The New Abnormal - Strokes

Sempre gostei de uma boa strokalhada!

Mas confesso que faz uns anos para cá que achei que eles são um deserto de ideias. Neste disco fizeram uma espécie de álbum homenagem aos seus ídolos, tem músicas que lembram Smiths, Blly Idol (a quem até aparece nos créditos) Marvin Gaye, etc. Mas ao contrário da critica geral, eles não tentam fazer um álbum conceptual antes um disco do tipo jukebox ou seja daqueles se tocam dos dois lados com sabores diferentes em cada tema, um álbum salteado que não tem nada de aborrecido, antes um álbum pop-rock clássico que já não é comum aparecer.

Um disco muito interessante e este meu elogio contraria a critica geral, o que eles fizeram de bem está feito, agora é tempo de outros voos, pelo que por aqui é muito bem recebido.

Espero que este disco mereça a vossa atenção como mereceu a minha.

Alexandre Vieira escreveu:

Sempre gostei de uma boa strokalhada!

Mas confesso que faz uns anos para cá que achei que eles são um deserto de ideias. Neste disco fizeram uma espécie de álbum homenagem aos seus ídolos, ...  Um disco muito interessante e este meu elogio contraria a critica geral, ...

O album dos Arctic Monkey's que me fizeste descobrir (Tranquility Base ...) abre-se com a frase ironica "Eu gostava de ser um dos Strokes" ... eu gosto da ironia do Alex Turner mas também gosto de uma boa Strokalhada à moda antiga que pensei encontrar aqui ao menos por pedaços, temo que o passado esteja morto e enterrado

O excelente sentido ritmico e melodico não consegue esconder a ausência total de inspiração ... jà ném é um deserto de ideias é puramente um vazio artistico em relação ao primeiro album 

PS: Alexandre, não sei aonde lestes as màs criticas em relação a este album, pois aqui em frança e mesmo na presse de lingua inglesa esta ultima obra é altamente bem vista fora para a Pitchfork e Rolling Stone pelo que li 

EDIT: Fui talvez demasiado bruto nas minhas impressões ... assumo com pena 

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Sempre gostei de uma boa strokalhada!

Mas confesso que faz uns anos para cá que achei que eles são um deserto de ideias. Neste disco fizeram uma espécie de álbum homenagem aos seus ídolos, ...  Um disco muito interessante e este meu elogio contraria a critica geral, ...

O album dos Arctic Monkey's que me fizeste descobrir (Tranquility Base ...) abre-se com a frase ironica "Eu gostava de ser um dos Strokes" ... eu gosto da ironia do Alex Turner mas também gosto de uma boa Strokalhada à moda antiga que pensei encontrar aqui ao menos por pedaços, temo que o passado esteja morto e enterrado

O excelente sentido ritmico e melodico não consegue esconder a ausência total de inspiração ... jà ném é um deserto de ideias é puramente um vazio artistico em relação ao primeiro album 

PS: Alexandre, não sei aonde lestes as màs criticas em relação a este album, pois aqui em frança e mesmo na presse de lingua inglesa esta ultima obra é altamente bem vista fora para a Pitchfork e Rolling Stone pelo que li 

EDIT: Fui talvez demasiado bruto nas minhas impressões ... assumo com pena 

Pois essas duas públicações não as li nem sequer são minhas referências, normalmente são como a What Hifi, só escrevem bem de quem lhes paga a publicidade. Um pouco como os canais de televisão em Portugal.

Nice music, but the sound... DR5

analog_sa escreveu:

Nice music, but the sound... DR5  

If they don't sound good maybe the problem is the system

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Sempre gostei de uma boa strokalhada!

Mas confesso que faz uns anos para cá que achei que eles são um deserto de ideias. Neste disco fizeram uma espécie de álbum homenagem aos seus ídolos, ...  Um disco muito interessante e este meu elogio contraria a critica geral, ...

O album dos Arctic Monkey's que me fizeste descobrir (Tranquility Base ...) abre-se com a frase ironica "Eu gostava de ser um dos Strokes" ... eu gosto da ironia do Alex Turner mas também gosto de uma boa Strokalhada à moda antiga que pensei encontrar aqui ao menos por pedaços, temo que o passado esteja morto e enterrado

O excelente sentido ritmico e melodico não consegue esconder a ausência total de inspiração ... jà ném é um deserto de ideias é puramente um vazio artistico em relação ao primeiro album 

PS: Alexandre, não sei aonde lestes as màs criticas em relação a este album, pois aqui em frança e mesmo na presse de lingua inglesa esta ultima obra é altamente bem vista fora para a Pitchfork e Rolling Stone pelo que li 

EDIT: Fui talvez demasiado bruto nas minhas impressões ... assumo com pena 

Definitivamente, “The New Abnormal” não peca pelas experimentações, nem com as controversas “At the Door” e “Ode to the Mets”, que apontam novos caminhos a serem explorados pela banda (e como ela consegue sair do lugar comum com refinamento). Seu problema é a excessiva mastigação de arte pronta, feito de forma deliberada, é claro, afinal a própria capa do álbum não é original, é a reprodução de “Bird on Money”, de Jean-Michel Basquiat e criada em 1981.



in https://www.b9.com.br/124669/strokes-the-new-abnormal-review/

Alexandre Vieira escreveu:

analog_sa escreveu:

Nice music, but the sound... DR5  

If they don't sound good maybe the problem is the system

Exactly. Must try it in the car, but i think this level of compression will only sound good in the lift

analog_sa escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

analog_sa escreveu:

