Projecto RCP Lost & Found Tapes

Boas,

Comecei muito recentemente um projecto de digitalização de fitas. A maior parte delas são entrevistas e spot's publicitários de rádio entre o ano 1968 e 1989 aproximadamente.

aqui fica o espaço, espero visitem e comentem:


https://www.facebook.com/rcplostandfoundtapes


Cumprimentos

Belissimo projeto Salsapica !

Que grande sorte essas fitas terem sido encontradas por quem as preserve para memoria futura !

Vou seguir.

Obrigado!

Não tenho tido grandes problemas técnicos até agora. Para já estas estiveram anos num local "agreste" a soportar altas temperaturas e ao pé do mar.

Pelos vistos lhes fez bem...«baking» durante anos e nem sei se por ignorância ou conhecimento. Nesse local existem duas casas, uma muito húmida e outra tipo barracão que é tipo estufa, onde encontrei estas fitas, sorte? destino? Até encontrei um NAB adapter que esteve a servir de cinzeiro e quando o vi mesmo sem saber deduzi logo o que era e para que servia.

O único problema até agora foram duas fitas de acetato (não polyester) que claro o calor cozinha e andam a partir. Outras que vou tentar arranjar solução são umas que foram coladas com «scotch tape» e que com os anos e calor andam a "partir". Este último ponto não é grave...tenho a maquineta da Revox do copy&paste.

De resto algumas gravadas a 15 IPS que o Akai não lê, mas da para digitalmente "acelerar".

aqui deixo a última delícia:

https://soundcloud.com/ostoundapes/semanario-sempre-fixe-spotbasta-saber-ler

PD: outro problema que tenho é datar as fitas, saber ou descobrir quem intervêm nelas e a época e ano exacto. Este espólio pelas minhas contas vai desde 1968 até 1989,1991...mais tardar. As primeiras gravações que fiz como músico foram no Estúdio de Paços de Brandão lá pelo ano 1994 e na altura ainda se gravava em bobines.

Esse tratamento digital tambem te pode ser util se deparares com fitas gravadas noutro RtR com diferente equalização...

Esse trabalho que estás a fazer, e com a dedicação com que o fazes, merecem o maior dos elogios.

Obrigado,

Levei tempo para arrancar. Foi este Forum que me deu mais pica para decidir-me por uma vez e começar. Tinha estado a ler sobre R2R's e já andava a "caçar" algum.

Mas sem dúvidas que foi este Forum que me deu o impulso final por vários motivos e graças a alguns membros, aos quais agradeço imenso, nem imaginam quanto

Abraço!

Boa iniciativa salsapica

Tenho comigo muitas dezenas de bobines de 10,5' , de 7' e de 5' com material radiofónico e de eventos e que eventualmente te poderá interessar. Posso emprestar, antes de começar a gravar qualquer outra coisa por cima. A maioria, nem sei o que lá está gravado.

Obrigado Ferpina! Isso seria fantástico

Eu apagar uma fita destas nem pensar, hehehe....ainda nem experimentei gravar, encontrei uma BASF de 5" nova, mas não tive tempo. Em Tape as gravações ganham "corpo" e "profundidade", mesmo passando de vinil ( mp3 para mim é um formato morto, não existe) ou FLAC.

Ainda só em Agosto vou recuperar fora de Lx umas três caixas cheias de tapes que nem sei bem o que tem lá dentro...

Milton escreveu:

Esse tratamento digital tambem te pode ser util se deparares com fitas gravadas noutro RtR com diferente equalização...

Milton é curioso isso que referes. Cada gravação dependendo da velocidade deve ser lida com a equalização certa. O Akai GX221 já traz isso incorporado num switch para cada IPS, pelo que pelo ouvido já consigo deparar com a diferença. Grande parte desta suponho foram gravadas em ReVox, qwue salvo erro era das preferidas pelo pessoal da rádio e gravadas a full speed, "full tape range", nada de gravações por track o que na actualidade para poder digitalizar é bom.

Resumindo, Tapes é um mundo aparte, super-interessante mesmo e entrar com este material à mão mais ainda. Felizmente o formato e a forma em como se gravava não variou muito mais do que poderia ter variado, pelo menos na práctica, referente as velocidades, formatos e formas...seria um beco sem saída e um rompe-cabeças. Formatos posteriores como o DAT ou SuperDat que simplificaram, mas hoje dá mais gozo ter um R2R do que um Dat e isso será sempre...

