da companhia de meros mortais.

No regresso ao vinil, e na minha perspectiva, não havia melhor forma de começar.

astra escreveu:

... Não é absurdo sugerir que entre os músicos de jazz, e portanto dentro do próprio jazz, Giant Steps pode muito bem ser o disco mais influente de todos os tempos. Este é o álbum onde Coltrane se distancia completamente da companhia de meros mortais.

No regresso ao vinil, e na minha perspectiva, não havia melhor forma de começar.

Existe a ideia que o Giant Steps é um padrão do novo-jazz e que a sua influência é enorme, o que é verdade hoje, mas não foi durante o seu tempo. Como explica muito bem o critico que cito abaixo, o Giant Steps fechou um capitulo do Jazz em vez de o abrir. O Coltrane meteu a barra tão alto que o resultado foi o inverso do esperado...

Arrumado o sistema a prioridade, agora, é construir, a partir do zero, uma coleção, baseada em vinil, focada em obras chave da história da música.

astra escreveu:

Arrumado o sistema a prioridade, agora, é construir, a partir do zero, uma coleção, baseada em vinil, focada em obras chave da história da música.

É uma bela interminável caçada!

Tenho descoberto coisas em feiras, lojas de antiguidades, lojas da especialidade, em casa de amigos e por aí fora, que me enchem de orgulho, pena tenho de não os conseguir ouvir todos ao mesmo tempo.

Mas vale a pena!

Alexandre Vieira escreveu:

astra escreveu:

Arrumado o sistema a prioridade, agora, é construir, a partir do zero, uma coleção, baseada em vinil, focada em obras chave da história da música.

É uma bela interminável caçada!

Tenho descoberto coisas em feiras, lojas de antiguidades, lojas da especialidade, em casa de amigos e por aí fora, que me enchem de orgulho, pena tenho de não os conseguir ouvir todos ao mesmo tempo.

Mas vale a pena!

Infelizmente, gravações com edições limitadas, já com poucos exemplares no mercado, tendem a ter preços inflacionados...

astra escreveu:

Arrumado o sistema a prioridade, agora, é construir, a partir do zero, uma coleção, baseada em vinil, focada em obras chave da história da música.

Olà caro astra, se é amador de musica clàssica, a ideia de construir uma coleção em vinilo pareçe-me ser um grande passo para tràs na qualidade de reprodução dessa musica, mesmo com um bom sistema analogico ... se é para escutar musica antiga ou barroca (vejo a Archiv Produktion) ainda me pareçe mais complicado nmho. No entanto, e é o que eu faço, pode ser interessante de tentar caçar obras em vinilo com interesse historico e musical que nunca foram reeditadas, ao menos a escuta em vinilo serà obrigatoria. Recentemente encontrei este que jà o tinha tido mas que ofereci a uma pessoa querida. È a primeira representação da obra e foi daqui que tudo começou ... mesmo se gosto muito da interpretação pelo Sir Eliot Gardiner, esta guarda uma frescura e pureza unica e no meu conhecimento não existe em digital. Fica a dica...

Caro Astra
Seguindo a linha de pensamento do Paulo (TD 124 ) creio que não seria pior previlegiar o CD em detrimento do LP pelas seguintes razões :

É mais fácil de armazenar e manipular
É mais barato no que se refere a equipamento de leitura
É muito mais barato encontrar belissimos discos ...mesmo novos...a preços inimagináveis em LP

Os discos cuja foto publíco, foram adquiridos, em saldo, ...numa loja da especialidade...pela módica quantia de ...€ 1 (um euro !!!) e tinham ainda marcados o preço de...€ 24,99 e €17,99 respectivamente...
...e discos usados, tenho comprado dezenas a...€ 0,10 ( isso mesmo ...10 cêntimos )...

Nunca a música foi tão acessível e de tão boa qualidade.

Onde se compram CDs a 0.10 Euros!?!

Na Fnac já compramos a 1 Euro alguns e edições decentes.

Como o Paulo e o Fernando Salvado, eu para Clássica sigo os Ficheiros ou CD, vinil não funciona comigo, pelo menos no nosso sistema. Já ouvi e experimentei grandes momentos com reprodução em vinil, mas os níveis de investimento eram outros.

TD124 escreveu:

astra escreveu:

Arrumado o sistema a prioridade, agora, é construir, a partir do zero, uma coleção, baseada em vinil, focada em obras chave da história da música.

Olà caro astra, se é amador de musica clàssica, a ideia de construir uma coleção em vinilo pareçe-me ser um grande passo para tràs na qualidade de reprodução dessa musica, mesmo com um bom sistema analogico ... se é para escutar musica antiga ou barroca (vejo a Archiv Produktion) ainda me pareçe mais complicado nmho. No entanto, e é o que eu faço, pode ser interessante de tentar caçar obras em vinilo com interesse historico e musical que nunca foram reeditadas, ao menos a escuta em vinilo serà obrigatoria. Recentemente encontrei este que jà o tinha tido mas que ofereci a uma pessoa querida. È a primeira representação da obra e foi daqui que tudo começou ... mesmo se gosto muito da interpretação pelo Sir Eliot Gardiner, esta guarda uma frescura e pureza unica e no meu conhecimento não existe em digital. Fica a dica...

