Why Vinyl Is NOT Going To Save The Music Industry

Este excelente artigo confirma, com números e com muitas comparações inteligentes, aquilo que muitos de nós já sabemos; que o vinil, apesar do seu crescimento dos últimos anos, não passa de um formato pouco relevante para a indústria da música paga (nem nunca voltará a sê-lo). Para além disso, o autor (aparentemente um amante do vinil) aborda, de uma forma pragmática, a questão da qualidade dos principais formatos e faz algumas previsões (ponderadas) sobre o rumo da industria, num futuro não muito distante.

Depois de ler um artigo como este, fico claramente com a ideia de que não vale mesmo a pena andarmos a convencer-nos que o vinil é melhor (ou tem mais qualidade) do que o CD ou do que a generalidade dos formatos digitais... O motivo pelo qual o vinil nos continua a despertar uma enorme paixão deve apenas ser justificado pelo prazer que nos dá... nada mais.

Os "rebanhos" nunca me atraíram muito e como tal nunca me importei de fazer parte de minorias (com excepção do clube a que pertenço, que é o maior e o melhor do mundo!) por isso vou continuar a ser um incondicional seguidor do vinil. Mas porque a minha principal paixão é a música, não vou deixar de conhecer (e coleccionar) inúmeras obras dos meus artistas de referência, que nunca foram lançadas em vinil... isso nunca.

Formatos à parte, a principal mensagem a reter deste artigo, passa pela necessidade de uma consciência colectiva de que a música, como qualquer outro produto ou serviço, tem de ser paga. No que depender de mim, tenciono continuar a contribuir (embora de uma forma modesta) para esta grande causa universal.  

http://trustmeimascientist.com/2013/08/08/why-vinyl-is-not-going-to-save-the-music-industry/

Mister W escreveu:

...

Formatos à parte, a principal mensagem a reter deste artigo, passa pela necessidade de uma consciência colectiva de que a música, como qualquer outro produto ou serviço, tem de ser paga. No que depender de mim, tenciono continuar a contribuir (embora de uma forma modesta) para esta grande causa universal.  

http://trustmeimascientist.com/2013/08/08/why-vinyl-is-not-going-to-save-the-music-industry/

Olà,

eis uma evidência (esquecida por muitos), e à qual adiro complétamente !...  

Até+

Também sempre vi as coisas assim, contrariamente a muita gente que se meteu no digital sem formato físico exclusivamente por causa das "borlas" e a industria foi atrás. Em contrapartida, sempre achei que as editoras abusaram durante muito tempo das suas margens de lucro, mas isto sou eu a pensar com os meus botões.

Quanto à conclusão dele sobre a qualidade do formato vinil, pode acontecer que nunca o tenha ouvido em todo o seu esplendor. 

hummmm se tivesse ouvido  provavelmente acontecia o que aconteceu a moi e a muitos outros...95% ouço vinil e 5% em cd   pois a diferença é deveras audivel  

eu confesso que oiço muita musica diariamente e que esta é maioritariamente em 0 e 1, que ficheiros (e estes são de borla tal como as cassettes dos discos dos amigos que gravava) quer em cd (e estes também tenho muitas copias de amigos), por fim, tal como o um cahruto acompanhado de um moscatel velho ou um bastardinho de azeitão, o vinil oiço como sendo o melhor que tenho cá em casa e é sempre uma ocasião especial quando o faço. Essa ideia de que o vinil não vai salvar a industria defendo-a já há algum tempo e até digo mais quando os melomanos como nós, que continuam a consumir vinil, baterem as botas o vinil mais cedo ou mais tarde vai desaparecer

anibalpmm escreveu:

.... Essa ideia de que o vinil não vai salvar a industria...

Até vou mais longe, é uma verdade tão evidente que dificilmente mereceria um artigo escrito sobre o assunto.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

.... Essa ideia de que o vinil não vai salvar a industria...

Até vou mais longe, é uma verdade tão evidente que dificilmente mereceria um artigo escrito sobre o assunto.

Se achares conveniente (como Administrador) podes apagar o artigo e o tópico... mas acho que o artigo vai muito para além dessa tão "evidente verdade"... pelo menos para mim...