As tapes são mesmo um mundo fascinante, e quando se tem uma boa fita e boa fonte para gravar, têm um som que não engana ninguém.

Tens aqui alguma infoconfusão acerca das eQ:

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t649-ccir-iec-ou-nab?highlight=Ccir

Obrigado Milton, muito interessante esse tópico!

Lá ha um link colocado pelo Milton que estive ler :

http://laocaudiosociety.net/tech/NABtoIEC.pdf

Muito curioso o facto da Rádio ter condicionado a tendência a standarizar por uma simples questão técnica. NAB ou IEC, muito claro no que toca as diferenças e frequências...

Ora como identificar se se está tocar uma fita com EQ NAB em IEC? Se bem percebi é simples e creio já ter reparado nisso. Quando se toca uma fita gravada com EQ NAB num R2R com EQ IEC e ou vice-versa não soa "flat"...

Ora fitas de Rádio, algumas foram gravadas em estúdio enquanto outras com gravadores portáteis, tudo isso influencia. As fitas mais recentes (anos 80´s) já são Ampex 406 e algumas vem com uma folha, tipo de serviço com os parâmetros da gravação e outros datos, isso têm uma explicação simples...nos 80´s com a proliferação de estações de rádio, conhecida como as rádios piratas, as "oficiais" se profissionalizaram ainda mais...

Esse tópico deu luz sobre algumas dúvidas que tinha....e era isso a EQ pq sabia que a partir dos 60 havia vários standars. Nos anos 80 descobri uma fitas do meu pai gravadas num RtR portátil americano e nunca consegui atinar a ouvir-las bem nos r2r posteriores que em Cuba se utilizavam, alguns vindos da URSS ou da RDA...

António José da Silva escreveu:

As tapes são mesmo um mundo fascinante, e quando se tem uma boa fita e boa fonte para gravar, têm um som que não engana ninguém.

Pois...o problema é o "tempo" e o que acontece a essas fitas.
Neste ponto creio que temos que "dar a mão à palmatória". Uma vez gravado em digital, pode-se armazenar, copiar, duplicar, etc...mantendo sempre a integridade do original.

salsapica escreveu:

Obrigado,

Levei tempo para arrancar. Foi este Forum que me deu mais pica para decidir-me por uma vez e começar. Tinha estado a ler sobre R2R's e já andava a "caçar" algum.

Mas sem dúvidas que foi este Forum que me deu o impulso final por vários motivos e graças a alguns membros, aos quais agradeço imenso, nem imaginam quanto

Abraço!

Não tenho nada de especial em analógico que te possa interessar mas deixo aqui o meu apoio e agradecimento à tua iniciativa.

Obrigado Manel!

A ideia é recuperar nalgum suporte para que não se percam, partilhar e divulgar as gravações, na sua maioria entrevistas e spots publicitários. Embora a gravação de música em fita seja o verdadeiro formato ou suporte original, ouvir música para mim é em vinil!!

Boas,

Acabo de conseguir recuperar uma entrevista muito interessante ao Maestro Fernando Lopes-Graça.

Entrevista F. Lopes Graça 1 Parte

Para já tenho suado e quase chorado para conseguir recuperar esta tape por diversos motivos: a fita estava partida e o r2r a teimar a fazer chirridos...rolamento de guia arranjado a 2 eur e nada...em fim gajes desta loucura...

Esta é a primeira parte, penso ainda hoje conseguir recuperar e gravar a segunda parte...a fita está digamos num não muito bom estado...

Tenho mesmo pena de que neste país se ignore a cultura...eu conheço a obra do Jorge Peixinho porque já ajudei a interpretar uma obra sua...mas quantos tugas conheçem?

Desculpem o desabafo...mas um povo que não respeite e tente preservar suas raízes e tradições é um povo que vive à deriva...perdido, só saberemos para onde podemos ir se souber-mos onde temos as origens...Lopes-Graça também fala aqui do Michel Giacommenti...


abraço para todos e obrigado por aturar-me  

salsapica escreveu:

Boas,

Acabo de conseguir recuperar uma entrevista muito interessante ao Maestro Fernando Lopes-Graça.

Entrevista F. Lopes Graça 1 Parte

Para já tenho suado e quase chorado para conseguir recuperar esta tape por diversos motivos: a fita estava partida e o r2r a teimar a fazer chirridos...rolamento de guia arranjado a 2 eur e nada...em fim gajes desta loucura...