Mas então música de qualidade superlativa com interpretações excepcionais e excelentemente gravada é um passo atrás? Em que sistema? No meu não é com toda a certeza!

Fernando Salvado escreveu:

Caro Astra
Seguindo a linha de pensamento do Paulo (TD 124 ) creio que não seria pior previlegiar o CD em detrimento do LP pelas seguintes razões :

É mais fácil de armazenar e manipular
É mais barato no que se refere a equipamento de leitura
É muito mais barato encontrar belissimos discos ...mesmo novos...a preços inimagináveis em LP

Os discos cuja foto publíco, foram adquiridos, em saldo, ...numa loja da especialidade...pela módica quantia de ...€ 1 (um euro !!!) e tinham ainda marcados  o preço de...€ 24,99 e €17,99 respectivamente...
...e discos usados, tenho comprado dezenas a...€ 0,10 ( isso mesmo ...10 cêntimos )...

Nunca a música foi tão acessível e de tão boa qualidade.

Caro Fernando Salvado

Eu tenho mais de 3000 CDs que cobrem todos os períodos da história da música, desde a época Medieval até às vanguardas mais actuais, e um sistema de som digital que lhes faz inteira justiça. Então, sinceramente, não estou a conseguir apanhar a linha de pensamento do TD124...

Eu estava a escrever e o Astra respondeu ao Fernando Salvado com esse acréscimo de informação.

O que se referia era a dificuldade de melhor extrair a Música do formato vinil face a outros, como o CD. Como apresentou um álbum de Clássica, a conversa desviou-se para esse estilo e suas particularidades.

Quando disse que em casa sinto dificuldades, referia-me a garantir os silêncios, o fundo negro onde aparecem todos os sons, até os mais suaves de pormenor. Via CD é mais simples, não quer dizer que seja sempre melhor - como parece ser o seu caso.

astra escreveu:

Mas então música de qualidade superlativa com interpretações excepcionais e excelentemente gravada é um passo atrás? Em que sistema? No meu não é com toda a certeza!

Caro Fernando Salvado

Eu tenho mais de 3000 CDs que cobrem todos os períodos da história da música, desde a época Medieval até às vanguardas mais actuais, e um sistema de som digital que lhes faz inteira justiça. Então, sinceramente, não estou a conseguir apanhar a linha de pensamento do TD124...

Caro astra, se eu dizer que a musica classica é exigente mesmo nos infimos detalhes e que é necessario um grande respeito da dinâmica, transparência e coerência tonal para que seja bem reproduzida ... talvez esteja de acordo comigo. Se ao mesmo tempo eu dizer que a leitura digital é mais transparente, silenciosa, dinamica e coerente do que a leitura vinilo (não digo analogica) ... talvez também esteja de acordo. Ora a minha intervenção foi simplesmente neste sentido...

Quém quer ouvir o Duo Seraphim do Monteverdi com ruido de fundo e estàtica, mesmo fracos ... quém quer ouvir as Suites pour Violoncelle do Bach sém um silêncio absoluto ... quém quer ouvir uma sinfonia do Mahler ou do Chostakovitch sém uma grande dinamica e respeito absoluto de cada instrumento e movimento?... ou seja, quém quer ouvir em vinilo uma musica que pela sua exigência é melhor reproduzida em digital e por via de consequência, melhor apreciada??? Tal foi a minha linha de pensamento...

Para mim, escutar o Exile on Main Street ou o Never Mind the Bollocks, entre outros, em vinilo e mesmo em mau estado é uma experiência mais excitante do que os ouvir em digital, em vinilo pode ser mesmo orgasmico. Em contrapartida ouvir a delicateza das Variations Goldberg pelo Gould em vinilo é quase um sofrimento e mesmo um pecado. È apenas o meu ponto de vista e voçê pode gostar do cheirinho que dà o ruido de superficie ou as outras colorações da escuta vinilo, eu também por vezes, mas não na musica classica...

Fora isto que era o meu pensamento inicial, estou de acordo com o amigo Fernando Salvado que o preço dos CD's de musica clàssica (e mesmo os vinilos) actualmente é deveras tentador. Visto que um CD raramente se estraga, por um euro cada disco é possivel de construir uma bela discoteca de musica classica com um investimento minimo ... é mais um ponto avantajoso para a leitura digital da musica classica. Aliàs, todas as pessoas que conheço que escutam principalmente musica classica abandonaram o vinilo hà trinta anos atràs e nunca mais voltaram, ném querém voltar ... o Ricardo aqui no forum é um belo exemplo do que digo 

PS: Isto é apenas uma troca de ideias e voçê tém o direito de escutar a sua musica como quizer, mesmo com uma grafonola. Acho interessante partilhar os nossos pontos de vista e compreender os caminhos opostos ao meu pois aprendemos todos uns com os outros. Se està feliz com a escuta em vinilo da sua musica então é comprar e rodar com fartura. È para isso que qualquer sistema é feito e a unica coisa que lhe dà sentido...