Nice music, but the sound... DR5  

If they don't sound good maybe the problem is the system

Exactly. Must try it in the car, but i think this level of compression will only sound good in the lift

Alexandre Vieira escreveu:

TD124 escreveu:

PS: Alexandre, não sei aonde lestes as màs criticas em relação a este album, pois aqui em frança e mesmo na presse de lingua inglesa esta ultima obra é altamente bem vista fora para a Pitchfork e Rolling Stone pelo que li 

EDIT: Fui talvez demasiado bruto nas minhas impressões ... assumo com pena 

Definitivamente, “The New Abnormal” não peca pelas experimentações, nem com as controversas “At the Door” e “Ode to the Mets”, que apontam novos caminhos a serem explorados pela banda (e como ela consegue sair do lugar comum com refinamento). Seu problema é a excessiva mastigação de arte pronta, feito de forma deliberada, é claro, afinal a própria capa do álbum não é original, é a reprodução de “Bird on Money”, de Jean-Michel Basquiat e criada em 1981.

in https://www.b9.com.br/124669/strokes-the-new-abnormal-review/

Pensei que o teu link seria uma critica severa ao album e afinal é mais um elogio assumidamente condescendente, o que me leva a pensar que a presse é globalmente (muito) positiva em relação a esta obra. Que este album seja um caleidoscopio de homenagens à musica (e musicos) dos anos 80 não é um problema, outros fizeram a mesma coisa sendo o Random Acces Memories dos Daft Punk o expoente desse exercicio nmho. Para mim o problema não é o que foi feito neste album mas a maneira como foi feito ... os Daft Punk agarram na musica do Moroder e doutros e fazém soar como do puro Daft Punk. Ao contràrio os Strokes agarram em riffs de quarenta anos atràs e acabam por soar como um hibrido entre Coldplay, Arctic Monkeys e These New Puritans. Eu como admirador dos Strokes sò posso ficar decebido com esta musica que seria merecidamente aplaudida vinda de um grupo sém historia ... mas da parte dos Nova Iorquinos isto é trabalho de casa feito à pressa!...

O Ode to the Mets que fecha o album é uma bela canção sém duvida ... mas também é o arquétipo da ligeiresa intelectual que fabricou este album. A faixa começa com um riff electronico que nos leva até ao primeiro album dos Daft Punk, segue-se uma parte cantada que pareçe do National e que desde o refrão torna-se em pop a la Coldplay com falsetos e arranjos que fazém pensar aos TNP. Dà vontade de ir ver os Strokes e de lhes perguntar se existe ainda um musico dos Strokes no grupo ou se todos jà foram mudados por putos novos...

Como jà tinha os outros albums evidentemente que comprei este quando saiu ... e ném sequer me dà comichão à escuta, dà-me pena simplesmente 

[quote="TD124"][quote="Alexandre Vieira"]

TD124 escreveu:

Como jà tinha os outros albums evidentemente que comprei este quando saiu ... e ném sequer me dà comichão à escuta, dà-me pena simplesmente 

Eu tenho pena que te de pena, porque senti neste álbum uma espécie de renascimento! Eu tenho o vinil mas fica fechado porque é para a coleção. Mas olha que o disco não é assim tão mau, pelo contrário é uma espécie de teste a eles próprios. Vamos ver o futuro.

Alexandre Vieira escreveu:

Citação :

Citação :

... Eu tenho o vinil mas fica fechado porque é para a coleção. ...

Não percebi o sentido da frase ... tu fazes coleção dos vinilos dos Strokes e não os escutas  

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Citação :

Citação :

... Eu tenho o vinil mas fica fechado porque é para a coleção. ...

Não percebi o sentido da frase ... tu fazes coleção dos vinilos dos Strokes e não os escutas  

Tenho muitos discos que nem os abro. Se tiver feito o download dos ficheiros em alta resolução os discos podem não tocar. Eu comprei a edição colorida que normalmente valoriza bastante e fica fechada. Talvez depois compre a versão normal.

Alexandre Vieira escreveu:

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Citação :

Citação :

... Eu tenho o vinil mas fica fechado porque é para a coleção. ...

Não percebi o sentido da frase ... tu fazes coleção dos vinilos dos Strokes e não os escutas  

Tenho muitos discos que nem os abro. Se tiver feito o download dos ficheiros em alta resolução os discos podem não tocar. Eu comprei a edição colorida que normalmente valoriza bastante e fica fechada. Talvez depois compre a versão normal.

Compras os vinilos para ouvir os ficheiros ... e depois vendes os vinilos novos passados anos quando o disco valorisou. Na realidade não precisas de gira-discos 

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Citação :

Citação :

... Eu tenho o vinil mas fica fechado porque é para a coleção. ...

Não percebi o sentido da frase ... tu fazes coleção dos vinilos dos Strokes e não os escutas  

Tenho muitos discos que nem os abro. Se tiver feito o download dos ficheiros em alta resolução os discos podem não tocar. Eu comprei a edição colorida que normalmente valoriza bastante e fica fechada. Talvez depois compre a versão normal.

Compras os vinilos para ouvir os ficheiros ... e depois vendes os vinilos novos passados anos quando o disco valorisou. Na realidade não precisas de gira-discos 

Não o faço com todos e normalmente até não os vendo, mas gosto das minha coleções. E oiço tanto vinil como os outros formatos. Hoje en dia oiço também muito o laserdisc. Adoro ouvir e ver um concerto de clássica nesse suporte.

Olha que Stereolab valorizou imenso.