Musica & Vinho...

TD124 escreveu:

António José da Silva escreveu:

... Não Maria, sou eu a falar para o vinho.

 Tenho que sair essa à minha mulher !!!

António José da Silva escreveu:

TD124 escreveu:

António José da Silva escreveu:

... Não Maria, sou eu a falar para o vinho.

 Tenho que sair essa à minha mulher !!!

Meninos, como sabem, para um vinho ser bem apreciado, terá de existir toda uma atmosfera envolvente positiva, portanto, elogiar o vinho é extensivel ao momento. Podemos concluir que o velhinho elogiou o vinho porque estava na "temperatura ideal", bem perto da sua velhinha.
A idade vai ajudar-vos a perceber os mecanismos ocultos das vossas crenças!

Luciana Silva escreveu:

... para um vinho ser bem apreciado, terá de existir toda uma atmosfera envolvente positiva ...  

Eu sempre pressenti, que a melhor maneira de degustar/beber o vinho era sozinho e não acompanhado !...

... agora compreendo porquê !!!  

TD124 escreveu:

Luciana Silva escreveu:

... para um vinho ser bem apreciado, terá de existir toda uma atmosfera envolvente positiva ...  

Eu sempre pressenti, que a melhor maneira de degustar/beber o vinho era sozinho e não acompanhado !...

... agora compreendo porquê !!!  

Paulo, olhe a maça de...



...e nem essa conseguiu sozinho!!

Luciana Silva escreveu:

... Paulo, olhe a maça de... (imagem) ...e nem essa conseguiu sozinho!!  

Ai tém de me explicar essa ... porque não percebi nada, o português alusivo passa-me ao lado, sincéramente !!!

E enquanto espero pela tradução em françês da amiga Luciana, vou partilhar uma bela experiência de ontém à noite. Um casal de amigos que tinham passado dois dias na Andorra trouxeram uma garrafa de Rioja afim de partilhà-la connosco ... então bebemos-a ontém, na casa deles acompanhada por um duo de Pasta al pesto e all'arrabbiata !!!...

E que garrafa ... desde o olfacto os aromas humidos de floresta, de cogumelos e frutos silvestres era inebriante. Na boca a promessa do olfacto era total mas, com uma madeira integrada, profunda e um final longo e equilibrado. Um verdadeiro vinho de meditação que acompanhou perfeitamente a alternância picante/suave do prato à escuta do concerto de Viena do Keith Jarrett. Tudo isto me fez esqueçer que a aparelhagem era um Zeppelin da B&W alimentado por um IPhone com a musica em MP3 ... que de habito critico muito, mas que ontém deu perfeitamente para criar o toque que transforma um grande momento num momento unico !!!... ainda tenho arrepios sò de falar desse sacana de vinho...

TD124 escreveu:

Tudo isto me fez esqueçer que a aparelhagem era um Zeppelin da B&W alimentado por um IPhone com a musica em MP3 ... que de habito critico muito, mas que ontém deu perfeitamente para criar o toque que transforma um grande momento num momento unico !!!... ainda tenho arrepios sò de falar desse sacana de vinho... [/i]

Na companhia certa, com boa comida e um excelente vinho, até uma telefonia com musica em "background" é suficiente.

António José da Silva escreveu:

TD124 escreveu:

Tudo isto me fez esqueçer que a aparelhagem era um Zeppelin da B&W alimentado por um IPhone com a musica em MP3 ... que de habito critico muito, mas que ontém deu perfeitamente para criar o toque que transforma um grande momento num momento unico !!!... ainda tenho arrepios sò de falar desse sacana de vinho... [/i]

Na companhia certa, com boa comida e um excelente vinho, até uma telefonia com musica em "background" é suficiente.

Complétamente de acordo amigo Antonio, e jà vivemos todos experiências dessas ... sém nos queixar sequer, ném que seja em restaurantes

TD124 escreveu:

Complétamente de acordo amigo Antonio, e jà vivemos todos experiências dessas ... sém nos queixar sequer, ném que seja em restaurantes

Até aus 14 anos fui muito feliz com um Rádio/cassete da Blaupunkt que o meu pai me ofereceu em 1976. Ligava-lhes uns headphones e...passava horas maravilhado.

