Azar do caraças

No passado fim se semana dirigi-me á Fnac do Vasco da gama, para trocar um disco da Melody Gardot, que vinha com riscos superficiais do manuseamento na embalagem do mesmo, e tinha distorção audivel em algumas passagens do piano acustico.
Foram muito prestáveis porque mo aceitaram mesmo sem o talão de compra.
O azar começou quando decidi comprar o duplo ao vivo do Eric Clapton and Friends, The ARMS benefit concert.
Album muito bem acondicionado em gatefold,com inner sleeves muito bons, e discos que aparentam ser de 200gr, e a anunciada gravação DMM(direct metal master cutting)...e até aqui tudo bem.
O pior foram os "cigarros " de má qualidade que o ingenheiro de som fumou...
O publico parece estar atrás,bem atrás do palco,talvez até fora do recinto, e a musica soa "abafada"
ou pelo menos as vozes assim soam...
Valeu a genealidade e virtuosismo dos executantes, exceptuando o Jimmy Page que tocou o stairway to heaven, muito provavelmente depois de ter fumado um "cigarro" do mesmo lote....
Só não o vou trocar, porque me agrada o registro, independentemente da qualidade do mesmo.

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jejeje
Milton, há discos assim. Por fora incontornáveis, por dentro, problemas incontornáveis!

Quanto ao outro assunto, reedições com aparato, é realmente um problema. Tenho a sensação de que a probabilidade de encontrar uma dessas reedições com alguma distorção em determinado instrumento em parte ou partes do álbum, é muito mais elevada do que em edições da época áurea do LP! E, isso, não dá para entender. Afinal, vivemos ou não numa sociedade (civilização) hiper-desenvolvida (tecnologicamente falando)!? Como se isso não bastasse, pedem c. de 20€ por cada reedição!

Certo, mas repara que o album da Melody Gardot não é uma reedição...

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Milton escreveu:

Certo, mas repara que o album da Melody Gardot não é uma reedição...

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...e, de que ano é essa edição original? É da época áurea do LP?

zaratustra escreveu:

Milton escreveu:

Certo, mas repara que o album da Melody Gardot não é uma reedição...

" />

...e, de que ano é essa edição original? É da época áurea do LP?

Nope...é da época em que eu já tenho idade para ter juizo....

Mas fora de brincadeiras, comprei na mesma altura este e um outro, a pedido da minha filha, da Alicia Keys, e este ultimo toca muito bem, aparentemente sem a compressão do digital e sem qualquer tipo de distorção.

Eu não entendo essa da distorçãozinha nas reedições modernas. Então, não há controlo de qualidade da produção???

Intrometendo-me na conversa, gostaria de chamar a atenção para as palavras do senhor Milton,
― Album muito bem acondicionado em gatefold,com inner sleeves muito bons, e discos que aparentam ser de 200gr, e a anunciada gravação DMM (direct metal master cutting)...e até aqui tudo bem..
Presumo que não haja razão de queixa da prensagem pois é universalmente aceite que as prensagens actuais têm todas as condições para, pelo menos, não terem qualidade inferior às da era áurea do LP.

É muito possível, e facilmente aceitável que por razões não determinadas, inclusive erros de engenharia de som, a gravação e/ou o master sejam uma bodega. Aí o LP, a sua edição ou reedição não têm culpa nenhuma.

Saúdo a intenção do senhor forista Milton em conservar o disco pelo registo do evento e pelos artistas e músicas envolvidas. Um audiófilo sem a componente melómana não estará nunca completo.
E de certeza que o senhor forista Zaratustra, pelos posts que já li de sua autoria, de certeza concordará.

Cumprimentos,

JS

BTW: Também eu hoje tive um azar do caraças. Durante a noite, e porque estava a trabalhar no computador, recorri a alguns vídeos do youtube para me familiarizar com a sonoridade de determinado artista visto ir gravar um projecto com características semelhantes. Hoje de manhã, e como cá em casa há uma colecção substancial do mesmo artista, tanto em vinil como em digital, resolvi escutar um CD mais ou menos recente editado em 2002. Um concerto ao vivo.
Ao fim dos primeiros compassos da faixa 1, se o meu Pai não me agarrasse tinha dado um pontapé no leitor de CDs. O engenheiro de masterização exagerou tanto nas gamas altas que as sibilantes da voz, os pratos e os registos mais altos dos instrumentos pareciam o palácio das cobras de um Jardim Zoológico. Nunca defendi o corporativismo de classe. Definitivamente há engenheiros de som e masterização muito fracos. Ou então pagam-lhes muito para serem assim.
Ou então sou eu que sou um lírico.

Boa noite. João quando poderes vê qual a editora desse vinil. Algo que já tina pensado e que pode ser util, é a abertura de um tópico onde podemos denunciar casos como este e outros bem piores. O que acham?

Boa noite Antonio.
O da Melody Gardot já entreguei na Fnac,mas posso tentar saber.
Este do Eric Clapton é da Vinil Passion

Milton escreveu:

Boa noite Antonio.
O da Melody Gardot já entreguei na Fnac,mas posso tentar saber.
Este do Eric Clapton é da Vinil Passion

Então abre lá um topico para este efeito. Assim, a malta pode evitar barretes uns aos outros.

Não poderá dar-se o caso dessas distorçõe(zinhas) aparecerem apenas em alguns exemplares de uma reedição? Estará sempre presente em todos os seus exemplares?