TD124 escreveu:

Aliàs, todas as pessoas que conheço que escutam principalmente musica classica abandonaram o vinilo hà trinta anos atràs e nunca mais voltaram, ném querém voltar ... o Ricardo aqui no forum é um belo exemplo do que digo

Acabei de criar um tópico que fala disso mesmo:

The Dawn of Commercial Digital Recording

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t13542-the-dawn-of-commercial-digital-recording

Há aqui alguma confusão que gostaria de esclarecer:

O meu sistema permite trabalhar no domínio digital (gravar/reproduzir) com resoluções de até 24 bits e taxas de amostragem de até 192 KHz e, como é óbvio, não me vou desfazer dele! O gira-discos é só mais um complemento que me permite explorar de outra forma, não necessariamente melhor ou pior apenas diferente,  tipos de música em que a massa sonora seja relativamente contida (Jazz e, ao contrário do que é dito, música dos períodos pré Clássicos - Barroco, Renascentista, Medieval).

Meus caros, posso garantir que um gira-discos deste calibre com um pré de phono deste nível, devidamente afinado com equipamento e conhecimentos adequados, é uma fonte de som extremamente competente.

astra escreveu:

Há aqui alguma confusão que gostaria de esclarecer:

O meu sistema permite trabalhar no domínio digital (gravar/reproduzir) com resoluções de até 24 bits e taxas de amostragem de até 192 KHz e, como é óbvio, não me vou desfazer dele! O gira-discos é só mais um complemento que me permite explorar de outra forma, não necessariamente melhor ou pior apenas diferente,  tipos de música em que a massa sonora seja relativamente contida (Jazz e, ao contrário do que é dito, música dos períodos pré Clássicos - Barroco, Renascentista, Medieval).

Meus caros, posso garantir que um gira-discos deste calibre com um pré de phono deste nível, devidamente afinado com equipamento e conhecimentos adequados, é uma fonte de som extremamente competente.

Vejo que o Apogee foi substituido por um Grimm.

Como é que se chega aos livros que estão nas prateleiras de baixo?
Ou trata-se de tratamento acústico disfarçado com alto nível de WAF?

ricardo onga-ku escreveu:

astra escreveu:

Há aqui alguma confusão que gostaria de esclarecer:

O meu sistema permite trabalhar no domínio digital (gravar/reproduzir) com resoluções de até 24 bits e taxas de amostragem de até 192 KHz e, como é óbvio, não me vou desfazer dele! O gira-discos é só mais um complemento que me permite explorar de outra forma, não necessariamente melhor ou pior apenas diferente,  tipos de música em que a massa sonora seja relativamente contida (Jazz e, ao contrário do que é dito, música dos períodos pré Clássicos - Barroco, Renascentista, Medieval).

Meus caros, posso garantir que um gira-discos deste calibre com um pré de phono deste nível, devidamente afinado com equipamento e conhecimentos adequados, é uma fonte de som extremamente competente.

Vejo que o Apogee foi substituido por um Grimm.

Como é que se chega aos livros que estão nas prateleiras de baixo?
Ou trata-se de tratamento acústico disfarçado com alto nível de WAF?

O Apogee (por cima do Grimm) foi, aqui, actualizado para a versão Symphony Mk2 com módulos de conversão AD/DA da última geração e ligação ao Mac por Thunderbolt. O Grimm é o Master Clock que faz a sincronização centralizada dos componentes digitais.

Não há aqui nada disfarçado, são mesmo livros! A perspectiva é que não dá noção do espaço entre o sistema e as prateleiras.

astra escreveu:

O Apogee (por cima do Grimm) foi, aqui, actualizado para a versão Symphony Mk2 com módulos de conversão AD/DA da última geração e ligação ao Mac por Thunderbolt. O Grimm é o Master Clock que faz a sincronização centralizada dos componentes digitais.

Ah, fantástico. Não consegui ler a inscrição no Grimm, já não bastava a míope e estou a ficar hipermetrope...

astra escreveu:

Não há aqui nada disfarçado, são mesmo livros! A perspectiva é que não dá noção do espaço entre o sistema e as prateleiras.

