Bobines Ampex e 3M - Informação a ter em conta

Aviso à malta das fitas: Não comprem bobines Ampex 456/457, 406/407... ou melhor, qualquer fita deles que seja back-coated. Sofre tudo de Sticky Shedding Syndrome (http://preservation.bavc.org/artifactatlas/index.php/Soft_Binder_Syndrome). Isto não só é válido para as Ampex, como para as 3M/Scotch (a maior parte dos modelos backcoated).



Além de não terem uso, pois faz uma "cagada" enorme nas cabeças, rollers, tensores... criam muito mais esforço nos motores, ao ponto de simplesmente pararem, seja em reprodução ou em rebobinamento.

Ainda não experimentaste "cozinhá-las" ?

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t569-a-culinaria-e-as-fitas-magneticas

Milton escreveu:

Ainda não experimentaste "cozinhá-las" ?

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t569-a-culinaria-e-as-fitas-magneticas

Isso só serve para transferires o conteúdo delas. O resultado do "baking" só permanence por umas semanas, depois a fita fica permanentemente inutilizável. Ou seja, para uso normal são inúteis.

O meu aviso vem no sentido de malta que encontra fitas da Ampex seladas e compra a pensar que será bom negócio. Só as 641 e 643, que são uma fita de calibre inferior (para uso maioritamente de voz) é que escapam a esta praga por não serem backcoated.

Só quando a Quantegy comprou a produção da Ampex é que resolveram o problema com os compostos.

Tens razão John,

como as minhas bobines em alumínio são todas "Rebox", não tenho a certeza quais as fitas.

Mas tenho notado que as "back-coated" são uma M#$%&, e a questão de forçar e parar os motores DC é um facto.


Já coloquei algumas de lado ...


...à espera de substituir as fitas

obrigado pela partilha da informação, ia licitar no ebay duas e já não vou fazer nada

manuel fonseca escreveu:

obrigado pela partilha da informação, ia licitar no ebay duas e já não vou fazer nada

Ora essa! Eu tive essa experiência algures em 2008, e felizmente apanhei um vendedor espectacular que posteriormente me enviou outras (umas Emtec/BASF). Entretanto, fui indagando o assunto. Ao que aparenta essas séries entre 1985 e 1998 (altura em que a Quantegy comprou a produção da Ampex) sofrem desse mesmo mal.

Se encontrares Quantegy, está a vontade para licitar. Nenhum dos modelos backcoated tem esse problema.

Eu tenho quatro bobines Ampex dessas 456 e já tive problemas similares com todas elas, no inicio não davam problemas já as comprei em 1995 seladas na Valentim de Carvalho, mas com o passar dos anos cada vez que as ponho a rodar acontece tudo o que foi descrito ai cima.
Não sei que faça.

ducar escreveu:

Eu tenho quatro bobines Ampex dessas 456 e já tive problemas similares com todas elas, no inicio não davam problemas já as comprei em 1995 seladas na Valentim de Carvalho, mas com o passar dos anos cada vez que as ponho a rodar acontece tudo o que foi descrito ai cima.
Não sei que faça.

Podes sempre experimentar o baking, se necessitares de retirar de lá os conteúdos gravados. Mas só para isso... não são reutilizáveis.

vê aqui: http://www.josephson.com/bake_tape.html

johncool escreveu:

ducar escreveu:

Eu tenho quatro bobines Ampex dessas 456 e já tive problemas similares com todas elas, no inicio não davam problemas já as comprei em 1995 seladas na Valentim de Carvalho, mas com o passar dos anos cada vez que as ponho a rodar acontece tudo o que foi descrito ai cima.
Não sei que faça.

Podes sempre experimentar o baking, se necessitares de retirar de lá os conteúdos gravados. Mas só para isso... não são reutilizáveis.

vê aqui: http://www.josephson.com/bake_tape.html

Convém não esquecer que o backing se pode fazer muitas vezes com bons resultados.

Para veres o que digo, repara neste tópico sobre a minha visita ao Eng. de som Tim Turan. Ai mostro fotos das Masters originais dos Thin Lizzy, e numa delas, do álbum Jail Braek estão apontadas as datas em que foi ao backing.

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t1521-aap-visita-tim-turan?highlight=tim+turan

António José da Silva escreveu:

Para veres o que digo, repara neste tópico sobre a minha visita ao Eng. de som Tim Turan. Ai mostro fotos das Masters originais dos Thin Lizzy, e numa delas, do álbum Jail Braek estão apontadas as datas em que foi ao backing.

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t1521-aap-visita-tim-turan?highlight=tim+turan

Obrigado, quando li a reportagem escapou-me esse "Pormaior"

António José da Silva escreveu:

johncool escreveu:

ducar escreveu:

Eu tenho quatro bobines Ampex dessas 456 e já tive problemas similares com todas elas, no inicio não davam problemas já as comprei em 1995 seladas na Valentim de Carvalho, mas com o passar dos anos cada vez que as ponho a rodar acontece tudo o que foi descrito ai cima.
Não sei que faça.

Podes sempre experimentar o baking, se necessitares de retirar de lá os conteúdos gravados. Mas só para isso... não são reutilizáveis.

vê aqui: http://www.josephson.com/bake_tape.html

Convém não esquecer que o backing se pode fazer muitas vezes com bons resultados.

Humm... sim, mas nem sempre isso acontece. Aliás, na maior parte dos casos só consegues fazer isso uma única vez. Quando os compostos voltam ao seu estado normal, degradam-se ainda mais depressa, ao ponto de não se conseguir fazer nada delas com bakings subsequentes.

Não é uma ciência certa, o baking. Infelizmente...

Boa tarde

As bobines que tenho sao estas:

[img][/img]



Será a fita Ampex ou ASC?

Não encontrei nada ASC na net.

Cumrpimentos

Nuno

https://www.youtube.com/watch?v=tNGsDvy-Y1A

nuno73 escreveu:

Boa tarde

As bobines que tenho sao estas:

[img][/img]



Será a fita Ampex ou ASC?

Não encontrei nada ASC na net.

Cumrpimentos

Nuno

É uma questão de as testares. Pelo sim, pelo não prepara muitos cotonetes e álcool, caso sejam Ampex. Se não forem back-coated estás safo, Ampex ou não.

António José da Silva escreveu:

https://www.youtube.com/watch?v=tNGsDvy-Y1A

Obrigado pelo link, realmente não tinha visto no youtube.



vou ver se experimento johncool