Confessa lá Paulo, era lindo não era?

Tinha eu uns 11 anos...




http://www.radiomuseum.org/r/blaupunkt_derby_city_7657010.html

http://www.ebay.at/itm/Altes-Blaupunkt-Radio-Recorder-Derby-City-Typ-7-657-010-/331791117535?hash=item4d404aacdf:g:02MAAOSwjVVVlPkT

Música e Vinho

É sabido    que o vinho - ingerido em pequenas quantidades - tem um efeito entorpecedor. Nestas circunstâncias a fruição da música fica obviamente prejudicada  sendo que Morfeu lá acolherá nos seus braços um pobre ente semidormente

Para audições semietílicas a música poderá ser deste tipo




É sabido, também, que o vinho ingerido em maiores quantidades tem um efeito euforizante, a percepção temporal e espacial altera-se, os ânimos incrementam-se, as valias tranfiguram-se, os egos enormizam-se, Diónisos reina e impera, Apolo retira-se cabisbaixo pela porta dos fundos.

Para audições etílicas profundas a música poderá ser deste tipo:





Eis o que os meus estudos teórico práticos - árduamente conquistados em anos de pesquisa, no laboratório e no terreno - me permitiram apurar.  

Mário Franco escreveu:

Eis o que os meus estudos teórico práticos - árduamente conquistados em anos de pesquisa, no laboratório e no terreno - me permitiram apurar.  

E olha que o teu conhecimento empírico não anda longe da realidade.

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

Eis o que os meus estudos teórico práticos - árduamente conquistados em anos de pesquisa, no laboratório e no terreno - me permitiram apurar.  

E olha que o teu conhecimento empírico não anda longe da realidade.

Saíste-me cá um maroto

Luciana Silva escreveu:

TD124 escreveu:

Luciana Silva escreveu:

... para um vinho ser bem apreciado, terá de existir toda uma atmosfera envolvente positiva ...  

Eu sempre pressenti, que a melhor maneira de degustar/beber o vinho era sozinho e não acompanhado !...

... agora compreendo porquê !!!  

Paulo, olhe a maça de...



...e nem essa conseguiu sozinho!!  

O Paulo tem um caroçinho no pescoço, a conhecida proeminência laríngea, que é mais desenvolvida em si do que em mim devido às diferenças hormonais. Esse caroçinho ficou conhecido como "Maça de Adão", a fruta do pecado e do conhecimento que Adão, por incentivo da sua companheira Eva, comeu. Por castigo, o papinho no pescoço ficou para sempre marcado no homem.

Esse papinho também é uma referência ao popular "só dizes isso da boca para fora", "tens muita garganta", "isso é treta",...

Depois da explicação, deixo o significado da minha referência para o Paulo interpretar...

Luciana Silva escreveu:

Luciana Silva escreveu:

TD124 escreveu:

Luciana Silva escreveu:

... para um vinho ser bem apreciado, terá de existir toda uma atmosfera envolvente positiva ...  

Eu sempre pressenti, que a melhor maneira de degustar/beber o vinho era sozinho e não acompanhado !...

... agora compreendo porquê !!!  

Paulo, olhe a maça de...



...e nem essa conseguiu sozinho!!  

O Paulo tem um caroçinho no pescoço, a conhecida proeminência laríngea, que é mais desenvolvida em si do que em mim devido às diferenças hormonais. Esse caroçinho ficou conhecido como "Maça de Adão", a fruta do pecado e do conhecimento que Adão, por incentivo da sua companheira Eva, comeu. Por castigo, o papinho no pescoço ficou para sempre marcado no homem.

Esse papinho também é uma referência ao popular "só dizes isso da boca para fora", "tens muita garganta", "isso é treta",...

Depois da explicação, deixo o significado da minha referência para o Paulo interpretar...