Sim, engana. Pensei que seria demasiado difícil limpar atrás das mesas.

astra escreveu:

Há aqui alguma confusão que gostaria de esclarecer:

O meu sistema permite trabalhar no domínio digital (gravar/reproduzir) com resoluções de até 24 bits e taxas de amostragem de até 192 KHz e, como é óbvio, não me vou desfazer dele! O gira-discos é só mais um complemento que me permite explorar de outra forma, não necessariamente melhor ou pior apenas diferente,  tipos de música em que a massa sonora seja relativamente contida (Jazz e, ao contrário do que é dito, música dos períodos pré Clássicos - Barroco, Renascentista, Medieval).

Meus caros, posso garantir que um gira-discos deste calibre com um pré de phono deste nível, devidamente afinado com equipamento e conhecimentos adequados, é uma fonte de som extremamente competente.

Todo o sistema é um belo sistema. !

Eu não praticamente não ouvia musica clássica no meu sistema analógico até que efetuei as alterações na fonte de alimentação do pré-phone e algumas alterações aos cabos.

Parecem pormenores mas fizeram uma enorme diferença no resultado final.

TD124 escreveu:

astra escreveu:

Mas então música de qualidade superlativa com interpretações excepcionais e excelentemente gravada é um passo atrás? Em que sistema? No meu não é com toda a certeza!

Caro Fernando Salvado

Eu tenho mais de 3000 CDs que cobrem todos os períodos da história da música, desde a época Medieval até às vanguardas mais actuais, e um sistema de som digital que lhes faz inteira justiça. Então, sinceramente, não estou a conseguir apanhar a linha de pensamento do TD124...

Caro astra, se eu dizer que a musica classica é exigente mesmo nos infimos detalhes e que é necessario um grande respeito da dinâmica, transparência e coerência tonal para que seja bem reproduzida ... talvez esteja de acordo comigo. Se ao mesmo tempo eu dizer que a leitura digital é mais transparente, silenciosa, dinamica e coerente do que a leitura vinilo (não digo analogica) ... talvez também esteja de acordo. Ora a minha intervenção foi simplesmente neste sentido...

Quém quer ouvir o Duo Seraphim do Monteverdi com ruido de fundo e estàtica, mesmo fracos ... quém quer ouvir as Suites pour Violoncelle do Bach sém um silêncio absoluto ... quém quer ouvir uma sinfonia do Mahler ou do Chostakovitch sém uma grande dinamica e respeito absoluto de cada instrumento e movimento?... ou seja, quém quer ouvir em vinilo uma musica que pela sua exigência é melhor reproduzida em digital e por via de consequência, melhor apreciada??? Tal foi a minha linha de pensamento...

Para mim, escutar o Exile on Main Street ou o Never Mind the Bollocks, entre outros, em vinilo e mesmo em mau estado é uma experiência mais excitante do que os ouvir em digital, em vinilo pode ser mesmo orgasmico. Em contrapartida ouvir a delicateza das Variations Goldberg pelo Gould em vinilo é quase um sofrimento e mesmo um pecado. È apenas o meu ponto de vista e voçê pode gostar do cheirinho que dà o ruido de superficie ou as outras colorações da escuta vinilo, eu também por vezes, mas não na musica classica...

Fora isto que era o meu pensamento inicial, estou de acordo com o amigo Fernando Salvado que o preço dos CD's de musica clàssica (e mesmo os vinilos) actualmente é deveras tentador. Visto que um CD raramente se estraga, por um euro cada disco é possivel de construir uma bela discoteca de musica classica com um investimento minimo ... é mais um ponto avantajoso para a leitura digital da musica classica. Aliàs, todas as pessoas que conheço que escutam principalmente musica classica abandonaram o vinilo hà trinta anos atràs e nunca mais voltaram, ném querém voltar ... o Ricardo aqui no forum é um belo exemplo do que digo 

PS: Isto é apenas uma troca de ideias e voçê tém o direito de escutar a sua musica como quizer, mesmo com uma grafonola. Acho interessante partilhar os nossos pontos de vista e compreender os caminhos opostos ao meu pois aprendemos todos uns com os outros. Se està feliz com a escuta em vinilo da sua musica então é comprar e rodar com fartura. È para isso que qualquer sistema é feito e a unica coisa que lhe dà sentido...

Caro TD124, perante as considerações que, e ainda bem, julgou tecer. As quais desde já agradeço. Vejo-me perante um sistema, o meu, que integra algumas das melhores tecnologias digitais e uma CDteca, a minha, que reúne algumas das melhores interpretações da história da música e fico, um bocado, sem ideias para trocar...
   
PS: Bach compôs as variações Goldberg para cravo, Gustav Leonhardt gravou-as para este instrumento tal como Bach as tinha imaginado. Gould gravou-as para piano deturpando completamente as ideias do grande mestre, mas vendeu muitos milhares de álbuns em vinil. Então onde é que está o pecador?

astra escreveu:

... Vejo-me perante um sistema, o meu, que integra algumas das melhores tecnologias digitais e uma CDteca, a minha, que reúne algumas das melhores interpretações da história da música e fico, um bocado, sem ideias para trocar...
   
