O derradeiro leitor de CD?

A Audio Note acaba de lançar no mercado um novo leitor de CDs.
Mas não é um leitor de CDs qualquer.
Porquê?
Não é graças a uma miraculosa descoberta científica que tenha escapado à Philips quando esta lançou o sistema no início dos anos 80 mas porque o preço é algo de alucinante.
Quanto custa?
240.000€ (196mil £)

Sim, 240 mil EUROS!!!

E o mais grave é que o desempenho técnico está longe daquilo que conseguimos obter de um leitor de entrada de gama de uma marca de "grande superfície"...
Espantoso!

Podem ler um teste aqui: http://www.audionote.co.uk/articles/Audionote_CDT6-Dac_5_complete.pdf


A conclusão do "crítico":

“Why has it taken a specialist valve audio manufacturer to achieve this after 30 years of highly informed digital engineering by the audio industry as a whole?”

Indeed, meu caro Colloms, indeed...como é possível tamanha mediocridade por 1/4 de milhão de euros quando conseguimos obter melhor desempenho por 50€ num leitor DVD da Samsung?




Algumas características técnicas da maravilha:

frequency response: 20Hz at -0.25dB, 17kHz at -1.5dB --- high frequency roll-off
channel separation: 39dB (20 Hz), 76dB (1kHZ), 65.5dB (20kHz) --- fine
distortion: 0.85% at full level, 0.08% at -10dB, 0.05% at -20dB --- unexceptional
s/n ratio: 91dBA, 84dB CCIR (1kHz), 83dB unweighted --- more than satisfactory
intermodulation distortion: -25dB (4kHz) at 0dB, -48dB (4kHz)
linearity: 0dB at -75dB

Comparemo-las com as de um Marantz CD-50 de 1989:

frequency response: 2Hz at -0.1dB - 20kHz at 0dB
channel separation: >100dB (1kHz)
distortion: 0.004%(1kHz)
s/n ratio: 100dB

E com as do Sony CDP-101 de 1982:

frequency response: 5Hz-20kHz ±0.5dB
channel separation: 90dB (1kHz)
distortion: 0.004%(1kHz)
s/n ratio: >90dB

Com esse preço, deve dar para um gajo conseguir ver (e talvez, apalpar) a música

240 mil devem chegar para 8.000 concertos na Gulbenkian...ou seja 200 temporadas...será que alguém consegue viver tanto tempo?

Bsta-lhes vender uns 4 ou 5 a nível mundial a uns ricalhaços quaisqueres, que já valeu a pena.
Mas será que é assim tão mau?

ricardo onga-ku escreveu:

240 mil devem chegar para 8.000 concertos na Gulbenkian...ou seja 200 temporadas...será que alguém consegue viver tanto tempo?

Precisamente !
Já o tinha dito aqui algures, que se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

240 mil devem chegar para 8.000 concertos na Gulbenkian...ou seja 200 temporadas...será que alguém consegue viver tanto tempo?

Precisamente !
Já o tinha dito aqui algures, que se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Eu fazia as duas coisas, e ainda gastava o $ todo em cabuuuus, e fazia um figurão

António José da Silva escreveu:

Mas será que é assim tão mau?

O quê?... A sua sonoridade?... Não... ainda é pior e de ficar mal do figado se abrirmos o caixote e ver o que anda lá dentro!

Estive a varrer a critica com os olhos, e o gajo ficou maravilhado com o que é possível fazer com o CD.

Uma máquina destas deve de ficar bem perto de um bom Thorens.

Milton escreveu:

... se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Se assim fosse, serias um "ignorante" no que há musica toca.

Fran escreveu:

Milton escreveu:

... se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Se assim fosse, serias um "ignorante" no que há musica toca.

Queres dizer, continuava a ser um ignorante , mas era um ignorante com muita sorte...

Milton escreveu:

Fran escreveu:

Milton escreveu:

... se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Se assim fosse, serias um "ignorante" no que há musica toca.

Queres dizer, continuava a ser um ignorante , mas era um ignorante com muita sorte...

Não quis dizer isso, pois quem sou eu para dizer que A ou B, é ignorante, seja em que área for.

Repara bem, Genesis, Yes, Pentangle, Led Zeppelin, King Crimson, VDGG, etc etc (pois não conheço os teus gostos musicais), já não tinhas direito a ouvir, ou se tinhas (em alguma reunião dos musicos), não era quando tu querias, mas sim quando eles (musicos/bandas) quizessem

Eu nunca, mas mesmo nunca, deixaria de ouvir as minhas musicas dentro das minhas quatro paredes.

