Audiophilia Forever: An Expensive New Year’s Shopping Guide

António José da Silva escreveu:

Iguais a estas.

O tópico virou-se para aqui e por isso...

Caro António, se não me engano a ATC gosta de manter as caixas fechadas, a minha pergunta é: descobriu vantagens nas caixas fechadas?

A pergunta pode mesmo generalizar-se: colunas de caixa fechada ou com "bass port"?

José Miguel escreveu:

(...) Agora esperam-se os relatos sobre o "casamento" (...) e, já agora, umas palavrinhas de comparação face às que tem - que prometiam muito.

Efectivamente prometiam muito. Porém, como o António José da Silva não teve andamento para elas...

José Miguel escreveu:

O tópico virou-se para aqui e por isso...

Caro António, se não me engano a ATC gosta de manter as caixas fechadas, a minha pergunta é: descobriu vantagens nas caixas fechadas?

A pergunta pode mesmo generalizar-se: colunas de caixa fechada ou com "bass port"?

Segundo os entendidos, as colunas de caixa fechada têm, teoricamente, uma linearidade mais prolongada que as restantes, o que é, obviamente uma grande vantagem. Estas têm uma linearidade entre os +/- 80 Hz até aos +/-
16Khz, o que é imenso. Por outro lado, a desvantagem apontada, principalmente em caixas com pouca volumetria, é a falta de resposta definida nas baixas frequências. Daí o recurso ao "truque" dos Bass Reflex

Há muitos anos atrás Raymond Cooke, defendia que o ar envolvente era o melhor transdutor existente. Na impossibilidade de usá-lo somente na reprodução de sons a partir de um equipamento de alta-fidelidade, vários factores, mais ou menos complexos, entrariam na equação de construção dos mesmos. Entre eles estava o factor Q, mas também aquilo que ele designava por frequências de geração de Ambiência. Dai a KEF ter introduzido os drives passivos e/ou o Bass Reflex, pese embora eu penso que não foi a KEF propriamente a inventora do método, mas foi, certamente quem mais a desenvolveu, com sucesso, no início.

Foi por isso que eu questionei o AJS sobre se o OTL conduziria as colunas, até porque, a juntar a tudo isto, as monitoras têm baixas sensibilidades e baixas impedâncias, na generalidade, colocando extremas dificuldades aos amplificadores. Contudo, é também conhecido, que os OTL, não seguem exactamente as regras de outras tipologias de amplificação, onde a corrente de saída é sempre (desde que bem construído, o que é o caso deste JP) muito superior ao normal e o factor de amortecimento, quase inesgotável, em toda a banda de frequências.

António José da Silva escreveu:

Pedro T. escreveu:

É isso, é o driver de uma ATC SCM7, eu tenho as 11, as tais que pesam cerca de 10kg.

E já agora, o que achas dessas 11?

Adoro as minhas SCM11, tenho a segunda versão!

A gama dos médios, onde como sabemos se encontra a maioria da informação musical, é excepcional, pese embora estejamos a falar de uma coluna de duas vias. Um piano soa como um piano, uma guitarra e um violino idem e por aí fora. As vozes são extremamente naturais.

Nunca apreciei ouvir música em volumes exagerados, mas se puxarmos por elas continuam a tocar com a mesma naturalidade com que tocam a volumes baixos.

Descem a 56hz, o que para uma coluna fechada e para um driver de 6'' é normal e os baixos são bem definidos, articulados e naturais.

As colunas são neutras, não há frequências destacadas em prejuízo de outras, em consonância com o "pedigree" da marca. Se alguém estiver à procura de umas colunas mais "coloridas" (passe o termo), é procurar outras!

Têm pouca sensibilidade (85db), mas segundo a marca todos os modelos são fabricados com uma curva de impedância estável.

Pedro T. escreveu:

Adoro as minhas SCM11, tenho a segunda versão!

A gama dos médios, onde como sabemos se encontra a maioria da informação musical, é excepcional, pese embora estejamos a falar de uma coluna de duas vias. Um piano soa como um piano, uma guitarra e um violino idem e por aí fora. As vozes são extremamente naturais.

Nunca apreciei ouvir música em volumes exagerados, mas se puxarmos por elas continuam a tocar com a mesma naturalidade com que tocam a volumes baixos.

Descem a 56hz, o que para uma coluna fechada e para um driver de 6'' é normal e os baixos são bem definidos, articulados e naturais.