PS: Bach compôs as variações Goldberg para cravo, Gustav Leonhardt gravou-as para este instrumento tal como Bach as tinha imaginado. Gould gravou-as para piano deturpando completamente as ideias do grande mestre, mas vendeu muitos milhares de álbuns em vinil. Então onde é que está o pecador?

Caro astra ... como eu disse no meu post-scriptum a minha intervenção mostrava a surpresa de ver uma pessoa se equipar recentemente de um sistema vinilo para escutar musica classica. Mas é perfeitamente o seu direito e não tém nada a responder, talvez seja eu que cometi um erro pois apresentei o meu pensar, que aliàs, jà o tinha manifestado vàrias vezes neste espaço em relação à reprodução da musica clàssica por vinilo. Que me diga que um sistema vinilo de qualidade e bem afinado até é uma fonte competente ném duvido ... até aos anos 85 o vinilo era com a radio as fontes de predileção dos amadores de clàssica, hoje hà outras coisas 

Quanto ao pecado do Glenn Gould, pareçe-me haver confusão ou tentativa de levar a conversa para outro lado. Eu não defendi a interpretação do Glenn Gould, disse que não a queria ouvir em vinilo, e na realidade prefiro a interpretação do Andreas Staier ou do Christophe Rousset! Mas agora vou defender Gould mesmo se ele não precisa grande ajuda e ainda menos da minha parte. Até aos anos 60 e a revolução criada na musica barroca pelo Nikolaus Harnoncourt, a maioria das interpretações das Variações Goldberg eram feitas ao piano, ainda hà muitas a serem feitas hoje. No entanto, consciente do problema da transcrição do cravo para o piano, ele modificou a maneira de tocar afim de compensar as diferenças entre os instrumentos ... foi então o primeiro a respeitar Bach intelectualmente, por isso é famoso aliàs! O Pablo Casals não interpretou as Suites pour Violoncelle com um violoncelo barroco como o Anner Bylsma ... e a Maria João Pires não toca o Mozart com um pianoforte, ora que o Mozart nunca viu um piano moderno pois este foi criado no meio do séc XIX. Se vamos buscar os pecadores por esse lado serão necessarios vàrios autocarros 

TD124 escreveu:

astra escreveu:

... Vejo-me perante um sistema, o meu, que integra algumas das melhores tecnologias digitais e uma CDteca, a minha, que reúne algumas das melhores interpretações da história da música e fico, um bocado, sem ideias para trocar...
   
PS: Bach compôs as variações Goldberg para cravo, Gustav Leonhardt gravou-as para este instrumento tal como Bach as tinha imaginado. Gould gravou-as para piano deturpando completamente as ideias do grande mestre, mas vendeu muitos milhares de álbuns em vinil. Então onde é que está o pecador?

Caro astra ... como eu disse no meu post-scriptum a minha intervenção mostrava a surpresa de ver uma pessoa se equipar recentemente de um sistema vinilo para escutar musica classica. Mas é perfeitamente o seu direito e não tém nada a responder, talvez seja eu que cometi um erro pois apresentei o meu pensar, que aliàs, jà o tinha manifestado vàrias vezes neste espaço em relação à reprodução da musica clàssica por vinilo. Que me diga que um sistema vinilo de qualidade e bem afinado até é uma fonte competente ném duvido ... até aos anos 85 o vinilo era com a radio as fontes de predileção dos amadores de clàssica, hoje hà outras coisas 

Quanto ao pecado do Glenn Gould, pareçe-me haver confusão ou tentativa de levar a conversa para outro lado. Eu não defendi a interpretação do Glenn Gould, disse que não a queria ouvir em vinilo, e na realidade prefiro a interpretação do Andreas Staier ou do Christophe Rousset! Mas agora vou defender Gould mesmo se ele não precisa grande ajuda e ainda menos da minha parte. Até aos anos 60 e a revolução criada na musica barroca pelo Nikolaus Harnoncourt, a maioria das interpretações das Variações Goldberg eram feitas ao piano, ainda hà muitas a serem feitas hoje. No entanto, consciente do problema da transcrição do cravo para o piano, ele modificou a maneira de tocar afim de compensar as diferenças entre os instrumentos ... foi então o primeiro a respeitar Bach intelectualmente, por isso é famoso aliàs! O Pablo Casals não interpretou as Suites pour Violoncelle com um violoncelo barroco como o Anner Bylsma ... e a Maria João Pires não toca o Mozart com um pianoforte, ora que o Mozart nunca viu um piano moderno pois este foi criado no meio do séc XIX. Se vamos buscar os pecadores por esse lado serão necessarios vàrios autocarros 

Caro TD124, a minha perplexidade vem do fato de não perceber onde o Sr. fundamentou a convicção de que eu vou utilizar o gira-discos preferencialmente para reproduzir música clássica porque, isso, nunca esteve nos meus planos.
As minhas primeiras aquisições foram:

