A Whiter Shade of Pale

Estávamos em 1967, imaginem só que tempos, ainda antes do maio de 68 em Paris (e não só)...




Hoje, esta voz deixou da cantar!

agorgal escreveu:

Estávamos em 1967, imaginem só que tempos, ainda antes do maio de 68 em Paris (e não só)...



Hoje, esta voz deixou da cantar!

Efectivamente tinha apenas 2 anos quando esse single saiu... saliento nesse mesmo ano a morte do John Coltrane assim que a criação doutra canção mitica que é o Nights in White Satin. Sém ser um grupo da minha geração é evidente que A Whiter Shade of Pale faz parte da nossa memoria colectiva... fico triste pela noticia!

...

TD124 escreveu:

Efectivamente tinha apenas 2 anos quando esse single saiu... saliento nesse mesmo ano a morte do John Coltrane assim que a criação doutra canção mitica que é o Nights in White Satin. Sém ser um grupo da minha geração é evidente que A Whiter Shade of Pale faz parte da nossa memoria colectiva... fico triste pela noticia!

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Eu tinha oito, e passaram mais meia dúzia até comprar o primeiro álbum. Coincidência ou não o que ostenta orgulhosamente uma pequena etiqueta com o número 1 é o "Grand Hotel"...
Passados três ou quatro anos encontrei, numa pequena loja, o que considero ser o maior tesouro musical que passou sob os meus olhos: caixas e caixas de discos, 45 e 33, a grande maioria deles com uma capa genérica da editora, oriundos, deduzi na altura, de uma estação de rádio. Eram baratos mas tantos que a minha carteira não tinha fundos para cobrir todos os que desejei adquirir. Estava aos meus pés uma espantosa colecção de edições dos anos 60, folk, blues, jazz, rock, clássica...
Zappa, Hendrix, Joplin, Kinks, Family, Stones, Beatles, Fairport, Armstrong, Ella Fitzgerald e tantos, tantos outros, a grande maioria desconhecidos para mim na altura. O single "The Whiter Shade of Pale" foi um dos "poucos mas felizes" escolhidos para me acompanharem até casa, um outro, o lp "Sonny Boy Williamson & The Yardbirds". Ao todo uns 20. Quando, recuperada a saúde financeira, voltei à loja encontrei esta definitivamente encerrada. Amaldiçoei o dinheiro gasto em bilhar, matrecos e lanches em toda aquela semana!

Para contextualizar no tópico: todos esses discos rodaram que se fartaram...e ainda rodam.

agorgal escreveu:

... Para contextualizar no tópico: todos esses discos rodaram que se fartaram...e ainda rodam.

A magia do vinil!... e a anti-tése da audiofilia, é isto que é maravilhoso nesta paixão, a contradição permanente

TD124 escreveu:

agorgal escreveu:

... Para contextualizar no tópico: todos esses discos rodaram que se fartaram...e ainda rodam.

A magia do vinil!... e a anti-tése da audiofilia, é isto que é maravilhoso nesta paixão, a contradição permanente

Exacto! A música perdeu em encanto e ganhou em abstração digital, etérea logo efémera!

PS. Reconheço que ganhou imenso nos silêncios...
Quando adoptei o cd deixei o rock e descobri o catálogo da ECM! Impossível ouvir Stephan Micus ou Eleni Karaindrou em vinil

O meu muito obrigado à administração... como não gosto de dar trabalho não pedi para mudar este tópico de sítio! Mas que estava fora do local certo, claro que estava!

agorgal escreveu:

O meu muito obrigado à administração... como não gosto de dar trabalho não pedi para mudar este tópico de sítio! Mas que estava fora do local certo, claro que estava!

Há sempre alguém na "sombra".