Revox vai recomeçar a produção de RtR

Sinal q o analógico continua vivo e a fortalecer

Estética minimal... Lindo!

analogplanet.com...

analogarts.net...

Editado: Se os Srs. Administradores puderem e assim o entenderem este "post" poderá ser integrado aqui: "Revox vai recomeçar a produção de RtR "... Não o vi antes e hoje o entusiasmo foi tanto...

Editado Adm.  

Mais alguém está a editar em RtR para além daquela roubalheira que é o Tape Project?

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ricardo onga-ku escreveu:

Mais alguém está a editar em RtR para além daquela roubalheira que é o Tape Project?

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Numa rápida pesquisa pela net:
MasterTape SoundLab
Horch House
Opus3Records
OpenReelRecords
E haverá pelo menos mais uma dezena...

Se é uma roubalheira? Confesso que uma vista de olhos pelos preços me faz pensar isso. Mas lembro-me, 35 anos atrás, quando eu optava por comprar uma bobine para 1 hora (1800ft-71/2ips) gastava o que na altura dava para 2 ou 3 LP's. Era fita virgem e não era de qualidade "top", umas BASF ferro. Com o mesmo valor comprava umas 10 K7's tipo II.
Enfim, deduzo que as "master tapes" sejam um produto de luxo destinado apenas aos incondicionais da fita...

De facto os preços são ridículos...é um produto nitidamente destinado ao mercado audiófilo bilionário.
300€ por um álbum de 30 minutos.

R

Aqui os preços começam nos 90€

http://www.analogyrecords.org/

Começo a compreender a razão dos valores tão elevados que são pedidos pelas master-tapes:
Fitas para reproduzir a 15ips (38cm/s), na maior parte das vezes duas bobinas metálicas personalizadas, gravação destas no que se poderia designar por "tape-on-demand" (duplicação da fita apenas por encomenda), eventualmente segundo especificações pedidas pelo comprador. Em muitos casos a "performance" acontece especificamente para a gravação da master.

As fitas mais baratinhas, as tais de 90€, apresentadas nuns "míseros" 19cm/s e em "somíticas" bobines de plástico não terão tanto apelo para um nicho de mercado que, como diz o Ricardo, é apenas constituído de audiófilos exigentes e endinheirados.
Falta saber se este nicho de mercado vai justificar um retorno ao fabrico de fita magnética. É que os stocks existentes estão-se a esgotar.

Confesso que, apaixonado desde muito novo pela bobine (pela qualidade de reprodução obtida mas também  pelo movimento hipnótico da fita, das bobines a rodar e dos vuímetros ausentes da maior parte dos restantes sistemas de leitura), e sem as interrogações "técnico-intelectuais" do "analógico é melhor que o digital", vejo com agrado este ressurgimento. E até gostaria de ser cliente...

agorgal escreveu:

analogplanet.com...

analogarts.net...

Editado: Se os Srs. Administradores puderem e assim o entenderem este "post" poderá ser integrado aqui: "Revox vai recomeçar a produção de RtR "... Não o vi antes e hoje o entusiasmo foi tanto...

Editado Adm.  

Um obrigado à gentil Administração.

RtR nunca foi formato que me cativou, e agora ainda menos com preços cada vez mais absurdos... já para não falar do espaço que ocupam.

johnnys14 escreveu:

RtR nunca foi formato que me cativou....

No dia em que ouvires um bom RtR a bombar mudas de opinião...

Milton escreveu:

johnnys14 escreveu:

RtR nunca foi formato que me cativou....

No dia em que ouvires um bom RtR a bombar mudas de opinião...

Não não mudo mas a questão nem se prende com o som, têm um som fantástico... repara é mesmo pelo tamanho da coisa, tanto as bobines como o aparelho em si.

É óbvio que sou da opinião de que ouvir uma fita num RtR é uma experiência inesquecível. É o formato onde a música tocada ou cantada, mais soa a natural e presente.