Peço desculpa por me estar a meter na vossa conversa mas também estava a zero

Tudo por causa da maça

Com efeito existe a massa de Adão

[img][/img]

Assim como também existe a maçã de Adão (esta com til)

[img][/img]

perdi-me na maça

Mário Franco escreveu:

Com efeito existe a massa de Adão

" />

Assim como também existe a maçã de Adão (esta com til)

" />

 perdi-me na maça

Mário, obrigada pelo alerta ao erro ortográfico. Efectivamente, não acentuei devidamente a fruta.
A Língua Portuguesa é assim, um cadafalso para todos aqueles que a conhecem!

Mas convém tentar descodificar de onde vem a ideia da maçã. Não poderia ter sido uma ameixa, ou pêra ou outra coisa qualquer?

António José da Silva escreveu:

Mas convém tentar descodificar de onde vem a ideia da maçã. Não poderia ter sido uma ameixa, ou pêra ou outra coisa qualquer?

O meu amigo é maroto

Pêra é outra coisa

Mário Franco escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mas convém tentar descodificar de onde vem a ideia da maçã. Não poderia ter sido uma ameixa, ou pêra ou outra coisa qualquer?

O meu amigo é maroto

Pêra é outra coisa

É que no livro "sagrado" só fala da árvore do fruto...

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mas convém tentar descodificar de onde vem a ideia da maçã. Não poderia ter sido uma ameixa, ou pêra ou outra coisa qualquer?

O meu amigo é maroto

Pêra é outra coisa

É que no livro "sagrado" só fala da árvore do fruto...

Pois ...  mas o livro sagrado fala no fruto da árvore do conhecimento

Devia ser um rico conhecimento

Concluindo e resumindo vamos lá beber o vinho à moda antiga   como manda o livro sagrado


[img][/img]

Mário Franco escreveu:

... Eis o que os meus estudos teórico práticos - árduamente conquistados em anos de pesquisa, no laboratório e no terreno - me permitiram apurar.  

Amigo Màrio, passar de Philip Glass ao Quim Barreiros, é o que se chama aqui um "espacate intelectual" ... mas depende do vinho é claro  

Luciana Silva escreveu:

... Depois da explicação, deixo o significado da minha referência para o Paulo interpretar...

Obrigado Luciana, agora compreendo a subtilidade da sua intervenção em relação à minha ...  

Luciana Silva escreveu:

... A Língua Portuguesa é assim, um cadafalso para todos aqueles que a conhecem!

Então para os que como eu conheçeram mas jà não conhecem ... entre o amigo Màrio que me explica o sentido das palavras do Zeca Afonso, e voçê que me explica as subtilidades morfologicas entre a Eva e o Adão mais a Massa que não é Maça mas Maçã ...      

Acho que vou começar a discutir em franciu !!!

TD124 escreveu:

Acho que vou começar a discutir em franciu !!!

Português (e um pouco de espanholês), inglês ou alemão sff.

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mas convém tentar descodificar de onde vem a ideia da maçã. Não poderia ter sido uma ameixa, ou pêra ou outra coisa qualquer?

O meu amigo é maroto

Pêra é outra coisa

É que no livro "sagrado" só fala da árvore do fruto...

Isso é um facto, mas a maçã (devolvi o acento merecido ) sempre foi um fruto apelativo. Newton chega à lei da gravitação universal devido a este fruto...

O leitor consegue sempre ir para além da obra!

TD124 escreveu:

Mário Franco escreveu:

... Eis o que os meus estudos teórico práticos - árduamente conquistados em anos de pesquisa, no laboratório e no terreno - me permitiram apurar.  

Amigo Màrio, passar de Philip Glass ao Quim Barreiros, é o que se chama aqui um "espacate intelectual" ... mas depende do vinho é claro  

Da quantidade

Mário Franco escreveu:

... Da quantidade

.........

Boa noite a todos!

Hoje tocou-me a mim escrever e eu, decidido a escrever sobre o que nos passou pela boca, vou tentar descrever a experiência ainda com Vinho no copo.  (vou tentar...)