As colunas são neutras, não há frequências destacadas em prejuízo de outras, em consonância com o "pedigree" da marca. Se alguém estiver à procura de umas colunas mais "coloridas" (passe o termo), é procurar outras!

Têm pouca sensibilidade (85db), mas segundo a marca todos os modelos são fabricados com uma curva de impedância estável.

Vejo as coisas exactamente assim. Normalmente este tipo de colunas têm uma naturalidade e transparência nas médias frequências, principalmente nas vozes, de excepção. Não é por acaso que os estúdios de gravação utilizam / utilizavam esta tipologia de colunas.

Se bem que essas 10, nunca (infelizmente) as tenha ouvido com os melhores casamentos, em termos de amplificação (estupidamente insistência exagerada em amps a válvulas, mas somente os disponíveis na altura, debitando correntes insuficientes), a característica mais notória das suas "competências" eram as médias frequências, mas também as altas que se revelavam como absolutamente límpidas, crispadas e acutilantes q.b. e onde a passagem entre frequências se fazia sem sobressaltos.

Goansipife escreveu:

Segundo os entendidos, as colunas de caixa fechada têm, teoricamente, uma linearidade mais prolongada que as restantes, o que é, obviamente uma grande vantagem. Estas têm uma linearidade entre os +/- 80 Hz até aos +/- 16Khz, o que é imenso. Por outro lado, a desvantagem apontada, principalmente em caixas com pouca volumetria, é a falta de resposta definida nas baixas frequências. Daí o recurso ao "truque" dos Bass Reflex

Há muitos anos atrás Raymond Cooke, defendia que o ar envolvente era o melhor transdutor existente. Na impossibilidade de usá-lo somente na reprodução de sons a partir de um equipamento de alta-fidelidade, vários factores, mais ou menos complexos, entrariam na equação de construção dos mesmos. Entre eles estava o factor Q, mas também aquilo que ele designava por frequências de geração de Ambiência. Dai a KEF ter introduzido os drives passivos e/ou o Bass Reflex, pese embora eu penso que não foi a KEF propriamente a inventora do método, mas foi, certamente quem mais a desenvolveu, com sucesso, no início.

Foi por isso que eu questionei o AJS sobre se o OTL conduziria as colunas, até porque, a juntar a tudo isto, as monitoras têm baixas sensibilidades e baixas impedâncias, na generalidade, colocando extremas dificuldades aos amplificadores. Contudo, é também conhecido, que os OTL, não seguem exactamente as regras de outras tipologias de amplificação, onde a corrente de saída é sempre (desde que bem construído, o que é o caso deste JP) muito superior ao normal e o factor de amortecimento, quase inesgotável, em toda a banda de frequências.

Boa tarde Gonçalo!

A minha pergunta parte de algumas dúvidas que tenho e, essencialmente, da falta de experiências para poder aferir se um ou outro tipo de coluna será melhor... num determinado ambiente/sala.

É um debate que divide as opiniões, existem as marcas (como as Inglesas ligadas historicamente a estúdios) que continuam a apostar nas caixas seladas, depois há um enorme grupo de marcas que apostou seguir pelo caminho das monitoras ou mini-monitoras usando o tal "truque".

Uma das coisas que parece interessar muito às pessoas é quão baixo conseguem ir as colunas, mas já se tocou aqui a questão da coerência que a mim me parece mais importante - outra das razões que me levou a questionar.


Não me vou debruçar sobre a questão da amplificação, a forma como a coloca para mim é clara. O casamento entre colunas que se procuram lineares será com um amplificador que acompanhe essa característica (em primeiro lugar!), depois ver se ele pode pegar nas meninas ao colo e passar a porta na noite de núpcias.

desculpem a minha ignorância, mas um radiador passivo pode ser considerado uma espécie de Bass reflex?
as minhas Ensemble tem um radiador passivo - um Kef b139




Ensemble PA1 Reference

anibalpmm escreveu:

desculpem a minha ignorância, mas um radiador passivo pode ser considerado uma espécie de Bass reflex?
as minhas Ensemble tem um radiador passivo - um Kef b139




Ensemble PA1 Reference

Não! Um Bass Reflex, é um Bass Reflex e uma unidade de baixos passiva, é uma unidade de baixos passiva, ou, se preferires, um radiador passivo. O único ponto de coincidência é o facto de serem soluções para darem a volta à questão da tendência limitante das coluna saladas, no âmbito do controlo das baixas frequências.

Na prática, são dois métodos distintos para obter os mesmos fins.