António José da Silva escreveu:

Eu nunca, mas mesmo nunca, deixaria de ouvir as minhas musicas dentro das minhas quatro paredes.

Eu também não!!!, mas "prontos", comprava um "cdzito" desses aos gajos(ou não!). Se não tiver relógio, não faz mal, posso ver as horas no de parede.
'Tá tudo "mad" dos "cornos"???

Um Favard custa menos de 1/10 disso, tem óptimas especificações (algumas fabulosas como a gama dinâmica de 127dB e a impedância de saída de 50 Ohms), e uma construção de nos deixar a babar...
Eu fiquei encantado com o som dum...

MikeF escreveu:

Um Favard custa menos de 1/10 disso...

O que quer dizer que para a maioria ainda é muito caro.

Fran escreveu:

Milton escreveu:

Fran escreveu:

Milton escreveu:

... se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Se assim fosse, serias um "ignorante" no que há musica toca.

Queres dizer, continuava a ser um ignorante , mas era um ignorante com muita sorte...

Não quis dizer isso, pois quem sou eu para dizer que A ou B, é ignorante, seja em que área for.

Repara bem, Genesis, Yes, Pentangle, Led Zeppelin, King Crimson, VDGG, etc etc (pois não conheço os teus gostos musicais), já não tinhas direito a ouvir, ou se tinhas (em alguma reunião dos musicos), não era quando tu querias, mas sim quando eles (musicos/bandas) quizessem

Eu compreendi o que quiseste dizer, e todos esses grupos fazem parte do meu gosto, esses e outros.
Mas pensa bem, o facto de um melomano ouvir apenas os "gaziliões" de musicos vivos e a espernear faz dele um inculto musical ?
Não me parece.
Acho que poucos se podem arvorar em doutos melomanos baseados apenas em musica gravada antiga, ou baseados apenas em um ou dois estilos e epocas musicais....

Acho que viveria feliz à espera que os musicos que vão actuar em Guimarães fizessem uma paragem no meu auditorio particular...


Ainda hoje teimei em apostar novamente no euromilhoes...

Milton escreveu:

... o facto de um melomano ouvir apenas os "gaziliões" de musicos vivos e a espernear faz dele um inculto musical ?
Não me parece.
Acho que poucos se podem arvorar em doutos melomanos baseados apenas em musica gravada antiga, ou baseados apenas em um ou dois estilos e epocas musicais....

Acho que viveria feliz à espera que os musicos que vão actuar em Guimarães fizessem uma paragem no meu auditorio particular...


Ainda hoje teimei em apostar novamente no euromilhoes...

Eh pá, ou eu falo grego, ou estás a levar a converseta, para o lugar que mais te convém.

Quem é que disse que serias inculto se ouvisses só as coisas ao vivo?
Eu referi, que serias um "ignorante" no que à musica toca, ou seja, limitado (ser-se inculto, na minha perspectiva, é diferente de ser-se ignorante).

Não me venhas falar em arvorar doutos melomanos, que eu não sei o que isso significa, e muito menos em 1 ou 2 estilos musicais, que essa, não é de certeza a minha praia ... igualmente o digo, para as épocas, pois apesar de eu sempre referir que os anos 60 & 70, foram os melhores de sempre, não quer dizer que não hajam coisas boas feitas à posteriori (existem, só que em muito menos quantidade, não duvides), só que por vezes expresso-me de uma fora radical, já que a percentagem de coisas de jeito, é, na minha opinião, muito baixa/reduzida.

Enfim, podes então oferecer-me os teus vinis quando vieres ao Angrajazz, assistir ao vivo, a algumas "bestas" que por cá passam.

Cpts

Fran escreveu:

[

Enfim, podes então oferecer-me os teus vinis quando vieres ao Angrajazz, assistir ao vivo, a algumas "bestas" que por cá passam.

Cpts

Só se me pagares umas cracas ...

Milton escreveu:

Fran escreveu:

[

Enfim, podes então oferecer-me os teus vinis quando vieres ao Angrajazz, assistir ao vivo, a algumas "bestas" que por cá passam.

Cpts

Só se me pagares umas cracas ...

, vens come-las cá a casa, com o belo do branco bem frescolas, Frei Gigante, a acompanhar

Fran escreveu:

Milton escreveu:

Fran escreveu:

[

Enfim, podes então oferecer-me os teus vinis quando vieres ao Angrajazz, assistir ao vivo, a algumas "bestas" que por cá passam.

Cpts

Só se me pagares umas cracas ...