Esta é a primeira parte, penso ainda hoje conseguir recuperar e gravar a segunda parte...a fita está digamos num não muito bom estado...

Tenho mesmo pena de que neste país se ignore a cultura...eu conheço a obra do Jorge Peixinho porque já ajudei a interpretar uma obra sua...mas quantos tugas conheçem?

Desculpem o desabafo...mas um povo que não respeite e tente preservar suas raízes e tradições é um povo que vive à deriva...perdido, só saberemos para onde podemos ir se souber-mos onde temos as origens...Lopes-Graça também fala aqui do Michel Giacommenti...


abraço para todos e obrigado por aturar-me  

Muito bem dito caro amigo. Infelizmente, em Portugal olha-se muito pouco para o passado, e para agravar as coisas, com o presente triste que se vive e o futuro incerto, até aqueles que são por norma empreendedores e cheios de carolice estão a perder a paciência.
Resta-nos esperar que exista malta que não desista, nem da história, nem das pessoas e país em si.

Tens muita razão nessa tua observação !
Já à muito tempo que verifico com horror e perplexidade que Portugal é dos poucos países que não possuem um arquivo sonoro.
Sei que a Universidade de Aveiro tem em mãos um espolio importantissimo de discos shellac e outros cedido para trancrição pelo José Moças.
MAS DEVIA SER O ESTADO PORTUGUES A FAZER ISSO !!!!

A falar do Moças...lembrei que ainda tenho cá um disco para ele...

Eu não teria problema nenhum em doar tudo aquilo que tenho nas minhas mãos se soubesse que seria estimado e bem empregue...para já contento-me com fazer o melhor que posso...fazer qualquer coisa dentro das minhas possibilidades.

Nunca esquecerei a ajuda preciosa de dois membros deste Forum, sem os quais muito provavelmente o projecto tivesse ficado ou morrido logo à nascença...e as tapes tinham já voltado para seu buraco.

Milton escreveu:

Tens muita razão nessa tua observação !
Já à muito tempo que verifico com horror e perplexidade que Portugal é dos poucos países que não possuem um arquivo sonoro.
Sei que a Universidade de Aveiro tem em mãos um espolio importantissimo de discos shellac e outros cedido para trancrição pelo José Moças.
MAS DEVIA SER O ESTADO PORTUGUES A FAZER ISSO !!!!

Estive há dias num pequeno encontro na Torre do Tombo. O tema foi a conservação dois registos fonográficos.

Promovido pela Direcção Geral do Livro Arquivos e Bibliotecas.

Como convidados os representantes do Arquivo Fonográfico da RTP e do Arquivo Fonográfico do Museu do Fado.

Em termos gerais a política é esta: o Estado produz as normas e regulamentos que assegurem o apoio técnico / normalização.

Os arquivos públicos ou privados assumem a tarefa de custódia / preservação / conservação / tratamento / disponibilização.

Creio porém (e isto é uma mera opinião pessoal) que a médio prazo a Torre do tombo venha a desenvolver as condições necessárias para custódia de registos fonográficos, mas nesse caso a abordagem deverá ser semelhante à que existe hoje para os arquivos em suporte papel.

Para o suporte papel TT só aceita deteminada documentação, a restante é alocada aos Arquivos Distritais; Arquivos de organismos do Estado; Aquivos de empresas; Arquivos particulares.

E lá se vai guardando a memória tanto quanto se pode (maldito alzheimer )

Em relação ao projecto do Salsapica, tal como já lhe disse pessoalmente, é fantástico

Obrigado Mário pela informação e pelo apoio!  

Ouvindo e re-ouvindo a entrevista ao FLG, não consigo deixar de cogitar sobre inúmeras coisas.

Desgraciadamente o resto da fita está em muito más condições e não consegui passar, o som está muito deteriorado.

Antes de ter acceso a estas fitas, tive na minha mão uma fita com uma entrevista "inédita" a Elis Regina que a pessoa em cuestão guardava com muito apreço. Essa fita desapareceu vai-se saber como...ainda estou com esperanças de a encontrar.

Para já as fitas que tenho ouvido, faço uma selecção do que passo para digital (flac) e depois guardo numa caixa e arrumos. Tenho que organizar-me melhor e começar a criar um método de classificação e colocar notas junto elas com informação do que contêm....parece fácil mas não é...

