O CD faz hoje 33 anos. Parabéns CD!

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Teve vida curta!

gorogoro escreveu:

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Teve vida curta!

Olhe que não... olhe que não....

Parabéns ao CD que com 33 anos está aí para as curvas !!

Estórias de vidas com CDs:

http://pitchfork.com/features/articles/8989-medium-uncool-the-cd-turns-30/

Giro.

R


I bought my first CD player in 1987, with my bar mitzvah money-- and since it was a Sony model, a special offer entitled me to a voucher for a free CD by a Sony/Columbia recording artist. (Hooray for corporate synergy!) I opted for Rewind, a Rolling Stones cash-in comp covering the years 1971-1984. I already had Hot Rocks 1964-1971 on vinyl, so this conveniently brought my Stones collection up to date. With CDs, I was most excited about the ability to skip directly to the tracks I wanted to hear by remote control-- a great boon to an aspiring couch potato like myself.

Since CDs were obscenely expensive back then-- $27.99 for Houses of the Holy!-- I had a rule that I would only buy one if I knew at least five songs on it already. But services like the Columbia House CD club afforded me the opportunity to take more of a chance on bands that I had only read about at that point, like Jane's Addiction or Red Hot Chili Peppers. And then in high school, my CD collection benefitted enormously from a friend who worked at a mall chain store that had yet to install security barriers; he often completed each shift by smuggling out a full knapsack. We'd place orders with him prior to a shift, and then he'd distribute the bounty at school the next day. (He quit before the store performed its seasonal inventory check.)

Prior to my last year of high school, I got a summer job delivering auto parts, and in retrospect it was crucial training for my future career path, because it allowed me to listen to music nine hours a day. My delivery van only had a crappy AM radio, so each day I would build my own sound system-- a Discman connected to two little portable computer speakers, all duct-taped to the dashboard, with the speakers plugged into the cigarette lighter. And since it was still possible to save for a university tuition on summer-job wages in Toronto back then, I had some leftover disposable income that would go straight to my favorite record stores, Rotate This and Record Peddler. Each week, I would go downtown and essentially acquire entire discographies: every Sonic Youth album, every Hüsker Dü album. And then I would drive around the city all day and take it in.

(...)

Parabéns CD, Grande formato.

O meu primeiro leitor de CD foi um Pionner isto no ano 1986 o meu primeiro Discman Sony foi no ano seguinte, 30 anos a ouvir musica neste formato, como o tempo passa.

Há cá bué de espaço em casa para guardar os vossos

gorogoro escreveu:

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Teve vida curta!

Estás enganado, foi base para várias uma evoluções como HDCD SuperAudio DVD e por ai fora, já o gira discos apenas evoluiu no seu aspecto estético, hoje os gira discos "modernos" ostentam aquele design xpto e que no fim de contas pouco ou nada diferem nas prestações face aos antigos e custam rios de €€€€.

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Parabéns ao CD

Nos meus verdes anos não havia CD, havia vinil e fitas.

Ouvi muito vinil até há pouco tempo (mesmo quando a maioria embarcou na euforia do CD).

Agora ouço maioritáriamente CD (quando a maioria embarcou no revivalismo do vinil)

Não é para contrariar é só uma questão de apetite.

Porém, não posso deixar de assinalar que estas "ondas" (como todas as modas), estas massificações de gostos, são acompanhadas por grandes doses de irracionalidade.

Desde que seja vinil é bom. Será ?

Se for CD é mau. Será?

Cada um com sua cruz.

Amén.

Olá
Então está de parabéns...
Eu para mim tanto ouço Cd, K7's ou Vinil, aquilo que de facto gosto mais é do som do vinil... mas ouço o CD na maior.
E se alguém acha que os CD's que tem em casa estão a mais e os quiser oferecer...  
É só avisar que eu vou buscar...

Fredie

jorge.henriques escreveu:

gorogoro escreveu:

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Teve vida curta!

Olhe que não... olhe que não....

Só acho que nos dias de hoje, digital por digital mais vale ter a musica num disco rigido ou pen ou whatever do que num CD...