, vens come-las cá a casa, com o belo do branco bem frescolas, Frei Gigante, a acompanhar

Estou mais perto disso do que julgas...com este país à deriva, não tarda nada estamos encostados aos açores....


A serio, posso estar enganado, mas devo ter muito poucos discos interessantes para ti...
Mas as cracas são muito interessantes para mim...

Milton escreveu:

... A serio, posso estar enganado, mas devo ter muito poucos discos interessantes para ti...
Mas as cracas são muito interessantes para mim...

Tens alguns tens , não me perguntes quais, mas que já postaste algumas coisas interessantes, posso assegurar-te que sim , pois a minha memória para a música, não me trái

"R&D has taken closing up on 10 years, off and on of course, but many many hundreds of hours of prototyping, experimenting, listening (and learning) back and forth, just to name one, as an example, it took 30 plus prototypes getting the tiny single-ended output transformer for the valve output stage right, they are a nightmare to wind as well and cost a small fortune to make, they use a special type of coated silver wire, which we had to buy 5 kilograms of to have it made at very considerable cost overall and this is just one (important) part.

I know it will come as a horrible surprise to you and anyone else out there (which may be most, and that certainly includes Martin Colloms, who knows more about this than most) that digital is not just ones and zeros (it is of course in the sense that that is how the information is stored) but the data stream is hyper sensitive to all manners of interference, power supply noise and stability (valve rectifiers, regulators and stabilizers are vastly superior to anything solid state even here, surprise, surprise!), RFI interference at ridiculously miniscule levels affect the little ones and zeros more than anyone could imagine (hence the 60 kg heavy 1/2 inch thick solid copper chassis on the transport), the quality of parts and their individual orientation, the way the data are transmitted between player and DAC, hence the valve buffered output on transport and valve buffered input on the DAC, the list goes on and on, it is actually easier to save 1/100 of a second with a racing car, because the money behind doing that are orders of magnitude greater than what I am able to muster (in spit of the prices of my products!) so all we have is time and ingenuity and this is so far our best effort."

Peter Qvortrup, dono da Audio Note

Uma pergunta impõe-se: tendo em conta o tempo de pesquisa e desenvolvimento e a qualidade 'superlativa' dos componentes usados como é que se explica o desempenho técnico medíocre?

240mil...

ricardo onga-ku escreveu:

Uma pergunta impõe-se: tendo em conta o tempo de pesquisa e desenvolvimento e a qualidade 'superlativa' dos componentes usados como é que se explica o desempenho técnico medíocre?

240mil...

Ricardo, tenho fortes duvidas que seja medíocre. O mais certo, é nunca ouvirmos um aparelho desses, mas de certo que é bom, digo eu.

hehehehe essa ta boa.

E para custa esse preço é porque alguem compra.

Ignorando por momentos o preço exorbitante, e considerando as especificações técnicas "medíocres", eu diria que a pretensão de um fabricante especialista em válvulas em construir um leitor de CDs destes só pode ser uma: reproduzir uma sonoridade tão analógica quanto possível a partir dos 0s e 1s de um CD.

Todos nós sabemos que a sonoridade analógica não se consegue resumir a medições e especificações técnicas. Acima de tudo, o analógico ouve-se! E parece-me ser esse o pressuposto deste equipamento...ou então não. Fica a dúvida.

Será um daqueles casos "ouver para crer"

Bulldozer escreveu:

Ignorando por momentos o preço exorbitante, e considerando as especificações técnicas "medíocres", eu diria que a pretensão de um fabricante especialista em válvulas em construir um leitor de CDs destes só pode ser uma: reproduzir uma sonoridade tão analógica quanto possível a partir dos 0s e 1s de um CD.

Todos nós sabemos que a sonoridade analógica não se consegue resumir a medições e especificações técnicas. Acima de tudo, o analógico ouve-se! E parece-me ser esse o pressuposto deste equipamento...ou então não. Fica a dúvida.

Será um daqueles casos "ouver para crer"

Bom, obrigam-me a comprar um só para tirar as duvidas ao pessoal. É sempre a mesma coisa.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Uma pergunta impõe-se: tendo em conta o tempo de pesquisa e desenvolvimento e a qualidade 'superlativa' dos componentes usados como é que se explica o desempenho técnico medíocre?

240mil...

Ricardo, tenho fortes duvidas que seja medíocre. O mais certo, é nunca ouvirmos um aparelho desses, mas de certo que é bom, digo eu.

Medíocre nos dias que correm, mas não muito longe do nível dos primeiros leitores do início de 80...