Mas também é verdade que sempre foi um formato caro, mesmo a quantidade de gravações (ou talvez por isso) nunca fosse comparável com outros formatos - Vinil, cassete, ou cartuxo - só que a existente era sempre, ou quase (muito raras as excepções), de um nível muito superior, até porque o potencial de manipulação da edição do produto final não era habitual.

Mas pedir 300 e mais euros, parece que se quer (re)criar um produto só para os mais afortunados economicamente. Está mal

Eu pessoalmente não dava 90€ e muitos menos 300€ por uma bobine, seja ela master ou outra coisa semelhante quando se pode ter resultados equiparados com gravações caseiras tendo como fonte, o Gira Discos, leitor de CD, ou mesmo as transmissões directas de concertos via rádio.

Já o tenho dito que por vezes prefiro ouvir a gravação do que o original, isso já diz muito sobre o formato.

As bobines e os RtR nunca tiveram preços baixos e eu que o diga, a razão principal era a fraca procura deste formato e o seu uso quase exclusivamente profissional.

johnnys14 escreveu:

Milton escreveu:

johnnys14 escreveu:

RtR nunca foi formato que me cativou....

No dia em que ouvires um bom RtR a bombar mudas de opinião...

Não não mudo mas a questão nem se prende com o som, têm um som fantástico... repara é mesmo pelo tamanho da coisa, tanto as bobines como o aparelho em si.

É verdade, é a peça que mais se destaca num sistema e muito pelo seu tamanho, já não é a primeira vez que me perguntam se serve para projectar filmes.

ducar escreveu:

johnnys14 escreveu:

Milton escreveu:

johnnys14 escreveu:

RtR nunca foi formato que me cativou....

No dia em que ouvires um bom RtR a bombar mudas de opinião...

Não não mudo mas a questão nem se prende com o som, têm um som fantástico... repara é mesmo pelo tamanho da coisa, tanto as bobines como o aparelho em si.

É verdade, é a peça que mais se destaca num sistema e muito pelo seu tamanho, já não é a primeira vez que me perguntam se serve para projectar filmes.

Hahaha

http://www.analogplanet.com/content/new-revox-details-emerge

ducar escreveu:

já não é a primeira vez que me perguntam se serve para projectar filmes.

O meu Tascam foi-me vendido pelo sucateiro (por 20€) como sendo um projetor...

ruicanela escreveu:

http://www.analogplanet.com/content/new-revox-details-emerge

The transport is based on the Studer B-676.
The electronics and heads are completely redesigned, based on professional mastering requirements.
The heads are the professional configuration used by both Studer and Telefunken—so-called "butterfly" heads.
The heads are designed and built by the Horch House team in Bratislava, Slovakia.
The target price for the playback-only machine is $4500.

Yes, the new ReVox will cost about what a high performance MC cartridge costs!

Caro "Agorgal",

Os estoques antigos NOS de facto estão a acabar, entretanto devo dizer que ha uma fabrica na europa ( Pyral) e outra nos EUA que produzem bobines novas. Assim como ha fabricantes de fitas K7 normal e cromo novas.

O problema mesmo são as fitas gravadas ...estas sim ainda para endinheirados e não justificando o preço, pois um bom vinil de boa edição da conta do recado.

boas audições

Tascam a 20 euros....Somente o maior sortudo de Portugal, o Mono Milton....pensem num gajo de sorte....

Milton escreveu:

O meu Tascam foi-me vendido pelo sucateiro (por 20€) como sendo um projetor...

O tipo não era um sucateiro, mas sim um Tasc(q)ueiro

Milton escreveu:

ducar escreveu:

já não é a primeira vez que me perguntam se serve para projectar filmes.

O meu Tascam foi-me vendido pelo sucateiro (por 20€) como sendo um projetor...

O meu comprei-o novo à mais de vinte anos numa loja especializada em instrumentos musicais e afins, logicamente que o valor da aquisição foi cheio de sainete $$$$$$,
Mas nem tudo foi mau, por sorte onde o comprei tinha lá um belo lote de bobines novas da Maxell 35-180B UD/XLI por 10€ cada que me vai dar para me entreter por muitos anos.