Just my opinion.. Até porque se consegue formatos digitais, com mais qualidade do que o CD...

gorogoro escreveu:

jorge.henriques escreveu:

gorogoro escreveu:

jorge.henriques escreveu:

http://blitz.sapo.pt/opiniao/2016-03-01-O-CD-faz-hoje-33-anos.-Parabens-CD

Teve vida curta!

Olhe que não... olhe que não....

Só acho que nos dias de hoje, digital por digital mais vale ter a musica num disco rigido ou pen ou whatever do que num CD...

Just my opinion.. Até porque se consegue formatos digitais, com mais qualidade do que o CD...

Será dos CD's ou dos aparelhos usados para ler os Cd's ?

gorogoro escreveu:

Só acho que nos dias de hoje, digital por digital mais vale ter a musica num disco rigido ou pen ou whatever do que num CD...

Just my opinion.. Até porque se consegue formatos digitais, com mais qualidade do que o CD...

A maioria dos formatos digitais extra cd são todos vindos da mesma remasterização/ compressão. Além disso na reprodução é sempre sofrível a níveis de dac, a não ser que se adquira um dedicado mas mesmo assim não vejo grandes vantagens.

Formatos de alta resolução só mesmo alguns de música clássica / étnica.

Mário Franco escreveu:

...Desde que seja vinil é bom. Será ?

Se for CD é mau. Será? ...

Velho e inesgotàvel debate... mas a resposta às duas questões é a mesma, ou seja é Não !!!...

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

Mister W escreveu:

... Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

Se os leitores opticos não desaparecerem com a desmaterialisação... acho que tens razão, e o fenomeno de nostalgia jà està a começar..., mas se os leitores (mecanicas de leitura) desaparecerem, não acredito que daqui a dez anos ou mais, vamos lançar a produção, pois é mais caro e complexo do que um gira...

No entanto o espirito do CD existe e vai continuar, mas sem suporte materialisado é claro... e pessoalmente sou grande consumidor... e até ném me queixo, mas nada mesmo !!!...

Muitos parabéns....viva o Rei.

Mister W escreveu:

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

Por isso já comprei mais um leitor de cd´s....

António José da Silva escreveu:

Muitos parabéns....viva o Rei.

António os novos álbuns (era assim que sempre foram chamados) são quase todos uma grande M#$%&.

Na maioria dos casos tocam pior que os cd´s correspondentes...

Por isso cada vez mais compro no mercado do usados e muito menos, ou mesmo quase, nada novos...

Mister W escreveu:

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

ricardo onga-ku escreveu:

Mister W escreveu:

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

claro q nao..
O q vai aumentar é o streaming, o formato fisico vai todo cu c#%$r"43

Como passa o tempo e já o cd´zinho tem a idade de Cristo!!!
PARABÉNS CD!!!
Eu sofrí   também dessa mudança radical no início dos 90´s do vinil para o dito cujo CD e tal, formato pequenino, som digital, capacidade maior, fazes dele trinta por uma linha e por aí fora, não falando do tal formato ainda anterior que era a tal disquete!!!
E fiquei com uma quantidade enorme que os tenho encostados num canto em casa, já que tinha um leitor de cd´s Pioneer PD 4700 e que ficou avariado e não teve arranjo... Acabando por ter uma enorme desilusão e espetativa de tal formato   voltei aos poucos para o vinil até os dias de hoje!!!
No entanto o mercado de discos tem vindo a crescer e a venda de álbuns em plataformas digitais tem vindo a baixar apesar de serviços de música em streaming terem conquistado cada vez mais adeptos.

Mais uma coisa é certa, os “bolachões” registaram um aumento em vendas e por outro lado, a venda de CDs caiu e a compra digital de música também.

Uma coisa é certa, a paixão pelo vinil ainda está longe de acabar. Cada vez mais gente descobre o prazer de colecionar ou comprar este formato; o cuidado no manuseio; a beleza das capas; a qualidade do som, enfim, tudo que só é possível sentir escutando um bom LP.
Isto poderá também acontecer com o Cd, mas na realidade a sensação nunca será igual ao LP...
De todas foras é um enorme contributo para o avanço da tecnologia!!!

EMCS escreveu:

Mais uma coisa é certa, os “bolachões” registaram um aumento em vendas e por outro lado, a venda de CDs caiu e a compra digital de música também.