John Coltrane
-A Love Supreme
-Giant Steps

Miles Davis
-Birth of the Cool
-Bitches Brew

Bill Evans Trio
-Waltz for Debby
-Sunday at Village Vanguard

David Holland Quartet
-Conference of the Birds

Herbie Hancock
-Head Unters
-Maiden Voyage

Charles Mingus
-Mingus Ah Um
-The Black Saint And The Sinner Lady

Oliver Nelson
-The Blues And The Abstract Truth

Billie Holiday
-Billie’s Blues
-Songs for Distingué Lovers

Ornette Coleman
-The Shape of Jazz to Come

Lee Morgan
-The Sidewinder

Frank Sinatra
-Sinatra At The Sands

Weather Report
-Heavy Weather

Tom Waits
-Swordfishtrombones

E vai ser, preferencialmente, neste registo que a música para o gira-disco se vai desenvolver. Até porque a disponibilidade em vinil, e cada vez mais em CD, de música erudita de grande qualidade é bastante escassa.  

Abraço
Astra

Eu depois do entusiasmo inicial de ouvir vinil vou voltar a ouvir cd!

astra escreveu:

... a minha perplexidade vem do fato de não perceber onde o Sr. fundamentou a convicção de que eu vou utilizar o gira-discos preferencialmente para reproduzir música clássica porque, isso, nunca esteve nos meus planos.
...
Oliver Nelson
-The Blues And The Abstract Truth (...)

Caro astra ... foi o facto de ver o disco da Archiv Produktion que me levou a pensar que a musica classica (barroca nesse caso) seria um estilo priveligiado para ser escutado em vinilo, enganei-me pelos vistos 

Nessa bela espetada de albuns clàssicos saliento esse acima que é uma obra fundamental e pouco badalada aqui por estes lados 

nbaptista escreveu:

Eu depois do entusiasmo inicial de ouvir vinil vou voltar a ouvir cd!

Na verdade, desde que o tenho, não! Não quer dizer, no entanto, que vá descartar a componente digital do meu sistema. Até porque os dois formatos podem interagir.

Tenho-o utilizado de forma intensiva para que, atendendo que no essencial é um componente mecânico, a rodagem se faça e ele estabilize.

Não lhe chamaria “entusiasmo inicial” a sua aquisição foi longamente pensada. Há longos meses, quando comecei a pensar no assunto, adquiri alguns LPs normalíssimos (nada de audiófilo) que ia ouvindo sempre que podia, nos mais variados tipos de gira-discos, e foi assim que me fui apercebendo das capacidades que um gira-discos, tecnicamente moderno, indubitavelmente, tem.

Com o declínio acelerado do CD e a predominância massiva dos formatos comprimidos um bom gira-discos faz, na minha opinião, cada vez mais sentido.

TD124 escreveu:

astra escreveu:

... a minha perplexidade vem do fato de não perceber onde o Sr. fundamentou a convicção de que eu vou utilizar o gira-discos preferencialmente para reproduzir música clássica porque, isso, nunca esteve nos meus planos.
...
Oliver Nelson
-The Blues And The Abstract Truth (...)

Caro astra ... foi o facto de ver o disco da Archiv Produktion que me levou a pensar que a musica classica (barroca nesse caso) seria um estilo priveligiado para ser escutado em vinilo, enganei-me pelos vistos 

Nessa bela espetada de albuns clàssicos saliento esse acima que é uma obra fundamental e pouco badalada aqui por estes lados 

Em relação a este álbum do Oliver Nelson não podia estar mais de acordo!

O problema do formato vinil é que atualmente as gravações são todas digitais...

nbaptista escreveu:

O problema do formato vinil é que atualmente as gravações são todas digitais...

Pois são, mas isso não é um problema: gravar não é mais do que colocar informação num determinado suporte e, bem vistas as coisas, nunca houve como agora, tantas condições técnicas para fazer gravações de excelência. O problema é que, talvez a pensar nos formatos comprimidos de streaming, a indústria do audio impõe, artificialmente, compressões dinâmicas brutais tornando as gravações actuais em puro lixo.

Ironicamente, salvo raras excepções, as melhores gravações (pelo menos para o tipo de música que me interessa) que existem em CD são do tempo do analógico e, tanto quanto julgo saber, nenhum audiófilo se queixou disso.

Eu gosto do formato em si, não é só pelo som.Descobri uma nova forma de ouvir música, gosto de ouvir Doors em vinyl, por exemplo, que foi o formato original em que foi gravado.E gosto também das capas maiores do vinyl, e o que isso permite á arte.
Mas reconheço que um prato bom e bem afinado é sem dúvida uma mais valia num sistema.

Na Fnac há algumas obras em jazz dos anos 60 e 70, mas já me disseram que eram “piratas”...Depende das editoras, não é?