O meu Tascam foi-me vendido pelo sucateiro (por 20€) como sendo um projetor...


Tens de dizer à malta onde é esse sucateiro!


Mas compraste mesmo um Tascam por 20 euros???

Este fórum trata essencialmente de áudio analógico. O áudio analógico ocupa espaço e por isso é só para quem gosta de ouvir o som original sem ter sido mastigado por uma máquina digital.

Acima de tudo o áudio analógico exige uma pré-disponibilidade que só está ao alcance de alguns, como se de uma elite se tratasse.
O áudio analógico nunca vai ser entendido e nem vai poder nunca fazer parte da vida de quem somente consome milhares de faixas de música digital todos os dias no metro, enquanto vai para o trabalho, nem enquanto está em casa a fazer outras tarefas.

Essa elite é constituída por pessoas que, independentemente da capacidade financeira, fazem um esforço, por vezes elevado, para adquirir leitores ou gravadores e a media para reproduzir neles, só por paixão, por dedicação ao som.

Essa elite não pede nem precisa de ser compreendida por pessoas que somente consomem toneladas de musica digital (nem vou colocar em questão se é de origem paga ou pirateada).

Acima de tudo considero-me parte deste grupo que necessita de ouvir música para limpar a alma de vez em quando e isso obedece a um ritual que é humano, que requer tempo, tal como limpar o estilete da célula de um gira-discos, ou o caminho da fita de um gravador com álcool isopropílico.
Essa preparação física do equipamento aguça a preparação da alma para ouvir música, tal como os últimos toques na preparação de um bom manjar que faz escorrer a saliva, e isso é humano. A música vai saber muito, mas muito melhor depois desta preparação.
O consumo digital de música não obedece a quaisquer rituais. É tudo muito, rápido, simples, insípido, prático, frio... desumano.

Quem não entende isto não entende o áudio analógico.

Agora, do outro lado da força, existe o áudio digital. Também tenho um leitor de CDs que uso bastante. Não é a mesma coisa, mas também gosto de o ouvir.
Até as próprias máquinas digitais precisam de uma boa electrónica analógica. Faz-se muito apanágio às características dos circuitos digitais, mas muitos esquecem que a parte analógica influencia e de sobremaneira o resultado final. Eu que o diga. Troquei condensadores e amp-ops no meu leitor de CDs e a diferença foi enorme para melhor.

Analog Rules!!!

ducar escreveu:

Eu pessoalmente não dava 90€ e muitos menos 300€ por uma bobine, seja ela master ou outra coisa semelhante quando se pode ter resultados equiparados com gravações caseiras tendo como fonte, o Gira Discos, leitor de CD, ou mesmo as transmissões directas de concertos via rádio.

Já o tenho dito que por vezes prefiro ouvir a gravação do que o original, isso já diz muito sobre o formato.

As bobines e os RtR nunca tiveram preços baixos e eu que o diga, a razão principal era a fraca procura deste formato e o seu uso quase exclusivamente profissional.

O meu pai gravou muita música em bobina a partir do rádio e é verdade que o som gravado fica mais... intenso.
Porém, quaisquer uma das fontes mencionadas não conseguem superar a qualidade de um bom gravador de bobinas. O problema é exactamente esse.
Sempre que posso tento gravar ao vivo, mas é muito raro.

Devia de haver uma organização qualquer que permitisse aos interessados gravar som ao vivo. Todos ganhavam: quem tivesse a tocar podia ficar com uma cópia em CD feito a partir do som da fita, e quem gravava em fita ia enriquecendo a sua mediateca analógica.

Daniel Santos escreveu:

Este fórum trata essencialmente de áudio analógico. O áudio analógico ocupa espaço e por isso é só para quem gosta de ouvir o som original sem ter sido mastigado por uma máquina digital.