Sim mas os volumes de vendas não são comparáveis:

DIGITAL ALBUM SALES NOW DECLINING FASTER THAN CD IN THE UK

http://www.musicbusinessworldwide.com/digital-album-sales-now-declining-faster-than-cd-in-the-uk/

No mundo em que estamos, lamentavelmente tudo está virado para o facilitismo e o consumismo rápido e desenfreado...      
Mais ainda, nos meios tecnológicos em que o principal objetivo é vender, vender, vender!!!
   
Não há hipótese para tanta maluquice!!!
O imparável ritmo de desgaste acelerado não dá tréguas. A loucura de consumo imediato está cada vez mais imparável e é penoso que seja assim...
E o globalismo gira assim:
Contra tudo e contra todos
Contra ventos e marés
Lutas na causa perdida
Sem saberem quem tu és...

ricardo onga-ku escreveu:

Mister W escreveu:

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

Certo, mas convém referir que a "retoma" do vinil se alimenta em grande parte do mercado de usados (feiras, fórums, discogs, etc.) e esses indicadores (certamente imesuráveis) não são contemplados por estas análises.

Apesar do seu interesse (estatístico) algumas comparações destes gráficos não fazem (nmo) grande sentido. De que serve comparar a venda de discos de vinil na década de 70 e 80 (quando este era praticamente o único formato de música gravada) com as vendas actuais?

As diferentes perspectivas (e os interesses comerciais) com que estes indicadores são divulgados podem levar a conclusões algo contraditórias. Se olharmos isoladamente para o crescimento do vinil dos últimos anos não restam dúvidas que o seu aumento é considerável (duplicou, triplicou...). Mas se o inserirmos num gráfico com o consumo dos demais formatos (mesmo excluindo a pirataria digital), a sua expressão é de facto pouco significativa...

Mister W escreveu:

...Se olharmos isoladamente para o crescimento do vinil dos últimos anos, não restam dúvidas que o aumento é considerável. Mas se o inserirmos num gráfico com o consumo dos demais formatos, a sua expressão é de facto pouco significativa.

Apesar do enorme crescimento registado, é óbvio que comparado com o restante não terá grande expressão.
E sim, o mercado de usados é o maior forte do vinil e ai estou convencido que seriam mesmo muitos milhões.

O que é significativo é que já há muitos anos que "estava" morto, mas afinal não é bem assim.

ricardo onga-ku escreveu:

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

"The Recording Industry Association of America (RIAA) announced in September that vinyl record shipments increased 52 percent to $222 million for the first half of 2015."

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

https://www.riaa.com/facts/

Mister W escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Mister W escreveu:

33 anos?! Parece que foi ontem...

Apesar de ter começado com o vinil, foi com o CD que tive a oportunidade de conhecer muita música e expandir os meus horizontes músicais.
Continuo a consumir CDs com o mesmo prazer de há 10 ou 20 anos, e por isso... Obrigado e Parabéns!

Quanto á morte anunciada, não acredito. Apesar da fase "morna" em que se encontra, não dúvido que daqui a 10 ou 20 anos iremos assistir a uma retoma, em parte causada pelo fenómeno da nostalgia... (como tem acontecido nos últimos anos com o vinil).

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

Certo, mas convém referir que a "retoma" do vinil se alimenta em grande parte do mercado de usados (feiras, fórums, discogs, etc.) e esses indicadores (certamente imesuráveis) não são contemplados por estas análises.

Apesar do seu interesse (estatístico) algumas comparações destes gráficos não fazem (nmo) grande sentido. De que serve comparar a venda de discos de vinil na década de 70 e 80 (quando este era praticamente o único formato de música gravada) com as vendas actuais?

As diferentes perspectivas (e os interesses comerciais) com que estes indicadores são divulgados podem levar a conclusões algo contraditórias. Se olharmos isoladamente para o crescimento do vinil dos últimos anos não restam dúvidas que o seu aumento é considerável (duplicou, triplicou...). Mas se o inserirmos num gráfico com o consumo dos demais formatos (mesmo excluindo a pirataria digital), a sua expressão é de facto pouco significativa...

Acho que as comparações fazem sentido para contextualizar e relativizar certas afirmações.