Desde que conhecemos o senhor Anselmo Mendes que temos em mira os seus vinhos e dois em particular. Este enólogo dedicou-se à sub-Região de Monção-Melgaço e a duas castas em particular: Alvarinho e Loureiro.
A sua maior produção recai na casta Alvarinho, que domina da perspectiva história e nos vários tipos de solo (e o Minho é rico em variedade de solo), mas é impossível não notar uma atenção especial à casta Loureiro (para uma outra oportunidade) e ao seu perfume natural.

Quem se quiser iniciar no Alvarinho deste senhor pode facilmente encontrar:

Este não "mereceu" um texto em particular, mas vale bem a experiência. É um Alvarinho de grande vivacidade, um daqueles que dá fama à casta e promove como uma das Grandes entre os Brancos.

Nós, depois de nos iniciarmos no Alvarinho de produção convencional partimos para um dos projectos mais apaixonantes do senhor Anselmo, um Alvarinho produzido segundo tradições antigas e "apurado" ao longo de várias experiências "queimadas".
Ouvir falar deste vinho é incrível, se por um lado percebemos toda a atenção e cuidado dedicados, por outro sobressai o receio da reprovação. Aqui entre nós, que ele não nos ouve, o Vinho está mais do que aprovado.

Alvarinho Contacto 2015.

Este Alvarinho deve o seu nome à técnica com que foi produzido, a saber: contacto da pele da uva com o mosto.
Eis a novidade!

O que resulta daqui?
Resulta um Alvarinho CHEIO, com a necessidade (como bem alertou a Luciana) de oxigenação para libertar todos os aromas que estão presentes. Provocado o Vinho, o nariz respira muito para lá da frescura cítrica, somos transportados para um bouquet campestre muito típico do Alto Minho.

Depois do prazer provocado no nariz, é a vez da boca... e na boca este vinho não deixa os créditos em mãos alheias: com um princípio sedoso, ele rapidamente nos faz questionar: o que é isto?
"Isto" é uma riqueza que vem do uso da técnica tradicional (Contacto), que provoca no vinho uma prolongada presença na boca e um fim loooooooooooongo. Notas "picantes" pedem que logo depois se volte a colocar o copo na boca e se beba mais um pouco - é viciante!


Depois de alguma conversa aqui em casa percebemos melhor o "receio" do senhor Anselmo, este vinho tem tudo para... não ser um sucesso comercial. Se pensam que um Alvarinho não é um típico Vinho da Região dos Verdes, então este não é um Tradicional Alvarinho.

Gostava de saber descrever melhor, mas ao mesmo tempo creio que não o conseguir descrever é o melhor convite à experiência. Pois bem, este Alvarinho Contacto reúne em si o Melhor que o Alto Minho tem, porque a simplicidade aparente (a cor e primeiro nariz sem oxigenar) depressa dá lugar à riqueza e generosidade que a Região oferece a todos os Visitantes.


Aqui falamos de Vinho e Música e para acompanhar este magnífico Vinho não ouvimos Serge Gainsbourg - Histoire De Melody Nelson, que antes disse poder ser um casamento feliz (infelizmente ainda não temos esse enorme álbum), ouvimos antes este:

Il Bacio della Medusa - álbum que nos acompanhou na viagem pelo Alto Minho e que cada vez mais nos toca - Contacto!  

Mais uma vez o Paulo faz um relato delicioso de uma experiência vivida, mas em plena hora de pausa no trabalho, com o Sol a bater-me de frente, só penso na Paella...


Pela forma como descreve, esse Branco com a Paella não iria nada mal!

José Miguel escreveu:

... Pela forma como descreve, esse Branco com a Paella não iria nada mal!

Efectivamente, deveria ter sido bebido com a Paëlla e não em aperitivo !!! Grande erro, mas a vantagem dos grandes vinhos é que ... mesmo sozinhos (sobretudo sozinhos !!!) jà são um poema degustativo e um prazer singular !!!

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

... Pela forma como descreve, esse Branco com a Paella não iria nada mal!

Efectivamente, deveria ter sido bebido com a Paëlla e não em aperitivo !!! Grande erro, mas a vantagem dos grandes vinhos é que ... mesmo sozinhos (sobretudo sozinhos !!!) jà são um poema degustativo e um prazer singular !!!