Bulldozer escreveu:

Ignorando por momentos o preço exorbitante, e considerando as especificações técnicas "medíocres", eu diria que a pretensão de um fabricante especialista em válvulas em construir um leitor de CDs destes só pode ser uma: reproduzir uma sonoridade tão analógica quanto possível a partir dos 0s e 1s de um CD.

Todos nós sabemos que a sonoridade analógica não se consegue resumir a medições e especificações técnicas. Acima de tudo, o analógico ouve-se! E parece-me ser esse o pressuposto deste equipamento...ou então não. Fica a dúvida.

Será um daqueles casos "ouver para crer"

Cada qual "acredita" no que bem lhe der na real gana...

ricardo onga-ku escreveu:

Medíocre nos dias que correm, mas não muito longe do nível dos primeiros leitores do início de 80...

Mas tens a certeza de que é assim? Estou a achar estranho que seja tão mau, não só pelo valor pedido, como também o nome (ou renome) de quem o fabrica.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Medíocre nos dias que correm, mas não muito longe do nível dos primeiros leitores do início de 80...

Mas tens a certeza de que é assim? Estou a achar estranho que seja tão mau, não só pelo valor pedido, como também o nome (ou renome) de quem o fabrica.

O que é um nome?

ricardo onga-ku escreveu:

O que é um nome?

Algo a defender e que custa muito a erguer.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

O que é um nome?

Algo a defender e que custa muito a erguer.

Folgo saber que pensas assim

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

240 mil devem chegar para 8.000 concertos na Gulbenkian...ou seja 200 temporadas...será que alguém consegue viver tanto tempo?

Precisamente !
Já o tinha dito aqui algures, que se me saisse o euromilhoes deixava de ouvir musica gravada

Houve, isto é histórico!!, um pirata dos das Caraíbas, que tendo capturado alguns reféns com conhecimentos de música e instrumentos, se deleitava nos tempos de ócio à escuta de música da época, hoje chamada de clássica, no convés do seu galeão...

Ou, seja guardava o euromilhões no porão e desfrutava da música no convés... e não só

Mas leram o artigo todo, principalmente a parte "Sound Quality"? Onde é que a apreciação do leitor de CD nesta crítica é referida como medíocre?
Acho sempre interessantes os dados dos testes de laboratório mas creio que o resultado das audições é mais importante... Isto independentemente de eu achar o preço pedido um autêntico absurdo.

MF escreveu:

Mas leram o artigo todo, principalmente a parte "Sound Quality"? Onde é que a apreciação do leitor de CD nesta crítica é referida como medíocre?
Acho sempre interessantes os dados dos testes de laboratório mas creio que o resultado das audições é mais importante... Isto independentemente de eu achar o preço pedido um autêntico absurdo.

Foi o que tinha questionado mais acima. É que a critica (a do link) não poderia ser melhor.

António José da Silva escreveu:

MF escreveu:

Mas leram o artigo todo, principalmente a parte "Sound Quality"? Onde é que a apreciação do leitor de CD nesta crítica é referida como medíocre?
Acho sempre interessantes os dados dos testes de laboratório mas creio que o resultado das audições é mais importante... Isto independentemente de eu achar o preço pedido um autêntico absurdo.

Foi o que tinha questionado mais acima. É que a critica (a do link) não poderia ser melhor.

Exacto! Não estou com isto a dizer que um leitor de CD deste preço se justifique, mas limitar uma apreciação de um equipamento de audio às características técnicas...

MF escreveu:

Mas leram o artigo todo, principalmente a parte "Sound Quality"? Onde é que a apreciação do leitor de CD nesta crítica é referida como medíocre?
Acho sempre interessantes os dados dos testes de laboratório mas creio que o resultado das audições é mais importante... Isto independentemente de eu achar o preço pedido um autêntico absurdo.

O homem ganha a vida a vender espaço publicitário à indústria audiófila, não se espera que ele diga mal do produto.
Além disso não passa de uma opinião, subjectiva e intransmissível...até parece que alguém dá valor às críticas.

A avaliação técnica (a única secção que importa) define o equipamento como medíocre, ou seja, com um desempenho técnico abaixo da média (obtida em 1980 e picos).

Um exemplo da validade da opinião dos "críticos...

Ken Kessler sobre as Quad 2905:

"As of now, though the Quad ESL-2905 is the most seamless loudspeaker I have ever heard.
It is to the original ESL what a Ferrari 599 is to a 1953 250MM: pure to the spirit, but updated in every important way."

"the finest speaker on the planet"

Passemos à avaliação técnica:

• Sensibilidade - 78dB em vez dos 86dB anunciados

• Variação na resposta da gama de frequências (200Hz-20Khz esq / dir) ±4,9dB / ± 6,6dB

• Equilíbrio entre colunas (200Hz-20Khz) - ± 5,9dB

Será que o reviewer é surdo?