Com o tempo espero melhorar o método...devagar é que se chega longe, tenho todo o tempo do mundo. Não me importava em nada dedicar-me a 100% a um trabalho assim, desgraçadamente tenho que "apechugar" num emprego "capitalista".

obrigado pelas palavras de apoio!

salsapica escreveu:

Obrigado Mário pela informação e pelo apoio!  

Ouvindo e re-ouvindo a entrevista ao FLG, não consigo deixar de cogitar sobre inúmeras coisas.

Desgraciadamente o resto da fita está em muito más condições e não consegui passar, o som está muito deteriorado.

Antes de ter acceso a estas fitas, tive na minha mão uma fita com uma entrevista "inédita" a Elis Regina que a pessoa em cuestão guardava com muito apreço. Essa fita desapareceu vai-se saber como...ainda estou com esperanças de a encontrar.

Para já as fitas que tenho ouvido, faço uma selecção do que passo para digital (flac) e depois guardo numa caixa e arrumos. Tenho que organizar-me melhor e começar a criar um método de classificação e colocar notas junto elas com informação do que contêm....parece fácil mas não é...

Com o tempo espero melhorar o método...devagar é que se chega longe, tenho todo o tempo do mundo. Não me importava em nada dedicar-me a 100% a um trabalho assim, desgraçadamente tenho que "apechugar" num emprego "capitalista".

obrigado pelas palavras de apoio!

Alexis isto pode interessar-te como leitura de cabeceira (creio que terá interesse para outros membros do Forum )

http://run.unl.pt/bitstream/10362/9429/1/FilipaMagalhaesFINAL-%2017-01-2013.pdf

Já tenho em projecto de vida prosissional quando acabar a liç fazer um curso ou Mestrado nessa área. Numa vista de olhos assim na diagonal esse texto como referes parece obrigatório. Muita malta que anda neste "vicio" pode tropezar com coisas de valor histórico e cultural e por uma questão de ignorância (salutar até por veces) pode dar cabo dum registo. Vou

«...No Museu do Fado, além de se encontrarem os mesmos problemas já referidos
no Museu da Música, a Dr.ª Susana Costa exibiu uma pequena coleção doada por Lina
Soares, que contém uma fita da marca Scotch que, pelos seus componentes, é
particularmente suscetível à degradação: a sua transcrição é por isso prioritária no
entanto não existem os meios apropriados»...

Quando se começa a mexer ans fitas há uma série de aspectos que apreendemos logo. Esta fita com a entrevista ao LG é Scotch....um terror essas fitas para não falar das de acetato mas essas podem ser congeladas segundo o texto  

Particularmente essa "Scotch" começou a provocar "chirridos" no R2R...pensei que fossem as guias ou o rolamento...limpei tudo, lubrifiquei o rolamento da guia e continuaba o silbido, afastando as guias de tensão diminuia...ia dando em doido. Comprei um rolamento novo (barato 2 eur) e substitui,,,,continuava. Afinal a fita está com o sindrome LoL (perca de lubrificante que não têm piada mesmo a designação LoL é mesmo essa)

Muito bom!

Aqui fica mais informação relativa à conservação de suportes fonográficos que será útil não só para este projecto como para todos os que possuem "fitas" e não querem tratá-las como enteadas

https://psap.library.illinois.edu/format-id-guide

Entre diversas informações também se pode encontrar aqui informação sobe a limpeza de vinilos, nomeadamente as preconizadas pela famosa  Library of Congress's

Espero que não dê origem a nova polémica sobre a "nhanha" do vinyl

Prometo que se entrarem nessa eu faço aqui um tratado sobre a vida sexual das caracoletas

Mário Franco escreveu:

Entre diversas informações também se pode encontrar aqui informação sobe a limpeza de vinilos, nomeadamente as preconizadas pela famosa  Library of Congress's

Espero que não dê origem a nova polémica sobre a "nhanha" do vinyl

Prometo que se entrarem nessa eu faço aqui um tratado sobre a vida sexual das caracoletas

Para os saudosos dos anos 80's e a Rádio Comercial...

Radio Comercial 15-03-1989

Esta Tape é da marca "Zonal" do melhor que já me passou pelas mãos...as Ampex 406 já as olho de lado...

Excelente proposta de trabalho.

Boa sorte!

salsapica escreveu:

Para os saudosos dos anos 80's e a Rádio Comercial...

Radio Comercial 15-03-1989

Esta Tape é da marca "Zonal" do melhor que já me passou pelas mãos...as Ampex 406 já as olho de lado...