Um bom Vinho sozinho vai sempre bem!  


Os casamentos entre Vinho e comida são um extra delicioso, um "todo" que pode ser o "para mais tarde recordar"! Há casamentos para todos os gostos e feitios, os simples e de sempre, os surpreendentes...

A Luciana, mais entendida do que eu, já me ensinou que um belo prato de carne pode casar lindamente com Vinho do Porto (Vintage de preferência)!

Primeiro achei estranho, mas... Funciona!

José Miguel escreveu:

... Os casamentos entre Vinho e comida são um extra delicioso, um "todo" que pode ser o "para mais tarde recordar"! Há casamentos para todos os gostos e feitios, os simples e de sempre, os surpreendentes...

A Luciana, mais entendida do que eu, já me ensinou que um belo prato de carne pode casar lindamente com Vinho do Porto (Vintage de preferência)! ...

Oh Sim!... jà bebi alguns frascos da Quinta de Ervamoira, Guimarães ou Taylor's com guisados de javali ou de veado e mesmo com um Strogonoff de vaca e é uma experiência memoràvel. Os Vintage também casam muito bem com o Roquefort, Stilton, Gorgonzola ou Bleu d'Auvergne e sobretudo com um Bolo de Chocolate !!!... estou complétamente de acordo que os Vintage téem o seu lugar à mesa !!!

Essa rapariga (a Luciana) ensina-lhe coisas boas e "exquises" é evidente amigo José

Sempre de louvar...


Yes, Mouchão 2011 is one of the 5 Portuguese wines rated with 95 points by Mark Squires at Robert Parker/The Wine Advocate, the highest score on its 30th December edition. Here the top 5:
Mouchão 2011
Quinta das Bandeiras 2009
Vinha do Ujo 2013
Barca Velha 2008
Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 20 anos 1995

For the ones with premium access to the website it's very much worth to read the article: https://www.robertparker.com/articles/CMLuBhw79iX78c3rY

"The 2011 Tinto, i.e., the flagship Estate wine with just "Mouchão" on the label, is the typical blend of Alicante Bouschet and Trincadeira aged for 24 months in oak. It comes in at 14% alcohol. A bit funky on opening, it has a touch of green olive followed by a lot of oak flavor. This big boy is also tightly wound, rather intense on the finish in both flavor and power, and desperately in need of more time in the bottle. It shows beautiful mid-palate finesse and laser-like precision, good acidity and plenty of grip on that lingering finish. If the Trincadeira (from which, I suspect, some of the funk comes) stays in control, this has the chance to become rather brilliant, perhaps even more so than I now think. Give it some time, though. You don't want to drink this today. It should be a lot more harmonious and expressive around 2020. Granting that there is some projection here for its potential, I have to lean up on this just now."

Uma selecção luxuosa... desta vez escolheram a dedo, o que não admira vindo de uma revista.

Que Música escolher para beber esses exemplares?
Desses anos em particular não conheço nenhum... mas os dois do Douro arriscaria cruzar com estes dois álbuns:
Jorge López Ruiz 5 ‎– De Prepo - Vinha do Ujo (mais complexo por natureza...)
Julie Tippetts - Sunset Glow - Quinta das Bandeiras



O Moscatel para mim não dá... uma pena, mas depois de uma longa noite nunca mais.

O Mouchão ficaria muito bem com o álbum que tenho andado a ouvir, seria uma combinação de um luxo reciproco.


Grachan Moncur III ‎– Aco Dei De Madrugada

António José da Silva escreveu:

O Mouchão ficaria muito bem com o álbum que tenho andado a ouvir, seria uma combinação de um luxo reciproco.


Grachan Moncur III ‎– Aco Dei De Madrugada

Gostamos da série da Actuel e desse senhor... o álbum é bom... ficamos curiosos com o vinho, que não conhecemos - esse 2011 promete.


Temos que juntar uns euros e a caminho de Évora parar na Herdade.


António, ainda falta o Barca Velha... toca a comprar e partilhar connosco!!!

José Miguel escreveu:

Gostamos da série da Actuel e desse senhor... o álbum é bom... ficamos curiosos com o vinho, que não conhecemos - esse 2011 promete.