Tudo, segundo os tais entididos, tem os os seus prós e os seus contras. Eu pessoalmente, perante duas boas propostas que contemplassem uma ou outra destas soluções, provavelmente iria para a que tivesse o tal radiador passivo. Não sei... talvez... Julgo que me identifico mais com esta solução.

Na verdade, nunca a tive e acabei sempre por ter colunas, ou seladas ou com Bass Reflex.

Já existiam muitos assuntos para os quais não tinha explicação agora passei a ter mais um.

Como é possível que uma coluna tão pequena, com um driver de médios tão pequeno e sem bass reflex produzir um grave destes.
Mais uma dúvida para o roll das dúvidas.

A coerência na apresentação ajuda a que cada gama brilhe, no caso dos "graves" sem que seja preciso abanar o chão e paredes!


Ainda bem que está a gostar das novas colunas, fez um Upgrade!!

Goansipife escreveu:

anibalpmm escreveu:

desculpem a minha ignorância, mas um radiador passivo pode ser considerado uma espécie de Bass reflex?
as minhas Ensemble tem um radiador passivo - um Kef b139




Ensemble PA1 Reference

Não! Um Bass Reflex, é um Bass Reflex e uma unidade de baixos passiva, é uma unidade de baixos passiva, ou, se preferires, um radiador passivo. O único ponto de coincidência é o facto de serem soluções para darem a volta à questão da tendência limitante das coluna saladas, no âmbito do controlo das baixas frequências.

Na prática, são dois métodos distintos para obter os mesmos fins.

Tudo, segundo os tais entididos, tem os os seus prós e os seus contras. Eu pessoalmente, perante duas boas propostas que contemplassem uma ou outra destas soluções, provavelmente iria para a que tivesse o tal radiador passivo. Não sei... talvez... Julgo que me identifico mais com esta solução.

Na verdade, nunca a tive e acabei sempre por ter colunas, ou seladas ou com Bass Reflex.

obrigado pela informação Gonçalo
isso quer dizer q existe uma 3ª via, ou seja bass reflex, fechada e com radiador passivo

José Miguel escreveu:

...fez um Upgrade!!

Nao diria que é um upgrade mas sim algo diferente. Parece-me uma excelente base para mudar a "imagem" sonora do sistema. No caso de ter falta de grave na sala, quem sabe uma solução nunca antes seguida (por mim) e adicionar um caixote de graves.

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

...fez um Upgrade!!

Nao diria que é um upgrade mas sim algo diferente. Parece-me uma excelente base para mudar a "imagem" sonora do sistema. No caso de ter falta de grave na sala, quem sabe uma solução nunca antes seguida (por mim) e adicionar um caixote de graves.

Já ouvi com o terceiro caixote um sistema e aquilo até não tocava nada mal (alegadamente os graves são ondas unidimensionais pelo que só tocam numa direção e em tese isso não tem qualquer importância no palco sonoro). Mas faz-me uma enorme confusão qualquer coisa que não tenha só dois canais.  

E essa perturbação tem efeitos profundos na minha audição

Alexandre Vieira escreveu:

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

...fez um Upgrade!!

Nao diria que é um upgrade mas sim algo diferente. Parece-me uma excelente base para mudar a "imagem" sonora do sistema. No caso de ter falta de grave na sala, quem sabe uma solução nunca antes seguida (por mim) e adicionar um caixote de graves.

Já ouvi com o terceiro caixote um sistema e aquilo até não tocava nada mal (alegadamente os graves são ondas unidimensionais pelo que só tocam numa direção e em tese isso não tem qualquer importância no palco sonoro). Mas faz uma enorme confusão qualquer coisa que não tenha só dois canais.  

O Anibal adicionou um caixote e a integracao é deveras muito boa. Nao fosse o facto de estar á vista, e nem se sabia da sua existência.

António José da Silva escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

...fez um Upgrade!!

Nao diria que é um upgrade mas sim algo diferente. Parece-me uma excelente base para mudar a "imagem" sonora do sistema. No caso de ter falta de grave na sala, quem sabe uma solução nunca antes seguida (por mim) e adicionar um caixote de graves.

Já ouvi com o terceiro caixote um sistema e aquilo até não tocava nada mal (alegadamente os graves são ondas unidimensionais pelo que só tocam numa direção e em tese isso não tem qualquer importância no palco sonoro). Mas faz uma enorme confusão qualquer coisa que não tenha só dois canais.  

O Anibal adicionou um caixote e a integracao é deveras muito boa. Nao fosse o facto de estar á vista, e nem se sabia da sua existência.

Foi feita por quem percebe do assunto