Por exemplo, nos Estados Unidos a venda de CDs sofreu uma queda considerável comparativamente à venda de suportes desmaterializados mas na Alemanha ou no Japão o CD é líder com grande vantagem.

Germany's Growing CD, Vinyl Market Bolstered by Digital Sales
According to the Federal Association of Music Industry (BVMI) in Berlin, Germans are still buying more CDs than other Europeans.
Last year, CD purchases accounted for two-thirds of Germany's total music sales, which overall amounted to EUR 1.45 billion and registered a gain of 1.2 percent in 2013 after 15 years of decline.
link




Convém também notar que o mercado de usados não é exclusivo do vinil; eu compro algumas dezenas de CDs por ano e a grande maioria é em 2ª mão.
Compro quase sempre online mas também os vejo nas feiras, lojas de discos e das instituições de caridade.

R

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

"The Recording Industry Association of America (RIAA) announced in September that vinyl record shipments increased 52 percent to $222 million for the first half of 2015."

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

https://www.riaa.com/facts/

LAND OF THE FREE? 5 MYTHS ABOUT THE AMERICAN MUSIC MARKET

Myth 1: The CD is a forgotten format on the verge of death

Myth 3: vinyl is worth more than streaming

http://www.musicbusinessworldwide.com/land-of-the-free-5-myths-about-the-american-music-market/

Ricardo, é indiscutivel a ainda superioridade de vendas do cd.
Só quis contrapor a tua pergunta se o vinil chegaria alguma vez aos 100milhoes, e segundo uma instituição que julgo ser fidedigna, ele não só já alcançou essa marca como mais do que a duplicou...e isto apenas no primeiro semestre de 2015.

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

...Se olharmos isoladamente para o crescimento do vinil dos últimos anos, não restam dúvidas que o aumento é considerável. Mas se o inserirmos num gráfico com o consumo dos demais formatos, a sua expressão é de facto pouco significativa.

Apesar do enorme crescimento registado, é óbvio que comparado com o restante não terá grande expressão.
E sim, o mercado de usados é o maior forte do vinil e ai estou convencido que seriam mesmo muitos milhões.

O que é significativo é que já há muitos anos que "estava" morto, mas afinal não é bem assim.

É de facto espantoso que o interesse pelo vinil tenha renascido quando hoje em dia qualquer telemóvel armazena e lê ou faz streaming de música.

Tenho curiosidade em saber quantos novos adeptos (não audófilos) terão surgido nos últimos 10 anos.
Até eu me deixei apaixonar pela ideia mas o racionalismo e o desprendimento por objectos não indispensáveis levaram a melhor.

Milton escreveu:

Ricardo, é indiscutivel a ainda superioridade de vendas do cd.
Só quis contrapor a tua pergunta se o vinil chegaria alguma vez aos 100milhoes, e segundo uma instituição que julgo ser fidedigna, ele não só já alcançou essa marca como mais do que a duplicou...e isto apenas no primeiro semestre de 2015.

Desculpa, devia ter dado mais atenção à mensagem.

O mais interessante é que toda a gente tem um leitor de CD no carro, em casa, no computador mas são poucos os que têm um gira-discos, o que significa que os poucos que o têm compram muita música.

ricardo onga-ku escreveu:

Milton escreveu:

Ricardo, é indiscutivel a ainda superioridade de vendas do cd.
Só quis contrapor a tua pergunta se o vinil chegaria alguma vez aos 100milhoes, e segundo uma instituição que julgo ser fidedigna, ele não só já alcançou essa marca como mais do que a duplicou...e isto apenas no primeiro semestre de 2015.

Desculpa, devia ter dado mais atenção à mensagem.

O mais interessante é que toda a gente tem um leitor de CD no carro, em casa, no computador mas são poucos os que têm um gira-discos, o que significa que quem o tem compra muita música.

Eu tenho leitores de cd no carro, mas ambos tambem têm leitores de usb....