É verdade sim senhor. E algumas gravações resulta da edição de ficheiros com a resolução de MP3 segundo já ouvi dizer. Eu próprio tenho alguns discos que estão banidos de serem vendidos na Discogs devido a serem gravações não licenciadas.

E nos anos 60 muitas gravações eram em mono, não?

Alexandre Vieira escreveu:

É verdade sim senhor. E algumas gravações resulta da edição de ficheiros com a resolução de MP3 segundo já ouvi dizer. Eu próprio tenho alguns discos que estão banidos de serem vendidos na Discogs devido a serem gravações não licenciadas.

Eu tenho discos (live) do Tom Waits que são interditos de venda pela Amazon (portanto comprei-os nesse site) pois são copias da radio não licenciadas ... não é MP3 e nada tém a ver e são mesmo boas gravações e com prensagem de qualidade numa capa transparente...

As pessoas dizém muitas coisas e os audiofilos adoram acreditar nos mitos urbanos. Qual é o interesse de utilisar um ficheiro MP3 para prensar discos quando um CD custa dez paus ... é verdadeiramente boato gratuito. A lei europeia é clara em relação aos editores e não vejo um unico na CEE brincar com a edição de discos não licenciados o que lhe custaria muito mais caro do que os ganhos...

Os discos que falo do Tom Waits eram editados na Russia ... jà é outra coisa 

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

É verdade sim senhor. E algumas gravações resulta da edição de ficheiros com a resolução de MP3 segundo já ouvi dizer. Eu próprio tenho alguns discos que estão banidos de serem vendidos na Discogs devido a serem gravações não licenciadas.

Eu tenho discos (live) do Tom Waits que são interditos de venda pela Amazon (portanto comprei-os nesse site) pois são copias da radio não licenciadas ... não é MP3 e nada tém a ver e são mesmo boas gravações e com prensagem de qualidade numa capa transparente...

As pessoas dizém muitas coisas e os audiofilos adoram acreditar nos mitos urbanos. Qual é o interesse de utilisar um ficheiro MP3 para prensar discos quando um CD custa dez paus ... é verdadeiramente boato gratuito. A lei europeia é clara em relação aos editores e não vejo um unico na CEE brincar com a edição de discos não licenciados o que lhe custaria muito mais caro do que os ganhos...

Os discos que falo do Tom Waits eram editados na Russia ... jà é outra coisa 

Obrigado pelo esclarecimento, mas eu tenho aqui uma edições "maradas" que efectivamente estão mesmo mal gravadas e a edição é uma treta. Mas ainda assim gosto delas por serem registos "únicos" (pelo menos cá em casa ).

A editora Waxtime é de confiança? Pretendia comprar um vinyl do Sonny Rollins desta editora...
Edit: uma breve pesquisa no Google permitiu saber que está editora é sofrível...

nbaptista escreveu:

A editora Waxtime é de confiança? Pretendia comprar um vinyl do Sonny Rollins desta editora...

Eu tenho uns quantos e não me queixo ... mas hà outros por aqui que tiveram dissabores com essa editora, penso que dependa da obra ou da época da compra. Pareçe que no inicio (10/12 anos atràs) eram melhores na prensagem do que hoje pelo que os meus amigos por aqui dizém ... mas como não hà sò verdades no que os outros dizém, então é experimentar por si proprio 

Dol ,  Waxtime... curiosamente foi um ex funcionário da FNAC que me avisou para não comprar vinyl “piratas”. Vou investigar sobre estas editoras, para depois não haver surpresas desagradáveis.A única vantagem que vejo é que os títulos destas editoras são baratas.

TD124 escreveu:

nbaptista escreveu:

A editora Waxtime é de confiança? Pretendia comprar um vinyl do Sonny Rollins desta editora...

Eu tenho uns quantos e não me queixo ... mas hà outros por aqui que tiveram dissabores com essa editora, penso que dependa da obra ou da época da compra. Pareçe que no inicio (10/12 anos atràs) eram melhores na prensagem do que hoje pelo que os meus amigos por aqui dizém ... mas como não hà sò verdades no que os outros dizém, então é experimentar por si proprio 

Eu sou dos que já se queixou da Wax Time, mas também temos aqui um álbum da Nina Simone que toca lindamente. Ou seja, evito comprar caso exista o título em outra editora com melhor revisão, mas as ditas "grandes" também falham e a Impulse falhou num dos melhores álbuns do seu catálogo, o A Love Supreme do Coltrane (pelo menos na reedição de 1995 que temos e nada o previa - muito ruído de superfície).

Aproveito para chamar a atenção para o que em cima se chamou de pirataria, pois talvez não seja digno desse nome. Há muitas obras que já caíram em domínio público e muitas "bootlegs" que estão a ser lançadas sem ferir a Lei. A qualidade das "bootlegs" depende muito da gravação que foi feita, na maioria das vezes estas gravações valem mais pelo registo histórico do que pela qualidade do sinal gravado.