Esse 2011 também não conheço, mas as poucas garrafas da marca que bebi, todas agradaram.

E para quem quer muito por pouco, nada como o melhor. E quem o diz e a prestigiada revista
Wine Spectator.

http://nit.pt/buzzfood/gourmet-e-vinhos/custa-34-portugues-melhores-vinhos-mundo

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

Gostamos da série da Actuel e desse senhor... o álbum é bom... ficamos curiosos com o vinho, que não conhecemos - esse 2011 promete.

Esse 2011 também não conheço, mas as poucas garrafas da marca que bebi, todas agradaram.

Não tenho recordação de ter provado esse Mouchão, mas geralmente gosto dos vinhos alentejanos com uma preferência pelos Borba. Tenho que me interessar a esse (mais um ) e fico contente de ver que a qualidade dos vinhos portugueses continua a progredir e que o reconhecimento vai chegando pouco a pouco !!!

Não conheçendo o vinho não opinarei sobre a musica que o acompanhe bem mas imagino bem a Queda do Imperio do Vitorino ...


PS: Sém desprezar nenhuma região de Portugal, tenho uma ternura muito particular para essa região aonde tudo me toca das pessoas até à cultura. O Alentejo é um dos mais esqueçidos cofres da alma portuguesa aonde simplicidade, sensualidade e eternidade se encontram num mar de colinas languidas...

TD124 escreveu:

PS: Sém desprezar nenhuma região de Portugal, tenho uma ternura muito particular para essa região aonde tudo me toca das pessoas até à cultura. O Alentejo é um dos mais esqueçidos cofres da alma portuguesa aonde simplicidade, sensualidade e eternidade se encontram num mar de colinas languidas...

Caro Paulo,

As definições são sempre imperfeitas, incapazes de consumar totalmente o objecto definido. Infelizmente tudo é demasiado complexo para ser dito de forma conclusa. Não há duvida que a música é pura criação artística e deve ser analisada como tal, todavia, o produto musical tem uma utilidade que excede a apreciação criativa e recai na distração, no gozo irreflectido, instintivo, impulsivo, recreativo… e este efeito da música é tão apelativo e importante quanto a nota artística. É o homem que arquitecta e pensa a música, logo ela é reflexo dele, um misto de individualismo e socialização, instrospecção e devaneio… criação individual e usufruto colectivo…

Por isso, acredito que é impossível olhar para a música apenas de uma forma solitária e numa perspectiva de estudo… ela tem um fim muito animal, muito humano: provocar momentos partilhados, exceder o comum, tocar em dois, apaixoná-los… Enfim!!

Quanto aos vinhos, ainda estamos em fase de mudança e os deveres laborais do José exigem alerta máximo e estado de vigília total, por isso, ainda não encontramos o sossego para desfrutar de um bom vinho. Com calma e poiso organizado, chegaremos ao tempo do desgaste inconsequente de tempo!!

Viseu está por descobrir, não sinto apego à terra nem espero muito dela… o que pode ser bom, significa que não me irá desiludir!!

Os poucos meses nos Açores criaram um impacto tão grande em mim que a beleza dos “meus lugares” transformou-se (eu transformei-a), nada é como era. Julgo que a humidade sentida naquele calor misterioso enferrujou qualquer coisa cá dentro...

Luciana Silva escreveu:

Viseu está por descobrir, não sinto apego à terra nem espero muito dela… o que pode ser bom, significa que não me irá desiludir!!