Ainda acerca das estatisticas da RIAA (USA) podes ver no pdf abaixo o aumento de vendas do vinil em 52% e a diminuição de vendas do cd em 31%....factos bastantes significativos, de tal forma significativos que a Sony/Columbia estão de novo a apostar no formato...

https://www.riaa.com/wp-content/uploads/2015/09/2015_RIAAMidYear_ShipmentData.pdf

Fiquei admirado com os números pois na realidade muita malta nova esta a optar pela aquisição deste formato (Vinil) e eu até tenho presenciado quando às vezes vou a FNAC do Forum-Algarve e vejo com os meus próprios olhos e oiço os comentários da malta nova... E já tens um GD? Eu tenho!!! e estou a falar nesta margem do Sul e até que no país ainda não seja tão pronunciado este consumo... Mas no estrangeiro Alemanha, Brasil, E.E.U.U., Japão, Inglaterra, etc e até países chamados de 3º mundo tem vindo a aumentar o seu consumo...
No entanto não quero fazer juiz de quem vende mais ou quem vende menos...
Só quero dizer que as pessoas tem-se apercebido do especial que este formato causa ao tê-lo em mãos e poder contemplar o seu som!!!
Simplesmente é maravilhoso e os outros formatos já não têm essa essência pois quase tudo é virtual!!!

EMCS escreveu:

Fiquei admirado com os números pois na realidade muita malta nova esta a optar pela aquisição deste formato (Vinil) e eu até tenho presenciado quando às vezes vou a FNAC do Forum-Algarve e vejo com os meus próprios olhos e oiço os comentários da malta nova... E já tens um GD? Eu tenho!!! e estou a falar nesta margem do Sul e até que no país ainda não seja tão pronunciado este consumo... Mas no estrangeiro Alemanha, Brasil, E.E.U.U., Japão, Inglaterra, etc e até países chamados de 3º mundo tem vindo a aumentar o seu consumo...
No entanto não quero fazer juiz de quem vende mais ou quem vende menos...
Só quero dizer que as pessoas tem-se apercebido do especial que este formato causa ao tê-lo em mãos e poder contemplar o seu som!!!
Simplesmente é maravilhoso e os outros formatos já não têm essa essência pois quase tudo é virtual!!!

Eu acho, sinceramente, que não tem a ver com o som, ou que o som não é de longe nem de perto factor o mais importante.
Basta ver a qualidade dos gira-discos e sistemas, ou o estado menos recomendável de muitos discos usados.

As pessoas gostam das dimensões das capas, do vasculhar nas lojas, e da excitação típica de qualquer forma de coleccionismo que se assemelha ao impulso inato que nos tornou caçadores.
Alguns também gostam do ritual, mas sobretudo é moda...hoje são poucos aqueles que não querem estar na moda.
Em qualquer terrinha no interior do país encontramos um senhor aposentado com uns ténis vermelhos tipo ronaldo, e não há bochecha ou pescoço de miúda que não tenha uma tatuagem; na moda, sim, mas sem gosto.

Tenho um amigo que colecciona vinil e nem sequer tem gira-discos; gosta das capas.

Também há os que coleccionam cassetes, e até os que coleccionam cartuchos (eu e o Mr Bojangles conhecemos um).
E até os que colecionam shellac.

Os formatos desmaterializados têm várias vantagens: podem ser adquiridos em qualquer lugar e momento, a sua portabilidade inigualável, ocupam pouco espaço e permitem uma maior fidelidade para quem se preocupa com essas coisas (a comunidade audiófila é uma "nanoria").

Além disso existe software e prestadores de serviços streaming que nos vão fazendo sugestões de acordo com as nossas escolhas e preferências, abrindo portas para um universo musical muito mais vasto.
Veja-se o caso do Roon que após escolhido um álbum nos oferece uma biografia da banda, a sua discografia e sugestões baseadas no género musical, isto com a aparência de uma revista.
Este tipo de explorador de música com uma grande componente visual é um paraíso para qualquer jovem gerado e criado na era do digital...estou a falar de amantes da música e não de formatos/objectos.



O vinil está limitado àquilo que foi editado nos décadas de 50 a 80...e cobre p.ex. os anos do Disco, um género musical para esquecer.

R

ricardo onga-ku escreveu:

Os formatos desmaterializados têm várias vantagens: podem ser adquiridos em qualquer lugar e momento, a sua portabilidade inigualável, ocupam pouco espaço e permitem uma maior fidelidade para quem se preocupa com essas coisas (a comunidade audiófila é uma "nanoria").