Mister W escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

.... Essa ideia de que o vinil não vai salvar a industria...

Até vou mais longe, é uma verdade tão evidente que dificilmente mereceria um artigo escrito sobre o assunto.

Se achares conveniente (como Administrador) podes apagar o artigo e o tópico... mas acho que o artigo vai muito para além dessa tão "evidente verdade"... pelo menos para mim...

Não foi isso que quis dizer, longe de mim tal ideia.  
Só me referi à parte do vinil não ser salvação, o que é por demais evidente.

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

.... Essa ideia de que o vinil não vai salvar a industria...

Até vou mais longe, é uma verdade tão evidente que dificilmente mereceria um artigo escrito sobre o assunto.

Se achares conveniente (como Administrador) podes apagar o artigo e o tópico... mas acho que o artigo vai muito para além dessa tão "evidente verdade"... pelo menos para mim...

Não foi isso que quis dizer, longe de mim tal ideia.  
Só me referi à parte do vinil não ser salvação, o que é por demais evidente.

Mas olha que para muita gente esse facto pode não ser assim tão evidente. Ainda para mais quando estamos inseridos em comunidades que "gravitam" à volta do vinil, normalmente ficamos com uma percepção algo distorcida deste fenómeno.

Eu próprio, reconheço que até à bem pouco tempo, desconhecia que o vinil representa pouco mais de 1% das vendas de musica. Para além desses números, no artigo conseguimos ficar com uma ideia do retorno obtido pela comercialização do vinil e do subsequente desinteresse da maioria dos artistas em aderirem a tal formato. Quem tem (felizmente) vindo a alimentar a indústria actual, são as próprias editoras, sobretudo através de re-edições (algumas delas, supostamente mais cuidadas e apelativas).

Tenho a impressão, talvez errada, que o ressurgimento vinil é sobretudo um fenómeno de coleccionismo que se alimenta no mercado de usados.
E aí a indústria ganha "nicles".

Eu sou contra a pirataria mas concordo que as editoras abusaram durante muitos anos dos preços dos discos e a qualidade de muitas edições de CD rock/pop é tão má que de alguma forma merece ser punida; a minha opção é comprar usado.

R

Relativamente ao título deste "post", só com uma grande pedra é que
alguém pode, ainda que hipotéticamente, admitir qualquer interação
significativa entre o vinyl e a actual industria dos fazedores de musica.

Com efeito, o vinyl desempenhou o seu papel,e bem, nessa industria numa
determinada conjuntura técnológica que foi evoluindo e criando plataformas,
que por sua vez tornaram o acesso à produção musical diferente das épocas
antecedentes e sabe-se lá o que o futuro nos reserva.

Neste contexto, a produção de vinyl só pode constituir uma plataforma de
nicho e marginal.Esse texto é uma verdade de La Palisse; até poderia ser
escrito pela "barbie" socialista  

Mário

Como muitos, optei e reconheci, que o vinil do seu tempo, é o melhor testemunho sonoro dentro da indústria pop/rock. A maldita compressão nos CD,s (reeditados, editados) é desadequada nas gravações feitas outrora.

Como ouço cerca de 70% deste género, a compra em vinil de novas edições está fora de questão devido às péssimas edições do mesmo e nesse caso o CD com gravações actuais adaptam-se bem melhor ao factor compressão.

Ou seja, artistas do tempo do vinil em vinil, do tempo do CD em CD, assim mais coisa menos coisa!

Pierre escreveu:

Como muitos, optei e reconheci, que o vinil do seu tempo, é o melhor testemunho sonoro dentro da indústria pop/rock. A maldita compressão nos CD,s (reeditados, editados) é desadequada nas gravações feitas outrora.

Como ouço cerca de 70% deste género, a compra em vinil de novas edições está fora de questão devido às péssimas edições do mesmo e nesse caso o CD com gravações actuais adaptam-se bem melhor ao factor compressão.

Ou seja, artistas do tempo do vinil em vinil, do tempo do CD em CD, assim mais coisa menos coisa!

Estou de acordo contigo sendo que prefiro comprara as tais edições em vinil usadas e até sujas a uma reedição tipo fnac.