Marantz CD 63 vs CD 63 mkii vs outros

Rapazes,

tendo eu aqui um Marantz CD 63, nunca o comparei com os outros, (SE, mkii, Ki, etc, etc)...

Haverá grandes diferenças?

Já agora, sabem de cor o chip dele?

Para saber o qual é o D/AC chip recomendo a consulta da "bíblia":

http://www.dutchaudioclassics.nl/the_complete_d_a_dac_converter_list/

Obrigado, caro Ricardo.

Pelos vistos têm o mesmo transporte e o mesmo chip.

Não sei quais foram as alterações efectuadas nas versões "melhoradas" mas se estas tiverem como alvo alguns componentes electrónicos, a fonte de alimentação, o andar de saída e o grounding a superioridade no desempenho pode ser notável…é ouvir.

(embora eu continue a preferir os chips multibit resistor ladder)

enxuto escreveu:

Rapazes,

tendo eu aqui um Marantz CD 63, nunca o comparei com os outros, (SE, mkii, Ki, etc, etc)...

Haverá grandes diferenças?

Já agora, sabem de cor o chip dele?

  
Fonte de alimentação ( Filtros passivos, transformador), estágios analógicos (Amp-Ops e passivos) e uma almofadinha no oscilador para ele dormir sem insónias e acordar fresco para o trabalho.
O Sr. Ken Ishiwata é que tratava de fazer a "açorda" para as versões SE e KI se não me engano.
 

Parece que o PALUSE é homem certo para por essa coisa a tocar.  

Não são aparelhos comuns por estas bandas, que eu saiba.

É mais uma questão de curiosidade do que outra coisa.

Que este e um Philips que tenho são primos, disso não há dúvida.
Aliás, o comando do philips faz as funções todas no marantz.

Como os KI e SE's e outros que tais são tão consagrados, sempre gostava de ouvir opiniões deste do qual quase nunca se fala.

ricardo onga-ku escreveu:

...(embora eu continue a preferir os chips multibit resistor ladder)

  
Eu prefiro o "Snakes & Ladders"

 

Julgo que te referes ao DSD.   

ricardo onga-ku escreveu:

Julgo que te referes ao DSD.   

  
Não, Ricardo. É apenas um trocadilho com a palavra "Ladders".
Sobre o DSD não digo grande coisa porque não entendo ainda a matemática inerente ao processo. Tenho noção que se baseia na derivada da função análoga em intervalos de tempo regulares (sampling), mas falta compreender o resto da codificação...
A questão da formatação de ruído tem a ver com a sobre-amostragem (upsampling), um dos monstros matemáticos inerentes ao processo (fractal).
 

PALUSE escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Julgo que te referes ao DSD.   

  
Não, Ricardo. É apenas um trocadilho com a palavra "Ladders".

Eu percebi...estava só a meter-me contigo.

 
O PCM tem escadinhas por cada "bit" e amostragem. O Sigma-Delta tem uma cremalheira como "relógio" que define se o sinal está em ascensão (1) ou declínio (0) por cada "bit" por amostragem e cada bit por amostragem terá um valor proporcional à amplitude total; penso eu de que...
 
É uma bela bagunça.

Pode não exigir eletrónica tão esotérica em termos de precisão nos divisores de tensão, mas é um processo mais complexo na conversão para digital. No entanto para converter em analógico é só tirar o ruído, com um filtro "passa baixos" segundo parece.
 
...e a tal história dos amplificadores digitais, class-D


  
Inté

PALUSE escreveu:

O PCM tem escadinhas por cada "bit" e amostragem.

Não tem "escadinhas", tem "pontos" que quando ligados formam ondas contínuas definidas por chamadas splines (bem conhecidas dos utilizadores de software de CAD e de ilustração):


Um spline é uma curva definida matematicamente por dois ou mais pontos de controle. Os pontos de controle que ficam na curva são chamados de nós. Os demais pontos definem a tangente à curva em seus respectivos nós. Por exemplo, a curva de Bézier definida pelos pontos (A, B, C e D) é delimitada pelos nós A e D e nesses nós, a curva é tangente ao vetores AB e DC respectivamente. Variando as posições dos pontos B e C, a curva apenas varia sua inclinação, mas continua passando pelos pontos A e D.
(fonte: Wikipédia)

Não existem escadas, a não ser num DAC sem filtros de reconstrução como o Shigaraki:


Curiosamente os detractores do audio digital são quem mais aprecia estas ondas em "escada" por soarem a...analógico.  

(por acaso não deve ser essa a principal razão mas sim a atenuação no extremo agudo)

 
Se arredondares os degraus entre cada amostragem, convém que seja feito com algoritmos de estatística no domínio digital, o que vai dar em upsampling ou com os filtros passa-baixo no analógico, senão parece as escadaria do "Bom Jesus" em Braga...
 

ricardo onga-ku escreveu:

Curiosamente os detractores do audio digital são quem mais aprecia estas ondas em "escada" por soarem a...analógico.

(por acaso não deve ser essa a principal razão mas sim a atenuação no extremo agudo)

Essa malta deve confundir Alta-Fidelidade com espiritismo...