Como é referido o Sonny Rollins, sem saber que obra dele é a desejada, aproveito para deixar a referência às reedições da Blue Note, que são baratas e muito boas. Caso pretenda a obra Newk’s Time, então aproveite o lançamento feito pela https://www.planetadeagostini.pt/colecionismo/vinis-jazz-blue-note

Essa colecção tem as edições oficiais da Blue Note 80 Vinyl Reissue Series, na minha opinião, difíceis de bater em preço e qualidade (lembro que os lançamentos da Planeta de Agostini custam 14.99 euros).

As Blue Note 75th Anniversary, que ainda se encontram a 20 euros também são muito boas, valem a pena e costumam estar na Fnac, por exemplo.

Espreite ainda na Worten, tem estes dois a bom preço:
https://www.worten.pt/produtos/vinil-sonny-rollins-freedom-suite-5551297
https://www.worten.pt/produtos/vinil-sonny-rollins-on-impulse-6993873

Se juntar um terceiro álbum, aproveita a promoção e ainda fica tudo mais barato - a Worten pode demorar a entregar, mas eu nunca tive problemas com isso, sei esperar sem desesperar.

Espero ter ajudado, escrevi muito, mas por vezes é necessário.

José Miguel,
Obrigado pela informação. Quanto a essas editoras, Wax e Dol pelo que li até agora, o problema é que recorrem a masters digitais.Só algumas editoras é que têm acesso aos originais em analógico.

nbaptista escreveu:

... o problema é que recorrem a masters digitais.Só algumas editoras é que têm acesso aos originais em analógico.

È melhor uma master analogica copiada em digital do que o contràrio ... se a master digital for de qualidade e a prensagem também, terà um bom disco vinilo nas mãos 

Eu tenho o CD dos Durutti Column_Amigos em Portugal que foi copiado a partir do vinilo n°1 pois a master foi destruida no incêndio do chiado e o som vale apenas vale apenas pela gravação historica ... é o som de um vinilo 

nbaptista escreveu:

José Miguel,
Obrigado pela informação. Quanto a essas editoras, Wax e Dol pelo que li até agora, o problema é que recorrem a masters digitais.Só algumas editoras é que têm acesso aos originais em analógico.

Eu não quero desviar muito este tópico, que já se desviou, mas...

Permita-me uma pergunta: compreende o que é uma master?

Para se produzir uma edição em vinil, mesmo que se parta de um ficheiro como fonte saída do arquivo (sim, os arquivos hoje são digitais e pode procurar os vários debates sobre as reedições mais recentes dos Led Zeppelin "vigiadas" pelo Jimmy Page) ou do estúdio (sim, a maioria dos estúdios trabalha com gravação digital e não analógica desde os 80's...), é feita uma master.

As master produzidas para vinil e para CD são diferentes.

Creio que há uma confusão entre master e fonte!

Outro problema é: que fonte é usada para produzir uma master de vinil?

Passo a explicar: se a fonte for um CD, como os que temos em casa, a master de vinil será comprometida desde o princípio, pois no CD não está a totalidade do sinal gravado em estúdio (isto é, 20Hz a 20KHz). Caso a fonte seja a gravação original, dita master original, mesmo que seja um ficheiro, estará lá tudo para ser trabalhado e poderá ser ajustado ao suporte vinil dentro da totalidade do espectro do sinal (20Hz a 20KHz).


É preciso ter algum cuidado com isto, como o Paulo referiu num exemplo ao contrário, também existe mau som captado a partir de um vinil... hoje há reedições de singles recuperados em África ou Ásia que são feitos dessa forma, o som fica sofrível, mas pelo menos não se perde a informação.


Mais uma vez espero ter ajudado, ainda que tenha deixado a informação algo simplificada.

Uma das possibilidades que pretendo explorar é injectar o sinal analógico das saídas balanceadas do pré de phono directamente nos ADCs do Apogee e gravar o sinal digital à incrível resolução de 24bits 192KHz. Suspeito que as melhorias em relação ao sinal original sejam pífias, mas, se a gravação do LP for excelente, pelo menos, a qualidade desta será preservada nas melhores condições possíveis.

TD124 escreveu:

nbaptista escreveu:

... o problema é que recorrem a masters digitais.Só algumas editoras é que têm acesso aos originais em analógico.

È melhor uma master analogica copiada em digital do que o contràrio ... se a master digital for de qualidade e a prensagem também, terà um bom disco vinilo nas mãos 

Eu tenho o CD dos Durutti Column_Amigos em Portugal que foi copiado a partir do vinilo n°1 pois a master foi destruida no incêndio do chiado e o som vale apenas vale apenas pela gravação historica ... é o som de um vinilo 

Tenho esse disco! É uma obra notável! Mas penso que se arranja ainda facilmente por aí o disco.