Ou ainda o caso do Roy Gregory, que depois de escrever na Hi-Fi+:

"The crazy thing is, that even on a whole system costing less than a single pair of Odin interconnects (£12.000) the benefits are so stunningly obvious!"

se tornou no Vice-President of Marketing da NORDOST.

ricardo onga-ku escreveu:

Ou ainda o caso do Roy Gregory, que depois de escrever na Hi-Fi+:

"The crazy thing is, that even on a whole system costing less than a single pair of Odin interconnects (£12.000) the benefits are so stunningly obvious!"

se tornou no Vice-President of Marketing da NORDOST.

Era o mínimo que a NORDOST podiam fazer pelo homem.

Para terminar, um artigo da Stereophile...

Avaliação subjectiva:

"If you have a large collection of SACDs, you'll find the MPS-5 among the best-sounding players available today."

M. Fremer


Avaliação técnica:

"Early on in the testing of the Playback Designs MPS-5, worried that there was something wrong with our review sample, I took the cover off to check that all the ribbon cables were seated properly (they were) and that there was nothing obviously adrift (there wasn't).
So while I was impressed by the player's standard of construction, I can't say the same about its technical performance.
The relatively high level of background noise limits the MPS-5's resolution with SACD and external 24-bit data to not much better than 16-bit CD.
I am puzzled, therefore, why Michael Fremer liked the sound of this player so much."

J. Atkinson

As críticas valem o que valem... Só não acho que os resultados de laboratório se devam sobrepor às audições dos produtos, por mais subjectivo que isso seja. Mas já percebi que a opinião do Ricardo é diferente. Eu nunca deixaria de ouvir um equipamento em detrimento de outro só porque nos testes de laboratório os resultados são piores.

Na volta, não se gramam.

MF escreveu:

As críticas valem o que valem... Só não acho que os resultados de laboratório se devam sobrepor às audições dos produtos, por mais subjectivo que isso seja. Mas já percebi que a opinião do Ricardo é diferente. Eu nunca deixaria de ouvir um equipamento em detrimento de outro só porque nos testes de laboratório os resultados são piores.

O óptimo seria um aparelho medir o mais perfeito possível e simultaneamente agradar na escuta.
Claro que neste aspecto concordo com o Ricardo, a escuta é subjectiva, as medições são mais objectivas embora nem sempre consensuais entre os experts.

Mas que terá que agradar, lá isso é verdade. Ninguém irá conviver anos a fio com um aparelho que não lhe desperta qualquer tipo de emoção só porque mede bem.

MF escreveu:

As críticas valem o que valem... Só não acho que os resultados de laboratório se devam sobrepor às audições dos produtos, por mais subjectivo que isso seja. Mas já percebi que a opinião do Ricardo é diferente. Eu nunca deixaria de ouvir um equipamento em detrimento de outro só porque nos testes de laboratório os resultados são piores.

Os resultados de laboratório definem características específicas do desempenho de um componente e existem valores mínimos aceitáveis.
E para que um equipamento passe a minha triagem é necessária uma nota superior a medíocre, tipo satizfaz +.

Uma nota medíocre e 240 milocas é uma anedota...

ricardo onga-ku escreveu:

Uma nota medíocre e 240 milocas é uma anedota...

Na volta, e se tivesses a possibilidade de o ouvir, ias-te apaixonar pelo som que emana.

A julgar pelas medições penso que soa demasiado "musical" para o meu gosto.

ricardo onga-ku escreveu:

A julgar pelas medições penso que soa demasiado "musical" para o meu gosto.

Está bonito....mas quem sabe se não irias descobrir algo que desconheces e se não poderá tocar tão profundamente no teu ser, que por instantes te levava a esquecer as medições.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

A julgar pelas medições penso que soa demasiado "musical" para o meu gosto.

Está bonito....mas quem sabe se não irias descobrir algo que desconheces e se não poderá tocar tão profundamente no teu ser, que por instantes te levava a esquecer as medições.

Isto parece avaliar a qualidade de um cozinhado pela tabela dos valores nutricionais...

Nada disso.
Música é arte, audio é uma ferramenta (como a lente de uma máquina fotográfica ou um frigorífico) cuja função é reproduzir música gravada...quanto mais "eficaz" for o desempenho, menos adulterado será o som da gravação.

Eu não quero ouvir o som do meu sistema (já me chega ter de aturar com as distorções introduzidas pela sala), só a música.