Cara Luciana, não sendo de Viseu e não tendo nenhuma ligação a essa terra, sempre duvidei dela, com as suas gentes timídas e desconfiadas (próprias de um povoado do interior). Ultimamente tenho visitado mais Viseu e tem-me surpreendido pela positiva, com maior movimento, um bem estruturado comércio tradicional, vinhos maravilhosos que tem finalmente sido reconhecidos no mercado nacional (formatado para vinhos do Alentejo e do Douro)  e até no estrangeiro. Tem uma lojinha de chocolates muito boa no centro que tenho a certeza que se irá deliciar. As desvantagens é que perde em paisagens deslumbrantes (acredito que os Açores causem um forte impacto, pois já tive a oportiunidade de visitar 2 ilhas e continuo com esta vontade de voltar), no entanto sempre está mais perto da Serra da Estrela, e assim que tiverem tempo pegue no Miguel e rumem ao Poço do Inferno, ao Vale Glaciar (onde começa uma das maiores falhas geológicas nacionais que liga Manteigas a Bragança e se estende ao Sul da Galiza), e tantos outros locais tão bonitos que colmatará a falta que sente de algumas das belezas insulares. Outro incoveniente é que a única loja física para ver, ouvir e adquirir discos é a FNAC, no Porto sempre tinham muitas opções de usados, mas sempre tem o Discogs como alternativa.
Com o tempo irão conhecendo melhor a Região e saber dar-lhe o merecido valor, como em todos os cantos de Portugal que continua a ser um País que me apaixona em cada esquina...

Estive quase um ano a morra em Viseu e não me fascinou. Decerto que será muito mais culpa minha do que de Viseu, mas foi o que vi/senti. Mas estava lá para trabalhar e não para ver e sentir.

António José da Silva escreveu:

Estão dois idosos a jantar e diz o velho,

-Os anos passam e eu cada vez gosto mais de ti.

Diz a velhota,

-Ó homem, isso és tu a falar ou é o vinho?

Diz o velho,

Não Maria, sou eu a falar para o vinho.

Encontrei a Maria :





( pobres dos albigenses)

Beber um copo de vinho com os amigos pode ser (e é!!!) uma actividade que se casa muito bem com o audio e sobretudo com a musica ... mas às vezes não dà muito bem. Eis o que venho de encontrar no jardim em cortando a relva ... e ném sei hà quanto tempo andava por là !!!


Felismente ela pareçe estar inteira e bem protegida na sua caixinha !!!...


São historias de vinho ... de audio e de musica

Essa história avivou a minha Caixa Idiota Instruída, sobre uma individualidade que encontrou um Quad num local improvável (farmácia).

TD124 escreveu:

Beber um copo de vinho com os amigos pode ser (e é!!!) uma actividade que se casa muito bem com o audio e sobretudo com a musica ... mas às vezes não dà muito bem. Eis o que venho de encontrar no jardim em cortando a relva ... e ném sei hà quanto tempo andava por là !!!

(...)

São historias de vinho ... de audio e de musica

Eu fico todo contente por encontrar uns euritos perdidos nos casacos... Mas o Paulo elevou a arte de "encontrar-o-que-não-está-perdido" para outro nível.


Pelo sim e pelo não, não tente aparar as árvores sozinho, ainda lhe cai um gira-discos, amplificador ou par de colunas em cima.

José Miguel escreveu:

(...) Pelo sim e pelo não, não tente aparar as árvores sozinho, ainda lhe cai um gira-discos, amplificador ou par de colunas em cima.  

Se tivesse a certeza que era um phono que pudesse cair ... mesmo apesar da chuva jà ia aparar as arvores

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

(...) Pelo sim e pelo não, não tente aparar as árvores sozinho, ainda lhe cai um gira-discos, amplificador ou par de colunas em cima.  

Se tivesse a certeza que era um phono que pudesse cair ... mesmo apesar da chuva jà ia aparar as arvores

Esse "phono" não cairá de uma árvore nem será desvelado pela chuva que revira a terra...

Já estamos em modo Música e Vinho, falta juntar uma pitada de trabalho para fazer aparecer o Phono/inspiração - por vezes estas coisas são inconciliáveis, cuidado com as doses que aplica.

Como se diz por aqui: toca a trabalhar...

Célula  Pré de phono  Gira-discos
Será que no jardim de TD124, existe uma árvore das patacas

Ghost4u escreveu:

(...) Célula  Pré de phono  Gira-discos
Será que no jardim de TD124, existe uma árvore das patacas :?:

Amigo Ghost, não hà ném arvore das patacas ném galinha aos ovos de ouro, então como diz o amigo José Miguel ... toca a trabalhar