Além disso existe software e prestadores de serviços streaming que nos vão fazendo sugestões de acordo com as nossas escolhas e preferências, abrindo portas para um universo musical muito mais vasto.
Veja-se o caso do Roon que após escolhido um álbum nos oferece uma biografia da banda, a sua discografia e sugestões baseadas no género musical, isto com a aparência de uma revista.
Este tipo de explorador de música com uma grande componente visual é um paraíso para qualquer jovem gerado e criado na era do digital...estou a falar de amantes da música e não de formatos/objectos.


R

Exacto!! Bye Bye CD...

gorogoro escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Os formatos desmaterializados têm várias vantagens: podem ser adquiridos em qualquer lugar e momento, a sua portabilidade inigualável, ocupam pouco espaço e permitem uma maior fidelidade para quem se preocupa com essas coisas (a comunidade audiófila é uma "nanoria").

Além disso existe software e prestadores de serviços streaming que nos vão fazendo sugestões de acordo com as nossas escolhas e preferências, abrindo portas para um universo musical muito mais vasto.
Veja-se o caso do Roon que após escolhido um álbum nos oferece uma biografia da banda, a sua discografia e sugestões baseadas no género musical, isto com a aparência de uma revista.
Este tipo de explorador de música com uma grande componente visual é um paraíso para qualquer jovem gerado e criado na era do digital...estou a falar de amantes da música e não de formatos/objectos.


R

Exacto!! Bye Bye CD...

Acho que o CD vai ser vendido e mesmo fabricado por muitos mais anos mas irá perder progressivamente relevância como suporte de música.
A sua produção é barata e a rede de distribuição é muito variada (supermercados, bombas de gasolina, correios, etc.) o que facilita a sobrevivência; e além disso qualquer pessoa pode reproduzir música a partir de um CD.

Eu continuo a comprá-los mas transfiro logo o conteúdo para HDD...no final aquilo que me interessa é a música, embora por vezes sinta falta do livrinho.

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

"The Recording Industry Association of America (RIAA) announced in September that vinyl record shipments increased 52 percent to $222 million for the first half of 2015."

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

https://www.riaa.com/facts/

Sem pretender retirar o mérito a quem o tem, não me parece que "shipments" e vendas sejam a mesma coisa. O número referido tem certamente a ver com a produção de um periodo. (Produção e Vendas seriam a mesma coisa se não existissem largas quantidades de wholesale/stocks).

De qualquer das formas, trata-se de um indicador relevante que expressa bem a crescente demanda pelo vinil e que explica o aparecimento de novos fabricantes, maquinaria, etc.

Divergências "clubísticas" á parte, ainda bem que existem diferentes formatos e opções, restando a cada um escolher a(s) que mais lhe agrada(m).

Abraço

Mister W escreveu:

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

"The Recording Industry Association of America (RIAA) announced in September that vinyl record shipments increased 52 percent to $222 million for the first half of 2015."

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

https://www.riaa.com/facts/

Sem pretender retirar o mérito a quem o tem, não me parece que "shipments" e vendas sejam a mesma coisa. O número referido tem certamente a ver com a produção de um periodo. (Produção e Vendas seriam a mesma coisa se não existissem largas quantidades de wholesale/stocks).

De qualquer das formas, trata-se de um indicador relevante que expressa bem a crescente demanda pelo vinil e que explica o aparecimento de novos fabricantes, maquinaria, etc.

Divergências "clubísticas" á parte, ainda bem que existem diferentes formatos e opções, restando a cada um escolher a(s) que mais lhe agrada(m).

Abraço

Julgo que para eles "shipments" representam vendas efectivamente realizadas , produto fora do armazem.
E é claro que a estatistica da RIAA se deve referir apenas á produção nos USA.

Milton escreveu:

Mister W escreveu:

Milton escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

A retoma do vinil também não é assim tão significativa como a pintam...será que o volume de vendas alguma vez recuperará para valores próximo dos 100 milhões de U$D?

"The Recording Industry Association of America (RIAA) announced in September that vinyl record shipments increased 52 percent to $222 million for the first half of 2015."

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

https://www.riaa.com/facts/

Sem pretender retirar o mérito a quem o tem, não me parece que "shipments" e vendas sejam a mesma coisa. O número referido tem certamente a ver com a produção de um periodo. (Produção e Vendas seriam a mesma coisa se não existissem largas quantidades de wholesale/stocks).