Pelo que tenho ouvido, as Ampex eram muito boas, mas a sua longevidade não é das melhores.

E mais um obrigado ao legado que estás a preservar.

Obrigado Zaratus!

António, sim, mas é exactamente esse o problema das Ampex, sofrem do mesmo pelos vistos. Já estive leer e recentemente muistos especialistas não recomendam o backing As que tenho ouvido mesmo a 3-1/2 ips soam muito bem sem distorção ou floor noise, outro problema das Ampex, além do "sindrome sticky" é outro....nos finais das tapes a magnetização sofre alterações, provocando um tipo de eco raro, que se minimiza rebovinando várias veces para o magnetismo se "reorganizar". Mesmo assim tenho evitado as Ampex, mas tenho muitas!

. Nunca tinha visto esta marca "Zonal" inglesa (já até búlgaras me passaram pelas mãos, cabeça e rolo   ) as Basf também costumam ter bom aspecto, mas possuem carácterísticas próprias.

Bom...a tal "Zonal" mesmo nas condições de armazenamento precário das outras está como nova e na passagem não tive qualquer problema com ela, nem vestigios de desprendimento ferroso nas guias, nada. Nem precisei rebovinar antes de passar já que estava visualmente em perfecto estado, sem vestígios de fungos ou cheiros a vinagre....nada, como nova mesmo. Seria interessante investigar sobre essa marca, totalmente desconhecida para mim. Já tinha visto e manuseado Basf, 3M, Ampex, e outras sem marca reconhecível e nada como a qualidade desta.


Essa é a gravação original do programa já editado e que foi ao "Ar", dentro da caixa vem o guião do programa em 3 folhas com toda a descrição pelo que tenho quase a certeza de que não se trata duma cópia.

Hoje tentarei a passagem de outra entrevista de 1979  ao Lopes Graça para mandar também a um amigo investigador musical do Porto. Ontem encontrei uma fita "cópia" marada com sons. cães a ladrar, ovelhas, sons do campo, etc....e em cada entrada uma voz em alemão a indicar um código, tipo letra e número...espero não ser algum documento sonoro das SS da segunda guerra mundial  

Sobre as tapes búlgaras (são 3) tenho que investigar melhor, a única que ouvi o que contêm grabado é estranho também, assim como a caixa e um cartão que as acompanha.

Abraço!

Neste belíssimo projecto do Alexis não destoavam nada as gravações daquele que é sem sombra de dúvidas o melhor projecto conceptual de rádio passado nas emissoras portuguesas.

Trata-se de “Os Símbolos do Tempo” da co-autoria de Paulo Coelho e Fernanda Ferreira.

Cheguei a gravar alguns em cassete mas desapareceu tudo.

Não haverá alguém do forum que tenha essas gravações em casa?

Caro Salsapica. E que tal um tópico com todos os links para todas as digitalizações já feitas?

já vou a isso

O sound cloud já me mandou um correio para vender espaço no servidor...devem pensar que um gajo é otário

Quando comecei não dispunha do upgrade que fiz recentemente e tenho ido aos poucos melhorando a coisa, pelo que as iniciais passagens sou capaz de voltar a reperir para que quedem melhores.

já abro novo topic só com o que até agora já está no soundcloud

salsapica escreveu:

já abro novo topic só com o que até agora já está no soundcloud

salsapica escreveu:

Ontem encontrei uma fita "cópia" marada com sons. cães a ladrar, ovelhas, sons do campo, etc....e em cada entrada uma voz em alemão a indicar um código, tipo letra e número...espero não ser algum documento sonoro das SS da segunda guerra mundial  

Fica descansado não é SS. Pertence a um projecto alemão destinado a inventariar todos os sons da natureza, à inventariação suceder-se-ia a criação de uma tabela classificativa.

Concluído o trabalho cada qualquer cão que miasse ia para um campo de concentração (o mesmo aplicado à restante animalagem)

Este projecto foi interrompido em 1945 por motivo de força maior.

quando ouvi uma voz em alemão a indicar letra e número seguido do som de cow bells e as vaquinhas a rumiar?...rebovinei logo

Mário Franco escreveu:

Concluído o trabalho cada qualquer cão que miasse ia para um campo de concentração (o mesmo aplicado à restante animalagem)

Este projecto foi interrompido em 1945 por motivo de força maior.

chorei a rir