Acima de tudo o áudio analógico exige uma pré-disponibilidade que só está ao alcance de alguns, como se de uma elite se tratasse.
O áudio analógico nunca vai ser entendido e nem vai poder nunca fazer parte da vida de quem somente consome milhares de faixas de música digital todos os dias no metro, enquanto vai para o trabalho, nem enquanto está em casa a fazer outras tarefas.

Essa elite é constituída por pessoas que, independentemente da capacidade financeira, fazem um esforço, por vezes elevado, para adquirir leitores ou gravadores e a media para reproduzir neles, só por paixão, por dedicação ao som.

Essa elite não pede nem precisa de ser compreendida por pessoas que somente consomem toneladas de musica digital (nem vou colocar em questão se é de origem paga ou pirateada).

Acima de tudo considero-me parte deste grupo que necessita de ouvir música para limpar a alma de vez em quando e isso obedece a um ritual que é humano, que requer tempo, tal como limpar o estilete da célula de um gira-discos, ou o caminho da fita de um gravador com álcool isopropílico.
Essa preparação física do equipamento aguça a preparação da alma para ouvir música, tal como os últimos toques na preparação de um bom manjar que faz escorrer a saliva, e isso é humano. A música vai saber muito, mas muito melhor depois desta preparação.
O consumo digital de música não obedece a quaisquer rituais. É tudo muito, rápido, simples, insípido, prático, frio... desumano.

Quem não entende isto não entende o áudio analógico.

Agora, do outro lado da força, existe o áudio digital. Também tenho um leitor de CDs que uso bastante. Não é a mesma coisa, mas também gosto de o ouvir.
Até as próprias máquinas digitais precisam de uma boa electrónica analógica. Faz-se muito apanágio às características dos circuitos digitais, mas muitos esquecem que a parte analógica influencia e de sobremaneira o resultado final. Eu que o diga. Troquei condensadores e amp-ops no meu leitor de CDs e a diferença foi enorme para melhor.

Analog Rules!!!

Daniel Santos escreveu:

Devia de haver uma organização qualquer que permitisse aos interessados gravar som ao vivo. Todos ganhavam: quem tivesse a tocar podia ficar com uma cópia em CD feito a partir do som da fita, e quem gravava em fita ia enriquecendo a sua mediateca analógica.

Essa organização devia ter poderes para dar esse tipo de autorizações e devia ser um inexistente Arquivo Sonoro Nacional (vulgo Fonoteca Nacional), coisa que existe nos países civilizados que fazem por preservar as suas raizes e memórias...

Daniel Santos escreveu:

...

Acima de tudo considero-me parte deste grupo que necessita de ouvir música para limpar a alma de vez em quando e isso obedece a um ritual que é humano, que requer tempo, tal como limpar o estilete da célula de um gira-discos, ou o caminho da fita de um gravador com álcool isopropílico.
Essa preparação física do equipamento aguça a preparação da alma para ouvir música, tal como os últimos toques na preparação de um bom manjar que faz escorrer a saliva, e isso é humano. A música vai saber muito, mas muito melhor depois desta preparação.
O consumo digital de música não obedece a quaisquer rituais. É tudo muito, rápido, simples, insípido, prático, frio... desumano.
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Mal comparando, o analógico tem rituais de "acasalamento" e disfruta-se como quem faz amor....ao invés do digital que é como quem dá uma queca virtual...

Milton escreveu:

Mal comparando, o analógico tem rituais de "acasalamento" e disfruta-se como quem faz amor....ao invés do digital que é como quem dá uma queca virtual...

Acordastes com veia poética.

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

Mal comparando, o analógico tem rituais de "acasalamento" e disfruta-se como quem faz amor....ao invés do digital que é como quem dá uma queca virtual...

Acordastes com veia poética.

Muito poética mesmo, gostei muito da analogia

Abraço,
Jorge Ferreira

Ha ha ha!

O que é preciso é boa disposição!

Daniel Santos escreveu:

Ha ha ha!

O que é preciso é boa disposição!

Isso é garantido aqui no AAP.