Imagens que valem por mil palavras

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Noise floor ou a relação entre sinal e ruído


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Linearidade tonal ou uma resposta de frequências plana


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Resolução ou a capacidade de reproduzir detalhe

Aqui temos um retrato do Sr. Gandalf pintado em hyper realismo, note-se o semblante triste e descolorido, que não dá espaço á imaginação.




E aqui temos uma pintura impressionista, cheia de cor e pinceladas nada definidas, mas em que a mente vagueia, isto pode ser música, em que o que é importante é que conta.

galvaorod escreveu:

Aqui temos um retrato do Sr. Gandalf pintado em hyper realismo, note-se o semblante triste e descolorido, que não dá espaço á imaginação.




E aqui temos uma pintura impressionista, cheia de cor e pinceladas nada definidas, mas em que a mente vagueia, isto pode ser música, em que o que é importante é que conta.

Mas infelizmente essa comparação não faz sentido.

A música a que temos acesso é a gravação.
Para escutar a gravação/música precisamos de um sistema que a reproduza.
Será que a gravação/música soa mais real quando é reproduzida com precisão ou se for recreada ao gosto de quem escuta?

E para visualizar essa pintura impressionista, será a sua reprodução mais realista através de um monitor plano de alta resolução ou de um CRT dos anos 80?

Porque o que conta é a música e não o "som próprio" do sistema, eu prefiro um sistema tão transparente ou fiel ao sinal quanto possível. O problema é que muitos sistemas estão tão longe de um patamar aceitável de realismo que não importa se há um exagera do grave ou se a distorção harmónica é elevada, se o médio-grave de alumínio entra em rotura de modo audível ou se o pórtico se sobrepõe com uma tonalidade monotónica e sem rapidez, se o ruído de fundo é elevado ou se a separação de canais não é muito melhor do que mono... Estes defitos até podem ser engraçados. Mas soam mais a reprodução (má) do que a música tocada em instrumentos reais.

Eu aceito que o balanço tonal possa ser uma questão de gosto mas que alguém prefira a pior qualidade do VHS ao DVD ou Blu-ray já me parece bastante ilógico. O problema é que o som é muito mais difícil de avaliar do que a imagem, até porque a música acaba por nos envolver de tal forma que deixamos de ser objectivos.