De qualquer das formas, trata-se de um indicador relevante que expressa bem a crescente demanda pelo vinil e que explica o aparecimento de novos fabricantes, maquinaria, etc.

Divergências "clubísticas" á parte, ainda bem que existem diferentes formatos e opções, restando a cada um escolher a(s) que mais lhe agrada(m).

Abraço

Julgo que para eles "shipments" representam vendas efectivamente realizadas , produto fora do armazem.
E é claro que a estatistica da RIAA se deve referir apenas á produção nos USA.

Não me referia aos stocks dos fabricantes mas ao produto (quer pré-pago como em regime de wholesale) espalhado pelos revendedores.

ricardo onga-ku escreveu:

Eu acho, sinceramente, que não tem a ver com o som, ou que o som não é de longe nem de perto factor o mais importante.

Se não é, anda lá muito perto ou em paralelo com muitas outras razões.

Basta ir a um audio-show e ouvir a diferença.

ricardo onga-ku escreveu:

gorogoro escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Os formatos desmaterializados têm várias vantagens: podem ser adquiridos em qualquer lugar e momento, a sua portabilidade inigualável, ocupam pouco espaço e permitem uma maior fidelidade para quem se preocupa com essas coisas (a comunidade audiófila é uma "nanoria").

Além disso existe software e prestadores de serviços streaming que nos vão fazendo sugestões de acordo com as nossas escolhas e preferências, abrindo portas para um universo musical muito mais vasto.
Veja-se o caso do Roon que após escolhido um álbum nos oferece uma biografia da banda, a sua discografia e sugestões baseadas no género musical, isto com a aparência de uma revista.
Este tipo de explorador de música com uma grande componente visual é um paraíso para qualquer jovem gerado e criado na era do digital...estou a falar de amantes da música e não de formatos/objectos.


R

Exacto!! Bye Bye CD...

Acho que o CD vai ser vendido e mesmo fabricado por muitos mais anos mas irá perder progressivamente relevância como suporte de música.
A sua produção é barata e a rede de distribuição é muito variada (supermercados, bombas de gasolina, correios, etc.) o que facilita a sobrevivência; e além disso qualquer pessoa pode reproduzir música a partir de um CD.

Eu continuo a comprá-los mas transfiro logo o conteúdo para HDD...no final aquilo que me interessa é a música, embora por vezes sinta falta do livrinho.

Lá está eu faço o mesmo com coisas que nao existem em vinil. Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Quanto ao aumento de vendas do vinil também acho que é apenas uma moda.. Como todas as modas ela vai e vem...

gorogoro escreveu:

Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Mas os HDD têm um tempo de vida útil, não têm?

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Mas os HDD têm um tempo de vida útil, não têm?

Existem backups! Porquê o CD é eterno?

gorogoro escreveu:

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Mas os HDD têm um tempo de vida útil, não têm?

Existem backups! Porquê o CD é eterno?

Penso que dura mais.
No entanto, tens a certeza que a leitura com ligação externa de dac,s e cabos será preferível a um mediano leitor de cd convencional?

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Mas os HDD têm um tempo de vida útil, não têm?

Existem backups! Porquê o CD é eterno?

Penso que dura mais.
No entanto, tens a certeza que a leitura com ligação externa de dac,s e cabos será preferível a um mediano leitor de cd convencional?

Depende da leitura, da ligação e do DAC, e também do mediano leitor de CD.

ricardo onga-ku escreveu:

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Pierre escreveu:

gorogoro escreveu:

Copio para HDD e arrumo o CD. O CD é apenas um meio para atingir o fim sendo 'descartado' logo de seguida...

Mas os HDD têm um tempo de vida útil, não têm?

Existem backups! Porquê o CD é eterno?

Penso que dura mais.
No entanto, tens a certeza que a leitura com ligação externa de dac,s e cabos será preferível a um mediano leitor de cd convencional?

Depende da leitura, da ligação e do DAC, e também do mediano leitor de CD.

Será tão significativa a melhoria num arsenal de bom material HDD, processador, dac, cabos... para o tal mediano Marantz cd 67 ou Cambridge 650 C ?