Tidal MQA + Dac

Bom dia a todos.

Tenho um Cambridge Audio Dac Magic que apenas suporta 16/48 por USB. Apesar de supostamente fazer upsampling para 24/192.

Como recentemente aderi ao Tidal HiFi e descobri que têm álbuns em MQA decidi experimentar e ouvir as diferenças.

O problema é que o portátil liga ao DAC por USB e não tenho forma de "desdobrar" o MQA.

Comprei uma Asus Xonar U7 MKII que liguei por usb ao portátil e depois por spidf ao DAC. Não gostei da combinação. O som era amorfo. Ainda tentei aumentar o sampling rate da Xonar U7 para 24/96, o máximo que o DAC suporta, mas apenas consegui ruído e dropouts. Não sei se será da Xonar ou do DAC.

Entretanto, decidi experimentar o player Amarra, que faz descodificação por software do MQA. E noto alguma diferença. Para melhor.

A minha pergunta é: será o MQA a next big thing que compense investir num DAC que o suporte, ou mais vale estar quieto?

Aconselho a leitura deste tópico:

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t12064-mqa-uma-analise-de-controversias-preocupacoes-e-alertas

ricardo onga-ku escreveu:

O novo formato idealizado por Bob Stuart (Meridian Audio) tem sido alvo de grande controvérsia: agora que finalmente os consumidores têm acesso aos masters eis que a industria se decide a adoptar um formato lossy e com Digital Rights Management. As editoras arrependeram-se de permitir o livre acesso às "jóias da coroa"...

   



MQA: A Review of controversies, concerns, and cautions.
February 25, 2018
Archimago, for Computer Audiophile

“Controversy is only dreaded by the advocates of error.” 


– Benjamin Rush

My intent for this article is to provide a relatively broad but detailed overview. When appropriate, I will include links in the body of this article and footnotes below for further reading. I will embed a few images for reference realizing that charts and graphs can also be found elsewhere and perhaps in more detail. With the power of Internet search engines at our fingertips, numerous subjective opinions and results of objective tests are readily found elsewhere also. The core of what I’m interested in discussing in this essay is the simple question: “Why has controversy surrounded MQA to this extent?” By the end of this, I hope most readers will be essentially “caught up” with the discussions and debates surrounding MQA among audiophiles. As always, ultimately you decide whether you think MQA is worthwhile.

https://www.computeraudiophile.com/ca/reviews/mqa-a-review-of-controversies-concerns-and-cautions-r701/

Difícil de dizer para já. Na what hi-fi aqui há uma ano ou dois andavam todos molhadinhos na roupa interior por causa do novo formato da Meridian que iria devolver o som dos estúdios para as nossas casas. Mas as coisas já arrefeceram um pouco e agora já não falam muito disso. A ideia que eu tenho é que agora sem constrangimentos de largura de banda os audiófilos preferem os ficheiros flac a 196khz e os DSD.
Pessoalmente não tenho paciência para mais formatos um bocadinho de nada melhores, ou são muito melhores ou então não vale a pena o trabalho de ir arranjar uma coleção de música outra vez sempre que alguém se lembra de inventar uma coisa que promete muito mas depois é assim assim.

Já tinha lido o artigo e confesso que a melhoria professada ainda não me convenceu totalmente.
Mais importante para mim seria mesmo potenciar a utilização do meu DAC e poder ouvir formatos 24/96, para além do MQA, já que tenho o upsampling para 24/192.

Não sei é se o combo portátil-> placa de som externa-> dac será a melhor opção. Mas não queria investir noutro DAC. Talvez a nabice tenha sido minha e não soube tirar partido.

galvaorod escreveu:

Difícil de dizer para já. Na what hi-fi aqui há uma ano ou dois andavam todos molhadinhos na roupa interior por causa do novo formato da Meridian que iria devolver o som dos estúdios para as nossas casas. Mas as coisas já arrefeceram um pouco e agora já não falam muito disso. A ideia que eu tenho é que agora sem constrangimentos de largura de banda os audiófilos preferem os ficheiros flac a 196khz e os DSD.
Pessoalmente não tenho paciência para mais formatos um bocadinho de nada melhores, ou são muito melhores ou então não vale a pena o trabalho de ir arranjar uma coleção de música outra vez sempre que alguém se lembra de inventar uma coisa que promete muito mas depois é assim assim.

Proponho que leiam o artigo com atenção.

As revistas andam todas doidas porque isso vai significar mais DACs vendidos e mais publicidade.
São umas rameiras.

MQA = lossy + DRM

joaomanuelfernandes escreveu:

Já tinha lido o artigo e confesso que a melhoria professada ainda não me convenceu totalmente.
Mais importante para mim seria mesmo potenciar a utilização do meu DAC e poder ouvir formatos 24/96, para além do MQA, já que tenho o upsampling para 24/192.

Não sei é se o combo portátil-> placa de som externa-> dac será a melhor opção. Mas não queria investir noutro DAC. Talvez a nabice tenha sido minha e não soube tirar partido.

O DacMagic de 2009 não deve ser usado com a ligação USB que tem um desempenho mediocre:

Although its USB input is really of only utility quality and shouldn't be used for serious listening, the Cambridge Azur DacMagic otherwise offers superb measured performance.
Read more at https://www.stereophile.com/content/cambridge-audio-azur-dacmagic-da-converter-measurements

Existem conversores USB > S/PDIF (p.ex. http://www.musicalfidelity.com/support/discontinued-products/vSeries/v-link192 ) mas não sei se pelo preço combinado não valia mais trocar de DAC.

Daí ter tentado utilizar uma placa de som externa para alimentar o dac por spidf. Assim eliminava a ligação USB e passava a usar a ligação coaxial. Achei no entanto que introduziu muito ruído. Talvez um problema da placa de som e não propriamente do DAC.

Estou tentado a experimentar novamente com outra placa de som usb.

Problema resolvido. Devolvi a placa de som porque aparentemente a saída óptica estaria com defeito. Comprei e voilá, já pude experimentar os álbuns com MQA em condições e durante algum tempo.

O meu sistema tem a limitação de não suportar mais que 96/24 o que quer dizer que não fará o desdobramento total do audio. Apesar de fazer um upsampling para 192/24.

Curiosidade: o DAC mostra que alguns álbuns estão a 88/24.

Experiência sonora: Em 96/24 o som é mais coeso e redondo. "Reconfortante". As vozes estão mais à frente (Nina Simone, Diana Krall) e a sensação de palco e posicionamento dos instrumentos é maior e mais definida (John Coltrane, Eagles, Dire Straits).

Mas tem um problema: a atenuação das frequências médias e altas. Falta ali um "silvar" nas vozes e até alguma rouquidão. É certo que não cansa, mas fica tudo muito "redondinho".

Os ficheiros MQA estão limitados a 17/60 por isso o "desdobramento" não precisa de um novo DAC mas da imaginação de quem escuta...